Navegando por Autor "Oliveira, Fábio Celso de"
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Item Estimativa da radiação fotossinteticamente ativa para as bacias dos rios Doce, São Mateus e Jequitinhonha(Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-30) Oliveira, Fábio Celso de; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Steidle Neto, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706227Z1; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/5245999513035387; Silva, Mariano Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704488J0; Hamakawa, Paulo JoséA radiação fotossinteticamente ativa (RFA) é uma fração da radiação solar global (Rg) de grande interesse para diferentes áreas relacionadas à fisiologia vegetal e às ciências agrárias, pois está diretamente associada à produção de biomassa, à morfologia vegetal e ao crescimento de plantas; sendo também essencial em estudos ecológicos e no cálculo da área foliar do dossel vegetativo de culturas. Apesar da sua importância, a RFA não é uma variável frequentemente medida nas estações meteorológicas convencionais e automáticas. Para superar a falta de dados desta variável climática, vários pesquisadores propuseram modelos capazes de estimar a RFA com base na sua relação com a Rg. Neste trabalho, foi realizada a modelagem da RFA em função da Rg, a partir de dados medidos durante os anos de 2005 e 2006, em regiões das bacias dos rios Doce, São Mateus e Jequitinhonha, pertencentes aos estados de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo, respectivamente, considerando- se as variabilidades sazonal (períodos chuvosos e secos), inter anual e espacial. Adicionalmente, os modelos de estimativa gerados foram validados utilizando-se séries históricas referentes ao ano de 2007 para cada localidade estudada. Os dados utilizados nesta pesquisa foram obtidos em 18 estações meteorológicas automáticas pertencentes às empresas florestais CENIBRA e FIBRIA durante o período de 01 de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2007. Na caracterização dos períodos chuvosos, considerou-se os quatro meses (novembro, dezembro, janeiro e fevereiro) ao longo do ano com os maiores valores acumulados de precipitação pluvial enquanto que no período seco foram utilizados os quatro meses (maio, junho, julho e agosto) de precipitação pluvial menos elevada. A avaliação dos desvios dos valores de RFA estimados em relação aos medidos foi efetuada por meio de erros estatísticos (média dos erros de estimativa, erro padrão de estimativa, raiz quadrada da média dos erros ao quadrado, índice de concordância de Wilmott). Com o auxílio do programa computacional ArcMap foram feitas espacializações dos resultados. Os coeficientes de determinação mínimo (93%) e máximo (99%) demonstraram que os valores da RFA estão bem correlacionados com valores da Rg. Em termos percentuais, a relação RFA/Rg no período anual variou de 45% a 48% com média de 46%, e de 43% a 50% com média de 47% para as estações meteorológicas das empresas CENIBRA e FIBRIA, respectivamente. Os resultados obtidos pelos modelos com partição sazonal foram ligeiramente melhores do que os modelos de partição anual. A relação RFA/Rg variou com a precipitação ao longo dos anos e, de maneira geral, constatou-se que as relações apresentaram tendências de serem superiores nos períodos chuvosos comparativamente aos períodos secos. Com base na variabilidade espacial, concluiu-se que os valores determinados neste estudo têm aplicabilidade somente para as localidades estudadas.