Navegando por Autor "Nunes, Renato Moreira"
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Item Avaliação da qualidade proteica de diferentes cultivares de soja e farinha mista de soja e milho e análise proteômica da soja(Universidade Federal de Viçosa, 2011-11-29) Nunes, Renato Moreira; Martino, Hércia Stampini Duarte; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796577J7; Moreira, Maurílio Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796105P2; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781285J6; http://lattes.cnpq.br/7323139750608543; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Mendes, Ana Paula Carlos Cândido; http://lattes.cnpq.br/5700328749158621; Piovesan, Newton Deniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400U5; Oliveira, Leandro Licursi de; http://lattes.cnpq.br/0578231392218162A soja (Glycine max (L.) Merrill) é uma leguminosa com participação importante na alimentação humana. O melhoramento genético tem desenvolvido novos cultivares com modificações nas frações protéica e lipídica do grão, gerando a necessidade de estudos para avaliar a concentração de nutrientes e valor biológico desses cultivares. Neste estudo avaliaram-se a composição centesimal, valor biológico, o perfil aminoacídico, e a qualidade nutricional de cinco cultivares de soja isolados e em associação ao milho (farinha mista). Foi realizada também a análise da expressão diferencial de proteínas por eletroforese bidimensional dos cinco cultivares de soja utilizados (CD 201, CD 2013 PTA, Monarca, CS 3033PTA e UFVTN105AP) além do cultivar BARC-8. A qualidade protéica foi avaliada em ratos machos Wistar, distribuídos ao acaso em 11 grupos (n=6), durante 14 dias. Os dois grupos testes receberam dietas à base de farinhas de soja misturadas ou não com farinha de milho tratadas a 150o C por 30 minutos. Um grupo controle recebeu dieta livre de nitrogênio e outro grupo de referência, recebeu dieta à base de caseína. Avaliaram-se: ganho de peso (GP), consumo alimentar (CA), coeficiente de eficiência alimentar (CEA), razão da eficiência protéica (PER), razão protéica líquida (NPR), digestibilidade verdadeira (DV) e escore químico corrigido pela digestibilidade (PDCAAS). O perfil aminoacídico das farinhas de soja integral apresentou-se limitante para cistina e metionina, apenas no cultivar Monarca pelo padrão da FAO/WHO de recomendação nutricional. Não houve diferença entre o consumo alimentar dos animais, no entanto, os valores CEA, PER, NPR, DV e o PDCAAS tanto dos animais alimentados com soja quando da mistura soja e milho foi menor que o padrão caseína (p>0,05), indicando que as farinhas não foram adequadas para promover o crescimento e o desenvolvimento dos animais mesmo quando o escore calculado foi adequado. Apesar do melhoramento genético ter proporcionado um aumento dos teores de proteína não se pode afirmar que proporcionou um equilíbrio qualitativo dos aminoácidos essenciais. Outros fatores como a digestibilidade e a biodisponibilidade das proteínas podem ter interferido na avaliação da qualidade protéica. A análise diferencial das proteínas presentes nos grãos de soja por eletroforese bidimensional revelou entre 650 e 1900 spots sendo que destes em média 18 apresentaram diferenças em sua expressão. A análise dos perfis eletroforéticos indica que o ganho de proteínas modificou principalmente a expressão das proteínas de reservas, e que a fração protéica em uma soja de alto teor não é igual a outra de teor normal.Item Índice glicêmico de formulados contendo maltodextrina e a associação de sacarose com maltodextrina e seus efeitos sobre a ingestão alimentar em ratos e humanos eutróficos(Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-14) Nunes, Renato Moreira; Monteiro, Josefina Bressan Resende; http://lattes.cnpq.br/7323139750608543O índice glicêmico tem sido usado como coadjuvante da escolha de alimentos para indivíduos diabéticos e obesos, existindo muitas controvérsias a respeito de seus valores e da forma de cálculo do mesmo. O uso de adoçantes de baixa caloria também tem sido preconizado para diabéticos e obesos, no entanto, há controvérsias em relação aos seus efeitos sobre a fome e saciedade e manutenção do peso corporal. A maltodextrina, que é um carboidrato comumente presente em preparações que contêm adoçantes, apresenta o maior valor de índice glicêmico encontrado, o que poderia afetar não só o pico de glicose plasmática, como aumentar a fome e diminuir a saciedade. A sacarose, no entanto, não apresenta estas mesmas características e tem sido excluída da alimentação como a grande vilã do consumo alimentar atual. O presente trabalho estudou as relações existentes entre o índice glicêmico e o consumo alimentar de maltodextrina e sacarose mais maltodextrina com a ingestão alimentar e a fome e saciedade em ratos de peso normal e ratos induzidos à obesidade e em indivíduos eutróficos, por meio da ingestão alimentar de dois formulados nutricionalmente completos contendo como fonte de carboidratos no primeiro, 98% de maltodextrina e no segundo, 46,53% de sacarose e 53% de maltodextrina. Realizou-se para o controle da ingestão alimentar, registro alimentar de 24 h para humanos e pesagem de alimentos consumidos em 24 h por ratos. As relações de fome e saciedade em humanos foram determinadas usando-se a escala de analogias visuais. Foram encontrados valores de índice glicêmico (IG) para ratos de peso normal de 87,47 e 73,74 e para os ratos induzidos à obesidade de 97,52 e 50,28 para o primeiro e segundo formulados, respectivamente, sendo que no segundo grupo os valores do IG foram estatisticamente diferentes (p<0,05). Em contrapartida em humanos foram encontrados valores de 146 para maltodextrina e de 83 para a sacarose mais maltodextrina sem diferenças estatísticas (p<0,05). Concluí-se que a ração alimentar pode influenciar o valor do índice glicêmico de ratos e que a mistura de sacarose mais maltodextrina não reflete necessariamente os valores proporcionais destes carboidratos no formulado. O índice glicêmico do formulado contendo maltodextrina e contendo sacarose mais maltodextrina em ratos de peso normal e em humanos não são estatisticamente diferentes intragrupos, o que não reflete uma boa correlação com os valores encontrados em ratos do grupo induzido á obesidade. Não houve relação direta entre o índice glicêmico e o consumo alimentar em ratos e humanos, nem influência na sensação de fome e saciedade em humanos. Desta forma parece haver uma tendência de equidade entre a sacarose e maltodextrina para seu valor de índice glicêmico, no entanto as dificuldades metodológicas de determinação do índice glicêmico e as inúmeras variáveis relacionadas a este, o tornam indicado apenas como parâmetro auxiliar na escolha de alimentos para compor a dieta alimentar de indivíduos diabéticos e obesos.