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Item Acúmulo de matéria seca e nutrientes em soja, como variável do potencial produtivo(Revista Ceres, 2013-06-25) Kurihara, Carlos Hissao; Venegas, Víctor Hugo Alvarez; Neves, Júlio César Lima; Novais, Roberto Ferreira deO critério atualmente adotado para a indicação de adubação da soja, embasado no estabelecimento de níveis críticos, tem permitido a obtenção de produtividades médias em torno de 3.600 kg ha-1. Contudo, para a obtenção de produtividades mais elevadas e econômicas, sem prejuízos ao equilíbrio ambiental, deve-se visar à definição de modelos quantitativos que permitam estimar a demanda por nutrientes, em função do potencial de produção almejado. Modelos desta natureza vêm sendo estabelecidos no Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa, para o desenvolvimento de sistemas de recomendação de corretivos e fertilizantes, denominados genericamente de FERTCALC® e NUTRICALC®. A partir de um banco de dados, formado pelo monitoramento nutricional de lavouras comerciais em Mato Grosso do Sul, foram estabelecidos modelos matemáticos para a estimativa da demanda nutricional, em função da produtividade e do acúmulo de nutrientes no terceiro trifólio com pecíolo, ou, então, do coeficiente de utilização biológica (CUB). Demonstrou-se que, para uma dada produtividade, o produto da matéria seca da folha índice com os teores de nutrientes, considerados como suficientes para a cultura, resulta no conteúdo nutricional desta, que, por sua vez, apresenta relação com o conteúdo nutricional no caule, folhas, vagens e nos grãos. A quantidade de nutrientes imobilizada na planta de soja também pode ser calculada a partir do quociente entre a produção de grãos e de matéria seca de parte aérea e os valores de CUB estabelecidos. Os métodos propostos permitem estimativa de valores próximos da demanda nutricional pela soja.Item Avaliação da resistência de cultivares de soja (Glycine max (L.) Merrill) inoculados com diferentes isolados de Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis, causador do cancro-da-haste, pelo uso da estratificação(Revista Ceres, 1996-11) Oliveira, Mauro Wagner de; Sediyama, Carlos Sigueyuki; Novais, Roberto Ferreira de; Sediyama, TuneoEstudou-se o comportamento de nove cultivares de soja em relação a 13 isolados de Diaporthe phaseolorum f.sp. meridionalis, em condições de casa de vegetação adaptada com nebulizadores, no período de setembro a novembro de 1993. Avaliou-se a reação dos cultivares aos isolados por meio da inoculação artificial do patógeno, utilizando a técnica do palito colonizado com micélio do fungo. Foram avaliadas, as características vigor da planta e extensão da lesão, por meio da analise de agrupamento de cultivares e de isolados, em que se estimou a soma de quadrados para a interação entre cultivares e pares de isolados e vice-versa; posteriormente foram agrupados aqueles isolados e os cultivares cuja interação foi não-significativa, empregando a estratificação. O estudo permitiu concluir que existe variabilidade entre os cultivares de soja e entre os isolados de Diaporthe phaseolorum f.sp. meridionalis; e isso ficou mais evidente a partir dos 30 dias de inoculação das plântulas, quando se verificou com mais segurança os cultivares resistentes e 03 suscetíveis e 03 isolados com maior c menor virulência.Item Biomarcadores derivados de planta e de microrganismos em solos de tabuleiros costeiros cultivados com eucalipto e acácia(Ciência Florestal, 2012-10) Pegoraro, Rodinei Facco; Silva, Ivo Ribeiro da; Novais, Roberto Ferreira de; Barros, Nairam Felix de; Fonseca, SebastiãoAlterações no sistema de manejo pelo cultivo de diferentes povoamentos florestais e a utilização de rotação de culturas podem levar a alterações na qualidade da matéria orgânica do solo (MOS) e deposição de resíduos vegetais. O presente estudo avaliou o estádio de decomposição e a contribuição de compostos de origem vegetal e microbiana para a MOS por meio de biomarcadores, tais como: fenóis derivados de lignina, carboidratos e aminoaçúcares em monocultivos do Eucalyptus urograndis (clone do Eucalyptus urophylla S. T. Blake x Eucalyptus grandis W. Hill ex Spreng) de ciclo curto (sete anos), sistemas de cultivo de rotação de acácia (Acacia mangium Willd.) após monocultivo de eucalipto, monocultivo de eucalipto de ciclo longo (24 anos) e mata nativa (Mata Atlântica) como condição original de solo do litoral Norte do Espírito do Santo. Para tanto, foram estimados nas amostras de solo e serapilheira os teores de C orgânico total (COT), N total (NT), teores de fenóis derivados de lignina (VSC), carboidratos e aminoaçúcares derivados da atividade microbiana no solo e, as relações ácidos e aldeídos dos grupamentos vanilil ((Ac/Al)Vanilil) e siringil ((Ac/Al)Siringil) da lignina, relação hexoses/pentoses (H/P) dos carboidratos e, relações glucosamina/ácido murâmico (Gluc/Mur.) e glucosamina/galactosamina (Gluc/Gal) dos aminoaçúcares. Os resultados indicaram que na serapilheira do monocultivo de eucalipto de ciclo curto houve maior deposição da matéria seca, teor de lignina (VSC) e carboidratos, relação C/N e VSC/N; Semelhante proporção de resíduos grossos, resíduos finos e teor de C e, menor teor de N, comparado àquela sob rotação de acácia. No solo, o cultivo de acácia aumentou os teores de C, N e carboidratos, aumentou a relação ácido/aldeído do grupamento vanilil da lignina e a relação glucosamina/ácido murâmico dos aminoaçúcares derivados da atividade microbiana. O aumento do tempo de cultivo do eucalipto (24 anos) incrementou o teor de C e reduziu a relação VSC/N na MOS em comparação ao monocultivo de eucalipto de ciclo curto, e apresentou teor de C e N inferiores àqueles observados no solo de acácia e mata nativa. A menor relação ácidos/ aldeídos (Ac/Al) dos fenóis derivados de lignina no solo cultivado com eucalipto (de curto e longo ciclo) indica que a MOS encontra-se em estádio menos avançado de decomposição do que no solo cultivado com acácia, e naquele de mata nativa. Nos solos de acácia, seguido por aquele de eucalipto, a maior relação glucosamina/ácido murâmico sugere maior participação de fungos na comunidade microbiana, enquanto nas áreas de mata nativa e eucalipto de ciclo longo há mais abundância de compostos derivados de bactérias. Neste sentido, observou-se a recuperação na qualidade do solo cultivado com eucalipto de ciclo longo e rotacionado com acácia em relação ao monocultivo de eucalipto de ciclo curto.Item Características químicas do solo em diferentes distâncias do tronco de eucalipto e em diferentes profundidades(Revista Árvore, 2009-06-23) Barros, Nairam Félix de; Faria, Geraldo Erli de; Novais, Roberto Ferreira de; Silva, Ivo Ribeiro daO conhecimento das variações espaciais verificadas em plantações de eucalipto é importante para o estabelecimento de critérios de amostragem de solo e recomendação de fertilizantes. Este trabalho, desenvolvido na região litorânea do Espírito Santo, teve por objetivo determinar a variação de características químicas do solo em diferentes distâncias do tronco de eucalipto de povoamentos com 31, 54 e 84 meses de idade. Amostras de solo foram coletadas ao redor do tronco da árvore de DAP (diâmetro a 1,30 m de altura) médio e nas distâncias de 30, 60, 90, 120 e 150 cm, na direção da linha de plantio e da entrelinha, nas camadas de 0-10, 10-20 e 20-40 cm de profundidade, em cada parcela, num total de seis por povoamento. Nessas amostras foram analisados: pH em água (1:2,5), P e K disponíveis (Mehlich-1), Al, Ca e Mg trocáveis (KCl 1 mol L^-1). Os resultados indicaram variações nas características químicas do solo com a distância do tronco de eucalipto. Os teores de P, K, Ca^2+ e Al^3+ diminuíram com a distância desse tronco nas três idades avaliadas, e os valores de pH aumentam com a distância do eucalipto aos 31 e 84 meses, assim como os teores de Mg^2+ em relação ao eucalipto com 31 meses, na direção da linha e da entrelinha. As características químicas do solo obtidas na linha e entrelinha do eucalipto aos 84 meses foram mais semelhantes, exceto Ca^2+. Maiores valores de pH, P, K, Ca^2+ e Mg^2+ ocorreram na camada superficial.Item Crescimento de cultivares de soja em condições de baixa disponibilidade de manganês no solo. II- Concentração e alocação do manganês(Revista Ceres, 1997-01) Oliveira, Mauro Wagner de; Sediyama, Carlos Sigueyuki; Novais, Roberto Ferreira de; Sediyama, TuneoEstudaram-se diferenças de concentração, acúmulo e alocação do Mn entre cultivares de soja crescendo em condições de baixa disponibilidade desse micronutriente no solo.Verif1cou-se que os cultivares em estudo, para uma mesma concentração de Mn na parte aérea, apresentaram comportamento diferenciado quanto a sintomas de deficiência e queda na produção de matéria seca.. Os cultivares puderam ser reunidos em três grupos, de acordo com o acúmulo percentual de Mn no caule + pecíolos, em relação ao acúmulo total de Mn na matéria seca da parte aérea: menor que 11%, entre 13 e 15,5% e, maior que 16%. Maior alocação de Mn nas folhas amenizou a maior sensibilidade à deficiência desse elemento nos cultivares tidos como sensíveis. Por outro lado, em cultivares considerados tolerantes à deficiência de Mn, a alocação desse micronutriente nocaule + pecíolos não contribuiu para caracterizá-los como menos sensíveis à deficiência desse elemento.Item Efeito da localizaçao de adubos fosfatados sobre o crescimento de plantas de milho(Revista Ceres, 2005-07-05) Martins, André Guarçoni; Alvarez V., Victor Hugo; Novais, Roberto Ferreira de; Galvão, João Carlos Cardoso; Silva, Alexandre Paiva daForam conduzidos, em casa de vegetação, dois cultivos sucessivos de milho (hibrido duplo AG 122) em amostra de solo classificado como Latossolo Amarelo distrófico, visando avaliar o efeito da localização de adubos fosfatados sobre o crescimento, absorção de P por plantas de milho e o teor de P no solodeterminado por três extratores (Mehlich-l, Bray-l e Mehlich-3). Subamostras de 3,534 dm3 de solo receberam calagem e foram colocadas em tubos de PVC com 10 cm de diâmetro e 50 cm de altura, concomitantemente à aplicação dos tratamentos, constituídos pela combinação de três doses de P (50, 100 e 200 mg/dmª de P), quatro fontes de P (fosfato de Araxá (FA), fosfato de Carolina do Norte (FNC), fosfato parcialmente acidulado (FPA) e superfosfato triplo (ST), e seis localizações de P, arranjados em fatorial parcial em blocos ao acaso. A localização do adubo fosfatado em menor volume de solo resultou em maior produção de matéria seca de milho e maior acúmulo de P, quando se utilizou a fonte solúvel (ST) e & parcialmente solúvel (FPA) nos dois cultivos, e para o FNC, apenas no segundo cultivo. O ST, nas três doses, localizado próximo à região de semeadura, foi a fonte que mais disponibilizou P para as plantas. O teor de P obtido na amostra composta (teor médio das regiões superior, mediana e inferior da coluna) apresentou maior correlação com a produção de matéria seca e com o conteúdo de P, em relação aos teores obtidos com as amostras simples (teor individual das regiões superior, mediana ou inferior da coluna). Nos tratamentos com ST, os três extratores foram equivalentes na caracterização da disponibilidade de P do solo. O extrator Bray-1 foi o que melhor caracterizou a disponibilidade de P no solo adubado com fontes naturais.Item Efeito da moagem do solo no teor de fósforo disponivel por Mehlich-1, resina em esferas e em lâmina(Revista Brasileira de Ciência do Solo, 2008-01) Rolim, Marcelo Vieira; Novais, Roberto Ferreira de; Nunes, Flancer Novais; Alvarez V., Víctor HugoA moagem intensa de amostras de solo é necessária à utilização do método da resina de troca iônica, para a determinação do P disponível, adotado em alguns laboratórios no Brasil. Como conseqüência dessa moagem, espera-se a extração de P da fração lábil do interior de agregados, aumentando o teor "disponível" e, por outro lado, aumentando a superfície específica da amostra, expondo sítios adicionais de adsorção e fixação de P. Objetivou-se com este trabalho conhecer o efeito de diferentes graus de moagem das amostras de solo sobre a eficiência de extração do Mehlich-1 e da resina na forma de esferas e de lâminas na determinação do P disponível em amostras de solo. Para isso, realizaram-se dois experimentos, um constituído por amostras superficiais de 14 solos não cultivados, nas quais foram determinados os teores de P pelos métodos: Mehlich-1, resina em esfera e resina em lâmina com amostras de solo submetidas a diferentes graus de moagem. No segundo experimento, utilizaram-se os mesmos métodos de extração em amostras de três solos, dos 14 solos utilizados no experimento anterior, adubados e cultivados com milho. Os resultados mostraram que a moagem das amostras de solo não aumentou a extração de P pelo Mehlich-1 e resina em lâmina. Todavia, para a resina em esfera, a moagem causou aumento da extração de P, principalmente para os solos adubados e cultivados. O P determinado pelos métodos correlacionou-se bem com a resposta vegetal, embora essa correlação, quando as amostras foram moídas, tenha sido inferior.Item Efeito da omissão de fósforo na absorção de nitrogênio por híbridos de milho (Zea mays, L.)(Revista Ceres, 1996-07) Novais, Roberto Ferreira de; Alves, Vera Maria Carvalho; Oliveira, Marcos F. Godoy; Barros, Nairan Felix deCom o objetivo de se verificar o efeito da omissão de fósforo na absorção de nitrogênio em milho, foi conduzido experimento em solução nutritiva com quatro híbridos, sendo: BR 201, um híbrido duplo comercial, um híbrido duplo experimental, proveniente do CNPMS, e um híbrido simples comercial. Doze dias após o transplantio os híbridos foram submetidos à omissão de fósforo na solução nutritiva por 10 dias, durante os quais as plantas foram colhidas no tempo zero e aos dois, quatro, seis e 10 dias e divididas em folhas, colmos e raízes para avaliação do peso de matéria seca, teor de nitrogênio total e nitrato. A omissão de fósforo reduziu os teores de nitrogênio total nas folhas e de nitrogênio total e de nitrato nos colmos e nas raízes, indicando que o estresse causado pela ausência de fósforo diminuiu a absorção de nitrogênio pelos quatro híbridos.Item Efeito de doses e localização de fósforo sobre o crescimento de mudas de eucalipto(Revista Ceres, 1994-11-24) Lani, João Luiz; Cárdenas, Arturo Cerezo; Neves, Júlio César Lima; Barros, Nairam Felix de; Novais, Roberto Ferreira deOcasionalmente a adubação de arranque do eucalipto é retardada por 20 ou mais dias após o plantio da muda no campo, sendo então realizada. localizando-se o fertilizante em coveta lateral ou em círculo ao redor da muda. Neste trabalho, simularam-se, em casa de vegetação, o efeito de doses (0, 75, 150, 300 e 600 mg P. kg" de solo) 'e o modo de localização de fósforo sobre o crescimento de mudas de Eucalyptus grandis. A localização consistiu na mistura de cada dose de fósforo com uma camada de solo, de 12 cm de profundidade e 1 cm de espessura, a qual ocupou um quarto (uma cloveta), dois quartos (duas covetas) ou toda a periferia interna (um círculo de 1 cm de espessura) de um vaso de PVC com 25 cm de altura e 10 cm de diâmetro. Dois tratamentos adicionais consistiram na fertilização de todo o solo do vaso ou apenas da sua metade superior. Dessa forma, tinham-se as seguintes frações de solo adubado: 0, 6, 12, 24, 50 e 100%. O crescimento das plantas, avaliado 90" dias após a semeadura, evidenciou que para menores” quantidades de fósforo a aplicação deve ser localizada para proporcionar crescimento satisfatório em altura, diâmetro e matéria seca e maior absorção de fósforo. O crescimento de raízes, particularmente de radicelas, ,foi estimulado nas regiões do 3010 onde o fósforo estava localizado.Item Efeito do método de preparo do solo, em área de reforma, nas suas características, na composição mineral e na produtividade de plantações de Eucalyptus grandis(Revista Árvore, 2003-09-09) Gatto, Alcides; Barros, Nairam Félix de; Novais, Roberto Ferreira de; Costa, Liovando Marciano da; Neves, Júlio César LimaO preparo do solo para o plantio de espécies florestais visa disponibilizar água e nutrientes para o rápido estabelecimento das mudas. Apesar de recentemente técnicas menos intensivas de preparo serem preconizadas, há situações em que o preparo mais intensivo é necessário. Neste trabalho avaliou-se o efeito de quatro métodos de preparo nas propriedades físicas e químicas do solo, na produção de biomassa e na composição mineral de plantação reformada de Eucalyptus grandis. Os tratamentos T1) queima dos resíduos da floresta anterior, destoca e subsolagem; T2) queima e destoca; T3) somente queima; e T4) cultivo mínimo (coveamento manual) foram aplicados em área anteriormente usada com plantação de eucalipto manejado por talhadia, em terceira rotação, e situada em Latossolo Vermelho distrófico no município de Santa Bárbara-MG. Aos 38 meses após o plantio, a maior produção de biomassa (81,6 t/ha) foi verificada no tratamento com maior intensidade de preparo do solo, com decréscimo significativo à medida que o preparo era menos intenso. A menor produtividade (50,4 t/ha) foi obtida com o cultivo mínimo. Entretanto, o solo deste tratamento, na época de avaliação, apresentou melhores características químicas e maior acúmulo de manta orgânica. Portanto, o coveamento foi o método de preparo que levaria à maior sustentabilidade da produção florestal, em razão da menor exportação de nutrientes.Item Estimativa de biomassa de plantios de eucalipto no Brasil(Revista Árvore, 2008-05-19) Barros, Nairam Felix de; Santana, Reynaldo Campos; Leite, Helio Garcia; Comerford, Nicholas Brian; Novais, Roberto Ferreira deO objetivo deste trabalho foi estimar a produção de biomassa de eucalipto, para diferentes regiões do Brasil. Foi avaliado o efeito de características climáticas sobre a produtividade de eucalipto utilizando-se o banco de dados do Programa de Pesquisa em Solos e Nutrição de Eucalipto do Departamento de Solos – UFV. Características climáticas e idade do povoamento foram importantes para obtenção do modelo. Houve variação na produção estimada de biomassa entre regiões, sendo a maior produtividade três vezes superior à menor. A produção de biomassa foi menor nas regiões com menor disponibilidade de água. A proporção de copa em relação ao tronco reduziu com a idade da plantação, de maneira acentuada até à idade de 3,6 anos, e de maneira mais lenta a partir desta idade.Item Estoque de carbono na biomassa de plantações de eucalipto na região centro-leste do estado de Minas Gerais(Revista Árvore, 2011-04-20) Barros, Nairam Félix de; Gatto, Alcides; Novais, Roberto Ferreira de; Silva, Ivo Ribeiro da; Leite, Hélio Garcia; Villani, Ecila Mercês de AlbuquerqueOs ecossistemas florestais representam alternativa viável para mitigar o aumento da concentração de CO2 na atmosfera, via fixação do carbono (C) pelas árvores e seu armazenamento na biomassa e no solo, mas tais informações são escassas. Este trabalho teve como objetivo avaliar a produção de matéria seca da parte aérea, de raízes e da manta orgânica depositada sobre o solo e o estoque de C de árvores em plantações de eucalipto com diferentes idades na região Centro-Leste do Estado de Minas Gerais, abrangendo cinco regiões: Cocais (CO), Rio Doce (RD), Sabinópolis (SA), Santa Bárbara (SB) e Virginópolis (VI). Quanto à produção de matéria seca, a região mais produtiva, aos 84 meses de idade, foi SA, com 32,80 t ha^-1 ano^-1 de parte aérea e raízes, decrescendo nos anos seguintes até atingir 31,18 t ha^-1 ano^-1 aos 120 meses de idade. Para essa mesma comparação, nas regiões de RD e SB observaram-se produtividades de 29,92 e 29,70 t ha^-1 ano^-1 aos 84 meses e 21,09 e 25,21 t ha^-1 ano^-1 aos 120 meses de idade, respectivamente. Constatou-se que a estabilização da produtividade ocorreu após 96 meses de idade em SA e aos 84 meses para as regiões de RD e SB. No tocante às regiões de CO e VI, a produtividade e o estoque de C médio anuais mantiveram taxas crescentes até 120 meses de idade, indicando que a maior produtividade ocorre em idades mais avançadas. A produtividade e o estoque de C médio dessas plantações foram, respectivamente, de 26,96 t ha^-1 ano^-1 de biomassa e 13,64 t ha^-1 ano^-1 de C.Item Estoques de carbono e nitrogênio em argissolo submetido ao monocultivo de Eucalyptus urograndis e em rotação com Acacia mangium(Ciência Florestal, 2014-10) Pegoraro, Rodinei Facco; Silva, Ivo Ribeiro da; Novais, Roberto Ferreira de; Barros, Nairam Felix de; Cantarutti, Reinaldo Bertola; Fonseca, SebastiãoA busca de sistemas sustentáveis de manejo do solo tem levado pesquisadores a desenvolverem novas técnicas de cultivo. Dentre elas, destacam-se no Brasil estudos realizados com espécies florestais capazes de fixar N2 atmosférico e aumentar o estoque de C e N em frações lábeis e estáveis da matéria orgânica do solo (MOS). O presente estudo teve por objetivo avaliar as alterações nos estoques de C e N em frações das substâncias húmicas, da fração leve da MOS e da matéria microbiana em solos cultivados com Eucalyptus urograndis em rotação curta, eucalipto em rotação longa e povoamentos de Acacia mangium que sucederam plantios de eucalipto em rotação curta, tendo como referência o solo de floresta nativa (Mata Atlântica) adjacente. Foram quantificados os estoques de C orgânico total e N total (COT e NT), nas frações das substâncias húmicas (fração ácido fúlvico-AF, fração ácido húmico-AH e fração humina-H), C e N da fração leve da MOS (C-MOL e N-MOL) e estoque de C e N da matéria microbiana (C-BM e N-BM). Os resultados indicaram que o cultivo do eucalipto em rotação curta apresentou menores estoques de COT e NT, nas frações das substâncias húmicas e, de N na matéria microbiana em comparação ao solo sob rotação com Acacia mangium. O cultivo de Acacia mangium e o aumento do tempo da rotação do eucalipto incrementaram os estoques de C e N da maioria das frações lábeis (C-MOL, N-MOL e C-BM) e estáveis (C e N nas substâncias húmicas), indicando tendência de recuperação dos seus estoques para valores próximos daqueles originais (mata nativa), sendo superiores aos estoques obtidos na área de eucalipto em rotação curta.Item Estoques de carbono e nitrogênio em frações da matéria orgânica de solos cultivados com eucalipto nos sistemas convencional e fertirrigado(Ciência Rural, 2010-02) Pegoraro, Rodinei Facco; Silva, Ivo Ribeiro da; Novais, Roberto Ferreira de; Barros, Nairam Felix de; Fonseca, SebastiãoO presente estudo teve o objetivo de avaliar os estoques de C e N nas frações lábeis e estáveis da MOS e da biomassa microbiana em resposta ao cultivo florestal com o uso de fertirrigação quando comparado ao cultivo convencional. Para tanto, duas áreas cultivadas com eucalipto num mesmo solo (Argissolo Amarelo), mas com manejos fertirrigado e convencional foram amostradas nas camadas de 0-10, 10-20, 20-40, 40-60 e 60-100cm de profundidade na linha e entrelinha de cultivo. A amostragem da entrelinha foi justificada pelo enleiramento e enterro de resíduos vegetais provenientes da colheita do cultivo anterior na entrelinha do cultivo atual. No final do ciclo de cultivo do eucalipto (sete anos), a deposição de serapilheira e os estoques de C e N na maioria das frações lábeis e estáveis da MOS foram maiores no sistema fertirrigado, com incremento de 50,34t ha -1 de C total (COT) e 5,62t ha -1 de N total (NT), na camada de 0- 100cm de profundidade, em comparação àqueles do sistema convencional. O solo da entrelinha de plantio, principalmente no sistema fertirrigado, apresentou maior estoque de C e N total e C nas frações das substâncias húmicas e na fração leve da MOS que no solo da linha de plantio, possivelmente em virtude da maior deposição e incorporação de resíduos vegetais do ciclo anterior na entrelinha do cultivo atual. A intensificação do manejo de florestas comerciais de eucalipto com o uso de fertirrigação possibilita aumentar a deposição de resíduos vegetais e sequestrar mais C e N, tanto em frações estáveis, quanto em frações mais lábeis da MOS, especialmente nas camadas de solo de até 40cm de profundidade.Item Estoques de carbono e nitrogênio nas frações da matéria orgânica em argissolo sob eucalipto e pastagem(Ciência Florestal, 2011-04) Pegoraro, Rodinei Facco; Silva, Ivo Ribeiro da; Novais, Roberto Ferreira de; Barros, Nairam Felix de; Fonseca, Sebastião; Dambroz, Carlos SilvaO cultivo de florestas plantadas de eucalipto em áreas de pastagem tem propiciado alterações no estoque de C e N no solo, em especial pelas diferentes características de cada planta e manejo dos resíduos vegetais; o eucalipto pode localizar maior estoque de C e N originário de resíduos da parte aérea na camada superficial do solo, e aumentar a relação C/N dos resíduos vegetais em decomposição. Tais diferenças podem causar redução no estoque de C e N nas frações químicas, físicas e biológicas do solo, tanto nas frações mais lábeis, quanto nas mais recalcitrantes. Este trabalho teve como objetivo avaliar os estoques de C orgânico total (COT) e N total (NT), estoque de C e N nas substâncias húmicas (ácidos fúlvicos, húmicos e húminas), fração leve (C-MOL e N-MOL) e biomassa microbiana (C-BM e N-BM) em amostras de solos coletadas nas camadas de 0-0,10, 0,10-0,20, 0,20-0,40, 0,40-0,60 e 0,60-1,00 m de profundidade, na linha (EL) e entrelinha (EEL) do solo sob cultivo de eucalipto na quarta rotação com seis anos de idade, e em área de pastagem cultivada com brachiaria (P). O estoque de carbono orgânico total e de carbono na fração leve do solo nas primeiras camadas do solo (até 0,60 m) foi superior na entrelinha do eucalipto em comparação àquele cultivado com pastagem e na linha de cultivo do eucalipto, possivelmente favorecido pela incorporação de resíduos da colheita do ciclo anterior de eucalipto na atual entrelinha. Por meio da determinação da abundância natural de 13C na camada de 0-0,20m de solo verificou-se que 29 e 37% do carbono presente na matéria orgânica do solo (MOS) após 28 anos de cultivo derivaram do eucalipto (planta C3), respectivamente, na linha e entrelinha, o que correspondeu à taxa de ciclagem média da MOS nesse solo de 1,04% (linha) e 1,32% (entrelinha) ao ano. No solo da entrelinha, observou-se que o C-C3 proveniente do eucalipto incrementou o estoque de C orgânico do solo, mesmo com a substituição do C-C4 proveniente da pastagem, após 28 anos de cultivo do eucalipto. Para o nitrogênio nas substâncias húmicas, verificou-se estoques semelhantes entre o solo da entrelinha do eucalipto e o de pastagem, e superior ao do solo da linha do eucalipto, até 1 m de profundidade. O solo de eucalipto (EL e EEL) teve estoques de C e N na biomassa microbiana semelhante àquele cultivado com pastagem.Item Faixas de suficiência para teores foliares de nutrientes em algodão e em soja, definidas em função de índices DRIS(Revista Ceres, 2013-04-10) Kurihara, Carlos Hissao; Venegas, Víctor Hugo Alvarez; Neves, Júlio César Lima; Novais, Roberto Ferreira de; Staut, Luiz AlbertoA diagnose dos estados nutricionais do algodoeiro e da soja, pelo método de níveis críticos, tem-se embasado em faixas de suficiência estabelecidas há muitos anos, com pequenas adequações no período. Contudo, considerando-se que os teores foliares podem variar, dentre outros fatores, em função do tipo de amostra coletada e do potencial produtivo da cultura, torna-se importante a definição de valores de referência regionais. Este trabalho teve como objetivo estabelecer os teores adequados de nutrientes para algodoeiro e soja, por meio do ajuste de modelos de regressão para o teor foliar em função do índice de equilíbrio nutricional definido pelo Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS). Utilizou-se um banco de dados, constituído das produtividades e dos teores de nutrientes em amostras foliares de ambas as espécies, coletadas em talhões de lavouras comerciais e em parcelas experimentais, em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Foram obtidas faixas de suficiência para as folhas índice de algodoeiro (quinta folha totalmente formada, a partir do ápice) e de soja (terceiro trifólio sem e com pecíolo), com amplitude menor do que aquela estabelecida na literatura para estas culturas. Especificamente, para a soja, confirmou-se a existência de diferenças nos valores de referência em função do tipo de folha índice amostrado. Amostras de folha índice sem pecíolo produzem teores significativamente maiores de N, P, B, Fe, Mn e Zn e menores de K, em relação aos das amostras com pecíolo. A desconsideração do modo de amostragem pode induzir a falsos diagnósticos de deficiências ou excessos nutricionais.Item Fenóis derivados da lignina, carboidratos e aminoaçúcares em serapilheira e solos cultivados com eucalipto e pastagem(Revista Árvore, 2010-12-16) Pegoraro, Rodinei Facco; Silva, Ivo Ribeiro da; Novais, Roberto Ferreira de; Barros, Nairam Felix de; Fonseca, SebastiãoO cultivo de espécies florestais como o eucalipto em solos ocupados por pastagens pode levar a alterações no processo de decomposição de resíduos vegetais e na formação da matéria orgânica do solo (MOS), principalmente por alterar a contribuição de diferentes compostos orgânicos e modificar a atividade e a diversidade microbiana. Neste sentido, o presente estudo teve o objetivo de avaliar alterações causadas pelo cultivo do eucalipto em compostos orgânicos, tais como: fenóis derivados de lignina, carboidratos e aminoaçúcares, visando identificar o estádio de decomposição e a contribuição de compostos de origem microbiana para a MOS em solos do litoral Norte do Espírito Santo em comparação àqueles de pastagem. Os resultados indicaram menor aporte de carboidratos e teor de lignina similar na serapilheira de eucalipto em comparação àqueles da pastagem. Os fenóis derivados de lignina, que se caracterizaram pela presença de compostos do grupo cinamil (ácidos ferúlico e p-coumárico) em maior teor, refletiram em maior acúmulo destes compostos e carboidratos totais no solo de pastagem, embora os teores totais de lignina, COT, NT e aminoaçúcares tenham sido semelhantes entre os cultivos. Nos solos cultivados com eucalipto obteve-se maior contribuição de componentes de origem vegetal (menor relação H/P) para a MOS que aqueles de origem microbiana em comparação aos solos sob pastagem. O teor de determinados aminoaçúcares, como a glucosamina, nos solos indicou que os fungos são mais abundantes que bactérias e actinomicetos, especialmente no solo de pastagem.Item Film based on magnesium impregnated biochar/cellulose acetate for phosphorus adsorption from aqueous solution(Royal Society of Chemistry Advances, 2019) Pinto, Marina de Carvalho Eufrásio; Silva, Demetrius David da; Gomes, Ana Luiza Amorim; Leite, Victor dos Santos Azevedo; Moraes, Allan Robledo Fialho e; Novais, Roberto Ferreira de; Tronto, Jairo; Pinto, Frederico GarciaPhosphorus (P) is a nutrient necessary for agricultural production and a potential originator for eutrophication in water bodies, resulting in qualitative changes; it may also affect the aquatic ecosystem and human health. In addition, as a finite resource, the importance of studying strategies to remove it from water is evident, thus making possible its recycling. Many studies have used powdered materials, including biochars, for P water decontamination; however, the difficulty of separating and collecting these materials from water after adsorption may be difficult. Therefore, using hybrid materials in which the fine particles (powder) are impregnated into larger, solid particles by means of a polymeric host can facilitate collection and reuse after P adsorption. In this context, this study aimed the synthesis and characterization of a new hybrid film formed by the biopolymer cellulose acetate (CA) and biochar (FAC-B) for P adsorption in aqueous solution. We obtained biochar from the pyrolysis of carrot residue (Daucus carota L.) and doped it with magnesium. As a biodegradable polymer and the most abundant natural polysaccharide in the environment, using CA as a biochar support material is an environmentally friendly alternative. We prepared the CA film with the casting method, and the biochar was inserted into the filmogenic solution in the same amount as the CA. The film was characterized by X-ray diffraction (XRD), thermogravimetric analysis (TGA), differential scanning calorimetry (DSC), molecular absorption spectroscopy in the infrared region with an attenuated total reflectance (FTIR/ATR) accessory, and X-ray Photoelectron Spectroscopy (XPS). We evaluated the thickness, weight, density, H2O uptake and H2O solubility of the produced FAC-B. The maximum adsorption capacity of P by FAC-B was 21.57 mg g−1, in agreement with the Langmuir isotherm model. The adsorption value suggests that the film has the potential to be used as an efficient P adsorbent in water.Item Fontes, doses e formas de aplicação de fósforo para o algodoeiro no Cerrado da Bahia(Revista Ceres, 2012-07-06) Novais, Roberto Ferreira de; Santos, Flávia Cristina dos; Albuquerque Filho, Manoel Ricardo de; Ferreira, Gilvan Barbosa; Carvalho, Maria da Conceição Santana; Silva Filho, João Luís daAinda são insuficientes, nas condições do Cerrado baiano, as informações sobre fontes, doses e formas de aplicação de P para o algodoeiro, importantes para o aumento da produtividade e qualidade da fibra. Em vista disso, o objetivo deste trabalho foi definir fontes, doses e formas de aplicação de P para a cultura do algodoeiro em solo de textura média do Cerrado da Bahia. Para tanto, foi conduzido um experimento, em plantio convencional, utilizando-se o fatorial 2 x 4 x 2 + 7 (fontes P x doses x formas de aplicação + sete tratamentos adicionais (combinações de proporções das fontes e mais o tratamento controle (sem P)), com quatro repetições. As fontes avaliadas foram superfosfato triplo (ST), fosfato de Arad (FA) nas doses de 60, 120, 180 e 240 kg ha^-1 de P2O5 aplicadas a lanço ou no sulco de semeadura. Os tratamentos adicionais foram constituídos de proporções de ST e FA para a dose de 100 kg ha^-1 de P2O5. Foram avaliadas características de produção (altura de plantas, estande, produtividade, percentagem de fibra, peso médio do capulho), teor de P foliar e P disponível no solo e características de qualidade da fibra. Não houve efeito significativo de fontes, doses e formas de aplicação sobre a produtividade do algodão em caroço. Quanto s características de qualidade da fibra, o uso de fosfato de Arad melhorou a percentagem de fibra e o micronaire, enquanto o superfosfato triplo aumentou o comprimento da fibra. A combinação das duas fontes resultou em maior peso médio do capulho para as proporções 25+75 e 75+25 (ST+FA) em relação 50+50 (ST+FA).Item Frações da matéria orgânica do solo após três décadas de cultivo de eucalipto no Vale do Rio Doce-MG(Revista Brasileira de Ciência do Solo, 2008-02) Lima, Augusto Miguel Nascimento; Silva, Ivo Ribeiro da; Neves, Júlio César Lima; Novais, Roberto Ferreira de; Barros, Nairam Félix de; Mendonça, Eduardo de Sá; Demolinari, Michelle de Sales Moreira; Leite, Fernando PalhaAs mudanças nas distintas frações da matéria orgânica do solo (MOS) sob cultivo do eucalipto são pouco conhecidas. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o impacto do cultivo do eucalipto nos estoques de C das diversas frações da MOS, em solos ocupados anteriormente por pastagens degradadas, bem como verificar qual fração da MOS constitui-se um indicador mais sensível à mudança de uso do solo. O estudo foi realizado em plantações comerciais de eucalipto em dois locais na região do Vale do Rio Doce-MG (Belo Oriente e Virginópolis), onde foram determinados em amostras dos solos: C orgânico total (COT), C da fração leve (leve livre - FLL e leve oclusa - FLO), da fração pesada (areia – AR, silte + argila – S + A e argila - ARG), da biomassa microbiana (BM) e das frações húmicas (ácidos fúlvicos – FAF, ácidos húmicos – FAH e huminas – FH). Os resultados indicaram que, de maneira geral, os solos sob os diferentes tipos de uso em Virginópolis, em virtude da menor temperatura média anual e maior teor de argila, apresentaram maiores estoques de C em todas as frações da MOS em relação a Belo Oriente. Assim, o seqüestro de C no solo pelo cultivo do eucalipto foi maior em Virginópolis (14,2 t ha^-1) que em Belo Oriente (10,0 t ha^-1), resultando numa taxa de seqüestro de C de aproximadamente 0,42 e 0,29 t ha^-1 ano^-1 , respectivamente. Em Belo Oriente, o cultivo do eucalipto favoreceu o aumento no estoque de C das frações ARG, S + A e FH no solo. Comportamento semelhante foi observado para o C das FLL, FAF e FAH, em Virginópolis. Dentre todas as frações da MOS analisadas, a BM e a FLO foram indicadores menos sensíveis às alterações na MOS após três décadas da mudança de uso do solo. Com isso, o COT e a fração leve livre, ácidos fúlvicos, ácidos húmicos e humina foram mais eficientes nesse sentido.