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Navegando por Autor "Menezes, Marilia Braz de Carvalho"

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    Características ambientais da ocorrência de duas velloziaceaes endêmicas dos campos rupestres da borda leste da Cadeia do Espinhaço
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-12-16) Menezes, Marilia Braz de Carvalho; Costa, Liovando Marciano da; http://lattes.cnpq.br/5186774216926884
    Os campos rupestres correspondem a fitofisionomia vegetal aberta dominante nas partes altas da Cordilheira do Espinhaço com uma das floras mais especialistas e endêmicas dos trópicos e do mundo. Trata-se de uma vegetação com ampla variedade de comunidades vegetais adaptadas à heterogeneidade da paisagem montanhosa em diferentes microambientes. O objetivo deste trabalho foi estudar o ambiente (solo e topografia), a composição das comunidades, a cobertura e a dinâmica de desenvolvimento de duas Velloziaceaes endêmicas dos campos rupestres da borda Leste do Espinhaço (Barbacenia delicatula LBSm. & Ayensu. and Vellozia ramosissima LB.Sm.). A coleta de dados foi baseada na amostragem de parcelas de 20x50m em áreas de ocorrência natural das espécies. Nas parcelas, os indivíduos de todas as espécies foram identificados e contados. Amostras de solos foram coletados e analisados química e texturalmente. Os solos são muito arenosos, com acidez altíssima e de caráter eletronegativo. Maior teor de bases trocáveis e porcentagem de areia fina correlacionaram-se positivamente com maior número de indivíduos de B. delicatula. Por outro lado, maior teor de Cr e Cd e maior porosidade total correlacionaram-se negativamente com a presença da espécie. A maior riqueza de espécies associada a B. delicatula está relacionada a um maior ângulo de exposição da vertente e maior teor de K, mas o oposto ocorre quando há aumento do pH em KCl. Além disso, a riqueza de espécies nas parcelas aumenta com a altitude. Nas parcelas de estudo de B. delicatula 17.954 indivíduos de 87 espécies (31 endêmicas) foram encontrados. Das 10 espécies com maior valor de importância (VI) apenas três não são endêmicas do Brasil. A diversidade de Shannon-Wiener (H’), a dominância de Simpson (C), a equabilidade de Pielou (J’) e a similaridade florística entre as parcelas pelo método de Sorensen (SO) foram 2,98, 0,92, 0,67, 0,47, respectivamente. A porcentagem de cobertura média de B. delicatula na área amostral foi de 0,7902 %. Em um terço das comparações feitas a similaridade foi superior a 50 % demonstrando tendência de algumas espécies coabitarem com B. delicatula. No entanto, a baixa dominância de espécies verificada para o conjunto de dados indica uma grande variação entre as espécies que não são comuns. Nas parcelas de estudo de V. ramosissima 16.961 indivíduos de 90 espécies (65 endêmicas). Na avaliação de V. ramosissima nas subparcelas foram encontrados 999 indivíduos, 490 adultos, 422 juvenis e 87 plântulas. A variação do número de indivíduos verificada entre as duas medições foi de 144 indivíduos, com o decréscimo de 64 adultos e o acréscimo de 182 juvenis e 29 plântulas. Em sete das 12 parcelas o número de adultos é maior em relação aos demais estágios. A variação do número de indivíduos entre as duas medições denota perda no potencial reprodutivo das populações no intervalo de um ano e a renovação das populações pois um número considerável de plântulas e indivíduos jovens foram adicionados. Este estudo é um passo importante para um melhor entendimento do meio ambiente e das comunidades associadas a essas duas espécies endêmicas de Velloziaceae (uma das quais está ameaçada de extinção) nos campos rupestres brasileiros. Os resultados podem auxiliar na proteção desses tipos de habitat e fornecer uma visão sobre a conservação contínua de espécies de plantas endêmicas, servindo como um modelo para estudos futuros de comunidades de plantas em campos rupestres. Palavras-chave: Campos rupestres. Relação solo-vegetação. Estudo de comunidades. Ambientes climax.
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