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Dimensão fractal de ácidos húmicos por meio de Turbidimetria
(Revista Ceres, 2000-01) Silva, Alessandro Costa da; Mendonça, Eduardo de Sá de
A aplicação de fractais tem sido considerada como a mais adequada altemativa para representar a desordem estrutural de partículas de ácidos hímúcos (AH). A presença de fractais implica que o sistema pode ser decomposto em partes, em que cada uma, subsequentemente, é cópia do todo, A determinação da dimensão fractal (D) destas partículas foi conseguida pela utilização de hubidimetria, em que suspensões diluídas de Humato-Na comercial e de AH extraídos de solos foram analisados por espectrofotometria. O timdamemto matemático utilizado foi a lei de potência τ∞λβ, em que β < 3 indica a presença de fractal de massa (Dm), 3 < β ≤ 4 indica fractal de supelficie (Ds) e B≅3 indica não-fractal (NF). A estrutura cuja escala de massa e superfície são as mesmas e caracterizada como Dm, enquanto aquela cuja escala de superfície é a mesma é caracterizada como Ds. A determinação da declividade das retas (B) por meio do gráfico (logτ vs logλ) permitiu a obtenção de D. Os resultados mostraram que os valores de “D” modificaram com a variação do pH (3,0 5; 0 e 7,0) e o tempo de agitação (l, 3, 8, 12 e 24 h), e a maioria das amostras apresentaram Ds. A presença de NF foi observada em AH- Latossolo (pH 5,0 e 7,0 após 24 h) e AH-Podzol (pH 7,0 após 8 h). Em geral, a tendência observada foi a diminuição no valor de “D” com o aumento do pH. Em relação ao tempo de agitação, também percebeu-se diminuição de “D” com o aumento do tempo. A modificação na conformação de partículas húmicas, observada pela variação nos valores de “D”, é esperada quando existem diferenças na origem das amostras ou alterações nas condições expeximentais.