Navegando por Autor "Mattos, Jorge Luiz Schirmer de"
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Item Avaliações morfofisilógicas de espécies de Brachiaria sob diferentes disponibilidades de água no solo(Universidade Federal de Viçosa, 2001-02-13) Mattos, Jorge Luiz Schirmer de; Gomide, José Alberto; http://lattes.cnpq.br/3886221463517734Objetivou-se avaliar a tolerância à seca e ao alagamento de espécies de Brachiaria com base em uma série de características de natureza fisiológica, morfogênica e produtiva avaliadas durante e após período de estresse. Em casa de vegetação, avaliou-se o crescimento de quatro espécies de Brachiaria (B. decumbens, B. brizantha, B. humidicola e B. mutica) sob condições de défit hídrico no solo (-0,01, - 0,03,-0,1,-0,5 e -1,5 MPa) ou de alagamento (solo na capacidade de campo, lâmina d’água a 1 e 10 cm acima do solo). Em ambos os experimentos, os tratamentos foram arranjados em um esquema fatorial, em blocos ao acaso. Os estresses foram aplicados 22 dias após o corte de uniformização, realizado aos 40 dias de estabelecimento das espécies em vasos. As avaliações compreenderam 23 dias de estresse sob déficit hídrico e 18 dias sob alagamento. Após o período de estresse, um grupo de plantas, em cada experimento, foi mantido sob condições normais de disponibilidade de água no solo, durante aproximadamente uma semana, a fim de se avaliar a capacidade de recuperação das plantas. Em parcelas a campo, avaliou-se o crescimento de três espécies comerciais de Brachiaria (B. decumbens, B. brizantha cv. Marandu e B. mutica) e três acessos (B. brizantha B-132, B. humidicola H-16 e B. dictyoneura) sob déficit hídrico (ausência de irrigação) ou alagamento (aplicação de 56 mm/dia de água). Ambas situações de estresse foram impostas durante um período de 28 dias, 19 dias após o corte de uniformização. Em casa de vegetação, o déficit hídrico influenciou as características morfogênicas das espéces de Brachiaria, principalmente a taxa de alongamento de lâminas foliares em B. brizantha e de senescência em B. mutica, que também apresentaram as maiores taxas de alongamento de lâminas foliares. Do ponto de vista fisiológico, observou-se, em geral, controle estomático das taxas fotossintética e de transpiração, durante e após o período de recuperação do déficit hídrico. Todas as espécies recuperaram suas atividades fotossintéticas normais após o período de déficit hídrico, porém somente a B. brizantha restabeleceu satisfatoriamente o status hídrico dos tecidos foliares. Os maiores efeitos do déficit hídrico foram observados sobre a área de lâminas foliares, principalmente em B. brizantha e B. decumbens, e sobre a produção de matéria verde seca de lâminas foliares, independente da espécie. O período de recuperação foi insuficiente para o completo restabelecimento após o estresse hídrico, porém a B. brizantha sobressaiu-se relativamente às demais espécies. Em casa de vegetação, o alagamento reduziu sensivelmente as taxas de alongamento e fotossintética e aumentou as taxas de senescência nas folhas das espécies de Brachiaria, fatos que refletiram negativamente na produção de matéria seca. Entretanto, a B. mutica demonstrou-se mais tolerante ao excesso de água no solo, fato atribuído à abundante produção de raízes adventícias. A campo, as características morfogênicas foram mais comprometidas pelo alagamento que pelo déficit hídrico, entretanto, o potencial hídrico das plantas foi mais suceptível ao déficit hídrico do que ao alagamento. A B. brizantha B-132 e a B. mutica apresentaram as maiores produções de matéria verde seca da parte aérea, respectivamente, sob déficit hídrico e sob alagamento, enquanto a B. dictyoneura se sobressaiu às demais espécies, em termos de produção relativa de biomassa, em ambas as situações. Das espécies de Brachiaria estudadas, a B. brizantha B-132 é a mais recomendada para áreas sujeitas à seca e a B. mutica, para àreas sujeitas ao alagamento. O déficit hídrico foi menos prejudicial ao crescimento das plantas do que o alagamento, contudo nenhum dos estresses comprometeu a sobrevivência das espécies de Brachiaria.Item Crescimento de espécies de Brachiaria sob déficit hídrico e alagamento a campo(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-03-23) Mattos, Jorge Luiz Schirmer de; Gomide, José Alberto; Huaman, Carlos Alberto Martinez yDois experimentos foram conduzidos, sendo um instalado em área de encosta e outro em área de baixada. Objetivou-se avaliar a tolerância à seca e ao alagamento de três espécies comerciais de Brachiaria (B. decumbens cv. Basilisk, B. brizantha cv. Marandu e B. mutica) e três acessos (B. brizantha B-11, B. humidicola cv. Tupi e B. dictyoneura), a partir de suas características morfogênicas, produtivas e relações hídricas. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com seis repetições. As parcelas, com 4 m2 de área total, foram constituídas de oito linhas de 2 m de comprimento, com espaçamento entre linhas de 0, 25 m. Dezenove dias após corte de uniformização, a área localizada na baixada foi submetida ao alagamento de uma lámina d'àgua de 56 mm de água, por 30 dias; simultaneamente, suspendeu-se a irrigação na área de encosta sob déficit hídrico. O alagamento foi mais prejudicial às características morfogênicas que déficit hídrico. Enquanto a taxa de alongamento foliar de todas as espécies foi mais baixa sob alagamento, as taxas de aparecimento e senescência foliares responderam ao estresse hídrico conforme a espécie. A taxa de aparecimento de folhas foi mais comprometida pelo alagamento apenas em B. dictyoneura, B. mutica e B. brizantha cv. Marandu. As maiores taxas de senecência de folhas ocorreram sob alagamento, particularmente em B. decumbens, B. brizantha cv. Marandu e B-11. Os estresses hídricos tiveram efeitos diferenciados sobre as características produtivas das espécies. A produção de biomassa verde aérea foi maior em B-11 sob regime de déficit hídrico, enquanto em B. dictyoneura e B. mutica, observou-se tendência de valores mais altos sob regime de alagamento. O índice de área foliar foi mais alto sob deficit hídrico, apenas em B. brizantha Marandu e B-11. A população de perfilhos basilares foi maior sob alagamento apenas em B. dictyoneura.Item Crescimento de espécies do gênero Brachiaria sob alagamento em casa de vegetação(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-03-23) Mattos, Jorge Luiz Schirmer de; Gomide, José Alberto; Huaman, Carlos Alberto Martinez yObjetivou-se avaliar a tolerância ao alagameto de quatro espécies de Brachiaria (B. decumbens,B. brizantha, B. humidicola e B. mutica), a partir de suas características morfogênicas, fisiológicas e produtivas. Os tratamentos foram arranjados segundo esquema fatorial 4 x 3 quatro espécies de Brachiaria e três níveis de disponibilidade de água no solo (capacidade de campo, lâmina d'água de 1 e 10 cm acima do solo). O delineamento experimental foi de blocos completos ao acaso, com três repetições. O experimento foi instalado em casa de vegetação, utilizando-se colunas de PVC com 60 cm de altura x 30 cm de diâmetro. Os níveis de alagamento foram impostos a partir do 22º dia de rebrota após corte de uniformização. O acréscimo de água aos vasos, necessário para satisfazer a lâmina d'água a 1 e 10 cm do nível do solo nos respectivos vasos, foi controlado com o auxílio de furos presentes nas paredes dos vasos a 1 e 10 cm acima do nível do solo, respectivamente. O alagamento comprometeu a taxa de alongamento e acentuou a taxa de senescência das lâminas foliares, independentemente da espécie. Observou-se controle estomático das trocas gasosas em folhas de todas as espécies. O alagamento reduziu a fotossíntese líquida das espécies de Brachiaria, exceto de B. mutica, que superou as demais espécies sob a lâmina d'água de 10 cm acima do solo. Também diminuiu significativamente a área e o peso das lâminas foliares verdes, exceto em B. mutica, que apresentou apenas ligeira tendência de queda. A B. muticaapresentou numerosas raízes adventícias, que, possivelmente, lhe conferiram superior tolerância ao alagamento.Item Crescimento de espécies do gênero Brachiaria, sob déficit hídrico, em casa de vegetação(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-03-23) Mattos, Jorge Luiz Schirmer de; Gomide, José Alberto; Huaman, Carlos Alberto Martinez yAvaliaram-se as características morfogênicas, fisiológicas e produtivas de espécies de Brachiaria, durante e após período de estresse hídrico. Os tratamentos foram arranjados em um esquema fatorial 4 x 5 quatro espécies de Brachiaria (B. decumbens, B. brizantha, B. humidicola e B. mutica) e cinco níveis de potencial hídrico do solo (-0, 01, -0, 03, -0, 1, -0, 5 e -1, 5 MPa) em um delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições. O experimento foi instalado em casa de vegetação, em colunas de PVC com 40 cm de altura e 30 cm de diâmetro. Os déficits hídricos foram impostos durante 23 dias e, após este período, um grupo de plantas foi mantido sob condições normais de disponibilidade de água no solo, durante, aproximadamente, uma semana, para se avaliar a capacidade de recuperação das plantas. A taxa de alongamento das lâminas foliares foi comprometida em B. brizantha e a taxa de senescência de lâminas foliares em B. mutica foi aumentada com o decréscimo do potencial hídrico no solo, denotando a maior sensibilidade destas duas espécies ao déficit hídrico. Observou-se controle estomático sobre as trocas gasosas em folhas de todas as espécies. O déficit hídrico reduziu a fotossíntese líquida em todas espécies, mais acentuadamente em B. mutica e B. humidicola. Todas as espécies recuperaram suas atividades fotossintéticas normais após o déficit hídrico, mas apenas a B. brizantha restabeleceu o status hídrico de seus tecidos foliares. O déficit hídrico afetou mais acentuadamente a área de lâminas foliares verdes em B. brizantha e B. decumbens, a produção de matéria verde seca de lâminas foliares em todas as espécies estudadas, e a produção de matéria verde seca de colmos em B. decumbens e B. mutica.