Navegando por Autor "Lima, João Ricardo Ferreira de"
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Item Análise da eficiência técnica dos produtores de manga do vale do São Francisco(Revista de Economia e Agronegócio, 2016-10-31) Silva, Juliana de Sales; Ferreira, Monaliza de Oliveira; Lima, João Ricardo Ferreira deO objetivo geral deste trabalho é analisar a eficiência técnica dos produtores de manga do Distrito de Irrigação Senador Nilo Coelho, localizado no Vale do São Francisco, bem como investigar as variáveis que afetam sua ineficiência. Para tanto, foi utilizado o método de Análise Envoltória de Dados (DEA) em Dois Estágios, com a técnica bootstrap. Os principais resultados apontaram que escolaridade, o comércio exterior e a interação com instituição de pesquisa tendem a elevar os níveis de eficiência, enquanto dívidas e outras atividades econômicas levam a reduzir tais escores. Palavras-chave: Manga; Eficiência; Polo Petrolina/Juazeiro.Item Análise da estrutura de mercado na cadeia produtiva do leite no período de 1998 a 2008(Revista de Economia e Agronegócio, 2010-08-09) Lima, João Ricardo Ferreira de; Barros, Fabiano Luiz Alves; Fernandes, Rosangela Aparecida SoaresA cadeia produtiva do leite figura entre os produtos mais importantes da agropecuária nacional, sendo responsável por uma parcela significativa do agronegócio. Nos últimos anos o setor tem passado por diversas transformações em sua estrutura, com o aumento na participação de mercado das empresas relativamente menores e redução na parcela de mercado das maiores empresas. O problema de pesquisa deste trabalho é entender a dinâmica entre os desempenhos da indústria e do varejo e o efeito sobre os preços pagos aos produtores de leite. Especificamente se busca calcular os índices de concentração no setor e de causalidade entre os preços recebidos pelo produtor, markup da indústria e do varejo. A partir de séries temporais de preço é estimado um modelo VAR e realizado posteriormente o teste de causalidade de Granger. Os resultados reforçam a tese de desconcentração no setor, e os testes de causalidade indicam baixo poder de oligopsônio do varejo e da indústria.Item Avaliação dos retornos à escolaridade para trabalhadores do sexo masculino no Brasil(Revista de Economia Contemporânea, 2013-02-22) Pereira, Vanessa da Fonseca; Lima, João Eustáquio de; Lima, João Ricardo Ferreira de; Braga, Marcelo José; Mendonça, Talles Girardi deEste artigo avalia os retornos a anos adicionais de estudos para trabalhadores do sexo masculino no Brasil. Com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 2009, e aplicando-se o procedimento de Heckman, mensuram-se as diferenças nos retornos salariais à escolaridade nos meios urbano e rural. Como aspecto de destaque metodológico e contribuição para o conjunto de estudos sobre retornos à escolaridade, tem-se a incorporação das informações do plano amostral nas estimativas. Os resultados mostram diferenciação salarial em função de idade, raça e região geográfica. Em relação à escolaridade, os retornos salariais no meio urbano são maiores que no rural. Adicionalmente, a consideração do plano amostral gera resultados expressivamente diferentes daqueles considerando a PNAD como amostra simples. Torna-se, portanto, necessário incorporar esses aspectos às novas pesquisas baseadas em fontes de dados como a PNAD.Item Efeitos da pluriatividade e rendas não-agrícolas sobre a pobreza e desigualdade rural na região Nordeste(Universidade Federal de Viçosa, 2008-11-07) Lima, João Ricardo Ferreira de; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Vieira, Wilson da Cruz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723222Y8; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762244E2; Gomes, Marília Fernandes Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780074U1; Silva, Aldenôr Gomes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787471Y4; Neder, Henrique Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728120U4Na região Nordeste existe uma grande quantidade de famílias rurais com pelo menos um membro ocupado em atividades não-agrícolas. Porém, é também onde se concentra o maior percentual de famílias pobres. A pobreza se reflete nos indicadores sociais, como a maior taxa de mortalidade infantil entre as regiões brasileiras, menor esperança de vida ao nascer e taxa de analfabetismo mais elevada. O desenvolvimento do meio rural nordestino é, então, parte fundamental de uma estratégia de desenvolvimento nacional. Dado que diversas agências de pesquisa e financiamento internacionais têm considerado que o estímulo ao não-agrícola pode contribuir para melhorar as condições de vida das famílias rurais, este trabalho busca analisar os efeitos da pluriatividade e rendas não-agrícolas sobre a pobreza e desigualdade no Nordeste brasileiro. O referencial teórico está relacionado à oferta de mão de obra rural, focando a possibilidade dos membros da família se alocar em múltiplas fontes de ocupação. Segundo esta abordagem, a família compara as opções de trabalho e aloca seu tempo total disponível de forma a maximizar sua função de utilidade. É utilizado o modelo de seleção amostral com logit multinomial tanto para analisar os determinantes da escolha da família entre os tipos de ocupação quanto para estimar a renda média considerando a possibilidade de viés de seleção. A partir das rendas estimadas são feitas simulações visando prever qual a renda da família agrícola se fosse pluriativa ou não-agrícola; a renda da família pluriativa, caso se tornasse exclusivamente agrícola ou não-agrícola; finalmente, a renda da família não-agrícola se passasse para agrícola ou pluriativa. Com as rendas observadas e estimadas são calculados os índices de pobreza FGT (Foster-Greer-Thorbecke), o índice de concentração de Gini e as elasticidades crescimento-renda e Gini da pobreza. A fonte de dados é a Pnad de 2003 e 2005, visando captar diferenças nos resultados considerando um ano sem e outro com chuvas regulares. Com relação aos determinantes de ocupação, independente da condição climática, anos de estudo, número de componentes da família, ser do tipo contaprópria ou empregados e residir no estado do Piauí eleva a chance da família ser pluriativa. Residir no rural mais distante do urbano, possuir uma razão de dependência mais elevada e residir em Alagoas, Sergipe ou na Bahia, reduz esta chance. A primeira simulação realizada com todas as famílias agrícolas ou todas pluriativas indicou que o não- agrícola é importante para redução da pobreza e da concentração. Em simulação posterior, considerando os diferentes tipos de família, os resultados indicam que o não- agrícola é importante para redução da pobreza. Com relação à concentração, a desigualdade não se reduz se a família agrícola passar para pluriativa. A parcela agrícola da renda é tão concentrada que o incremento com a parte não-agrícola não tem efeito na redução das disparidades. Desagregando as informações para os estados do Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte, que são mais propensos às atividades não- agrícolas, os resultados confirmam o efeito positivo sobre a redução da pobreza e demonstram que as rendas não- agrícolas também podem contribuir para redução da concentração. O efeito não é tão forte quanto na redução da pobreza, mas pode ser utilizado em conjunto com instrumentos específicos que visem à redução da concentração da renda na região. A análise das elasticidades demonstra que o crescimento da renda das famílias pluriativas tem maior efeito na redução da pobreza, relativo às famílias agrícolas, sendo a redução da desigualdade um fator bastante relevante para puxar as famílias para a parte de cima da linha da pobreza. Conclui-se que a pluriatividade e as rendas não-agrícolas são importantes para reduzir a pobreza e a concentração no rural nordestino, confirmando as hipóteses testadas na pesquisa.