Navegando por Autor "Gonçalves, Paulo Henrique Lopes"
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Item Efluxo de CO2 sob vegetação de cerrado e em áreas cultivadas com cenoura e beterraba(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-31) Gonçalves, Paulo Henrique Lopes; Justino, Flavio Barbosa; http://lattes.cnpq.br/4801186293760827O bioma Cerrado possui grande diversidade biológica e esta entre os mais importantes ecossistemas florestais do Brasil. Também está entre os com maiores alterações antrópicas. Qualquer sistema florestal e agrícola e composto por componentes físicos (climáticos, edaficos, topográficos entre outros) e componentes biológicos (micro e macroflora e fauna). O bioma Cerrado e o segundo mais importante do Brasil, embora há pouco entendimento sobre o seu funcionamento, particularmente em relação ao ciclo do carbono comparado com sistemas agrícolas. Pesquisas recentes têm demonstrado a importância do carbono no solo como estoque, fonte e potencial sumidouro de CO2. Atualmente é fundamental produzir com baixa emissão de carbono sem expandir a fronteira agrícola, principalmente em áreas preservadas. Um dos grandes desafios da atividade agrícola e reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) e incrementar a absorção de dióxido de carbono (CO2) atraves do sequestro do carbono em ecossistemas. A interdependência entre estes componentes dificulta a compreensão do funcionamento do sistema como um todo. Soma-se a isto o pequeno número de estudos experimentais realizados sobre a quantificação dos efluxos de (302 e sua variação temporal associada com variáveis biofísicas que influenciam a magnitude desses efluxos. Diante disto, os objetivos deste trabalho foram: a) Analisar as variações nas fases antes da semeadura, durante e pós-colheita de efluxos de Co2 na superfície do solo; b) Identificar a relação de dependência das taxas de efluxo de Co2 na superfície do solo com a precipitação pluvial e temperatura do solo; 0) Comparar as estimativas de carbono alocado no solo entre as areas de cerrado e lavoura de cenoura e beterraba. Os resultados evidenciaram uma variação temporal dos efluxos de Co2 do solo, tanto nas areas de lavouras de cenoura e beterraba como nas areas de cerrado, em resposta a variabilidade observada no regime pluviométrico e da temperatura do solo. As magnitudes dos efluxos de (302 variaram de 3,97 a 1,02 umol m'ºs'1 com media de 2,09 io,28 umol m'2 5"1 em cerrado, cenoura variaram de 2,60 a 0,21 umol m'2 5"1 com media de 0,98 io,29 e na beterraba variaram de 3,56 a 0,41 umol m'2 s"1 com media de 1,96 10,33. O carbono alocado no período foi de 2,58 Mg ha'1, 1,51 Mg ha"1 e 2,48 Mg ha"1 no cerrado, cenoura e beterraba, respectivamente. O estoque de carbono alocado no cerrado foi 53% e 6% maior em comparação que na area de cenoura e beterraba, respectivamente. Entre beterraba e cenoura a diferença foi de 50%. A razão provável da estabilidade do carbono no cerrado e devido a contribuição material orgânico e abundância de serrapilheira.Item Influência de variáveis biofísicas nas taxas de respiração de solos em floresta tropical da Amazônia Oriental(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-29) Gonçalves, Paulo Henrique Lopes; Costa, Antônio Carlos Lola da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766650H5; Aragão, Luiz Eduardo de Oliveira e Cruz de; http://lattes.cnpq.br/5174466549126882; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/4801186293760827; Rodrigues, Hernani José Brazão; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574P8; Steidle Neto, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706227Z1; Malhado, Ana Cláudia Mendes; http://lattes.cnpq.br/6689567685438939; Nunes, Edson Luis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782682T5A floresta tropical amazônica tem grande diversidade biológica e está entre os mais complexos ecossistemas florestais do planeta. Qualquer sistema florestal é composto por componentes físicos (climáticos, edáficos, topográficos entre outros) e por componentes biológicos (animais e plantas). A interdependência entre esses componentes dificulta a compreensão do funcionamento do sistema como um todo. Apesar da floresta amazônica ser a maior reserva contínua de floresta tropical úmida do mundo, ainda há pouco entendimento sobre o seu funcionamento, particularmente em relação ao ciclo do carbono. Pesquisas recentes têm demonstrado a importância do carbono no solo como estoque, fonte e potencial sumidouro de CO2. Todavia, poucos estudos experimentais têm sido realizados sobre a quantificação desses fluxos e suas variações sazonais associadas com variáveis biofísicas que influenciam a magnitude desses fluxos. Os objetivos deste trabalho são: Analisar as variações sazonais das taxas de respiração na superfície do solo com liteira em áreas de terra preta (TP) e de latossolo amarelo (LA); Identificar a relação de dependência das taxas de respiração na superfície do solo com a precipitação pluvial, temperatura do solo, umidade do solo e produção de liteira; Comparar as estimativas de carbono alocado no solo entre as áreas de TP e de LA. Os resultados evidenciam uma variação sazonal dos fluxos de CO2 do solo, tanto nas áreas de LA como nas áreas de terra preta, em resposta à sazonalidade observada no regime pluviométrico, e da temperatura e umidade do solo. As magnitudes dos fluxos de CO2 variaram de 1,52 a 3,98 μmol.m-2.s-1 e média de 2,84 ±0,20 μmol.m-2.s-1 em LA e em TP os fluxos variaram de 1,95 a 5,73 μmol.m- 2.s-1 e média de 3,73 ±0,35. A precipitação pluvial nesses períodos foi de 37 mm em agosto e 373 mm em abril. A temperatura média do solo próximo à superfície, nos meses de agosto e abril, variou de 25,4o C a 23,9o C, respectivamente, enquanto a umidade do solo variou de 12,5 % a 21,5 % para os respectivos períodos. As maiores magnitudes dos fluxos de CO2 do solo, de um modo geral, ocorreram no período chuvoso em ambas as áreas experimentais. Os fluxos horários de CO2 na área de LA em agosto (menos chuvoso) apresentaram pequena variação entre o período diurno e noturno, enquanto em abril (chuvoso) a variação nos fluxos foi bem mais acentuada. Os resultados desse trabalho indicam uma maior alocação de C na TP em relação a LA, provavelmente pela maior quantidade de matéria orgânica na superfície do solo.
