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Navegando por Autor "Gomes, Dênia Paula"

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    Os sentidos da inclusão de alunos com deficiência no discurso dos professores de educação física
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-04-18) Gomes, Dênia Paula; Fiúza, Ana Louise de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796571E6; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; http://lattes.cnpq.br/0227102552863142; Chaves, Simone Freitas; http://lattes.cnpq.br/7742374284526890
    No contexto atual em que a discussão sobre a inclusão de alunos com deficiência ganha intensidade, destaca-se a figura do professor como aquele que lida primeiramente com o desafio do novo , o diferente que adentra a sala de aula. Entendendo que toda ação social é permeada por uma rede de sentidos e significados interiorizados ao longo do tempo (Imaginário Social), a prática pedagógica do professor, enquanto ação social, também é permeada pelo simbólico, pelos significados dados a diferentes temas abordados, às diferentes situações enfrentadas e pelas crenças construídas coletivamente. Essa subjetividade, os valores, as concepções, as crenças adquiridas e cristalizadas ao longo de sua história de vida constituem-se no plano de fundo para as ações pedagógicas do professor, dentre elas, a inclusão de alunos com deficiência. Nessa perspectiva, este estudo objetivou compreender o Imaginário Social dos professores de educação física da rede pública de educação básica de Viçosa-MG sobre a inclusão de alunos com deficiência, buscando entender a rede de significados que conduz sua atuação profissional na perspectiva da inclusão. Foram entrevistados dez professores da rede pública de Viçosa-MG que atuavam no ensino fundamental e/ou ensino médio. Para coleta de dados, foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas e análise do discurso para interpretação. Os resultados apontam que: 1) o conceito de deficiência dos professores parece estar ancorado nos padrões de normalidade/anormalidade, centrado no binômio deficiência/ineficiência; 2) internalização da inclusão como um dever da escola e não como um direito do aluno; 3) indícios de uma predominância do modelo médico da deficiência com alguns elementos do modelo caritativo; 4) perspectiva de que o objetivo da inclusão do aluno com deficiência na escola é a socialização resultando numa visão recreacionista da educação física como facilitadora dessa socialização; 5) crença de que somente (ou principalmente) as deficiências que afetam o aspecto motor influenciam na dinâmica da aula de educação física, refletindo apectos de uma pedagogia tecnicista centrada na execução do gesto motor; 6) baixa expectativa quanto ao possível rendimento escolar desses alunos; 8) não identificação entre a educação física e a temática do trabalho com alunos com deficiência; 9) aparecem como elementos dificultadores da inclusão: resquícios dos princípios de normalização, da pedagogia tecnicista e da esportivização da educação física; sucateamento da escola pública e ausência de formação específica dos professores de educação física para trabalhar com o aluno com deficiência. A partir dos resultados encontrador, foi possível concluir que, além de oferecimento de cursos de formação, melhoria das estruturas físicas da escola, bem como flexibilização do currículo, é necessário atingir o Imaginário dos professores deslocando os sentidos e significados atribuídos ao aluno com deficiência na educação física escolar. Embora os discursos (acadêmico e legal) estejam em defesa da inclusão, argumentando e tentando fazer valer o direito das pessoas com deficiência, o processo sempre esbarra na subjetividade dos sujeitos envolvidos que ainda associam deficiência com ineficiência. É necessário que essa rede de sentidos seja reconfigurada para que o professor possa enxergar a deficiência que há por trás do aluno e não o aluno que há por trás da deficiência. Além disso, é necessário o entendimento da educação física enquanto uma disciplina formadora, detentora de um conteúdo cultural específico que vai além da execução do gesto motor e não apenas um momento de socialização para o aluno com deficiência..
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