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Navegando por Autor "Gandra, Lailla Cristina"

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    Formigas-cortadeiras versus chaguinha (Tropaeolum majus): personalidade, rede social e toxicidade
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-21) Gandra, Lailla Cristina; Della Lucia, Terezinha Maria Castro; http://lattes.cnpq.br/9752928475292050
    A maioria das espécies vegetais cultivadas e utilizadas pelo homem é susceptível às formigas-cortadeiras, as quais cultivam o fungo Leucoagaricus gongylophorus como fonte de suprimento alimentar. Para manter o fungo viável, as formigas utilizam de uma gama de substratos que são constantemente renovados. No entanto, essas formigas são capazes de refinar a escolha dos vegetais, por que percebem diferenças mínimas nas folhas. O forrageamento é uma tarefa de grande importância na vida da colônia e envolve uma série de comportamentos que se diferem consistentemente e se moldam dependendo do contexto em que estão inseridas. Estas diferenças comportamentais, se consistentes ao longo do tempo, são definidas como personalidade e potencialmente afeta o forrageamento da colônia. Diferentes personalidades podem interferir também na rede de interação entre as operárias e suas redes sociais. Assim, estressores que modifiquem aspectos comportamentais da vida das colônias de formigas-cortadeiras potencialmente vertem-se em ferramentas alternativas para o manejo desses indivíduos. Neste cenário, o objetivo deste trabalho foi: 1) reconhecer e traçar a personalidade das colônias de formigas quenquéns das subespécies Acromyrmex subterraneus subterraneus e Acromyrmex subterraneus molestans e possíveis alterações desta após provimento de um substrato considerado danoso à colônia como as folhas de chaguinha (Tropaeolum majus L. Tropaeolaceae); 2) reconhecer as redes sociais nessas colônias, seus pontos centrais e contrastar as redes encontradas sob diferentes recursos alimentares; e 3) avaliar a toxicidade da quercetina, material advindo do fracionamento de folhas de chaguinha, às operárias dessas duas subespécies de cortadeiras e ao fungo simbionte. Para tanto, as colônias foram mantidas em laboratório a 25±5°C, 75±5 U.R. e 12:12 (L:E). Cinco dimensões da personalidade foram avaliadas, a saber: agressividade, atividade, atrevimento, exploração e sociabilidade. Estas dimensões foram avaliadas através do número de ações realizadas em bioensaios explorando cada uma das dimensões. A variação da personalidade foi determinada principalmente como resultado das colônias, não das subespécies. Verificou-se, ainda, sua alteração mediante o provimento de folhas de chaguinha, e redução da viabilidade do fungo simbionte. As redes sociais foram formadas a partir da contagem das interações dos indivíduos de cada grupo de operárias após o encontro de dois estímulos: material vegetal e presença de indivíduos heteroespecíficos. As redes apontam as castas forrageadora e lixeira como as mais centrais nas redes e a casta das babás ou jardineiras como a mais periférica em ambos os tratamentos. Os números de interações entre as castas após o oferecimento de capuchinha foram menores. Sabendo da capacidade de chaguinha de alterar o comportamento das operárias e de reduzir a viabilidade do fungo, a quercetina, material obtido do fracionamento de suas folhas, foi diluída em dieta de água e mel na concentração de 5 mg/mL. A quantidade de 1mL de dieta acrescida com quercetina foi oferecida às operárias e alcançou mortalidade de 100% ao longo de três dias. O material ainda foi testado contra o fungo isolado em placa de Petri; no entanto, não apresentou efeitos significativos em sua inibição. Este trabalho mostrou que chaguinha é capaz de alterar a personalidade das colônias, interferir nas redes sociais e causar mortalidade de operárias, figurando, portanto, entre as espécies vegetais promissoras no controle de formigas-cortadeiras.
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    Mecanismo de supressão de colônias da formiga-cortadeira Acromyrmex subterraneus subterraneus por fipronil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-21) Gandra, Lailla Cristina; Guedes, Raul Narciso Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721108T2; Martins, Gustavo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762374U1; Lúcia, Terezinha Maria Castro Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783306E2; http://lattes.cnpq.br/9752928475292050; Siqueira, Maria Augusta Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777253E4; Oliveira, Marco Antonio de; http://lattes.cnpq.br/4294476223334690
    As formigas-cortadeiras são consideradas pragas de grande importância na economia brasileira por causarem grandes perdas nos setores agrícolas e florestais. Anualmente grandes somas são gastas buscando seu controle, que é feito principalmente através de produtos sintéticos disponíveis no mercado. Alguns deles encontram-se sob forte pressão das certificadoras nacionais e internacionais devido à necessidade de proteção dos ecossistemas, pois seus princípios ativos não são considerados adequados ao ambiente. O repertório comportamental apresentado pelas formigas é um dos responsáveis pela dificuldade encontrada em seu controle. Entre os principais comportamentos executados pelas formigas operárias encontra-se o autogrooming , allogrooming , trofalaxia e manipulação do lixo que são responsáveis pela manutenção da higiene da colônia, mantendo-a fora da ação de parasitas e patógenos. O inseticida fipronil é causador de efeitos no sistema nervoso podendo comprometer os indivíduos expostos e suprimir a colônia. Neste trabalho as operárias entraram em contato com o inseticida fipronil por duas vias: pulverização de solução de fipronil e iscas formicidas. No primeiro, aspergiu-se uma concentração subletal do inseticida fipronil no solo onde foram colocadas seis colônias de Acromyrmex subterraneus subterraneus. No segundo três gramas de iscas formicidas foram oferecidas a cinco colônias de A. subterraneus subterraneus. Os principais comportamentos executados foram medidos através da frequência de acontecimento. Os comportamentos de autogrooming , descarte de adultos e a manipulação do lixo foram menores em colônias tratadas com o inseticida do que nas colônias testemunhas quando o inseticida foi pulverizado. Já com as iscas, os comportamentos de autogrooming , allogrooming , remoção de lixo, e atividades realizadas dentro do jardim de fungo pelas jardineiras foram reduzidos o que propiciou o aumento no desenvolvimento do fungo parasita Escovopsis presente no jardim de fungo das colônias. Assim, as duas formas de aplicação do inseticida possuem efeitos nas operárias de A. subterraneus subterraneus, no entanto, as iscas possuem um efeito mais pronunciado nas colônias e operárias dessa espécie e foram letais às operárias jardineiras. Uma vez que essas operárias são responsáveis pela manutenção do fungo simbionte, sua ausência culmina no decaimento e morte do jardim de fungo e posterior morte das operárias por falta de substrato alimentar, ocorrendo por fim a supressão completa da colônia.
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