Navegando por Autor "Fonseca, Mozart Alves"
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Item Avaliação de modelos não-lineares e da relação do consumo voluntário de vacas primíparas e de bezerros com a curva de lactação de vacas Nelore(Revista Brasileira de Zootecnia, 2010-06-10) Henriques, Lara Toledo; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Fonseca, Mozart Alves; Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; Detmann, Edenio; Valadares, Rilene Ferreira DinizProcurou-se avaliar a precisão de cinco modelos não-lineares em descrever a forma da curva de produção de leite de vacas Nelore e o efeito do consumo voluntário (CV) da vaca e do bezerro sobre a produção de leite (PL). Foram testados os modelos de Sikka, Nelder, Wood, Jenkins & Ferrell, e Jenkins & Ferrell com um parâmetro de ajustamento. Foram utilizadas 12 vacas primíparas com peso corporal médio de 359 kg (± 8) e seus respectivos bezerros. A produção de leite foi estimada pela pesagem do bezerro antes e após a mamada, do nascimento aos 180 dias de idade. As pesagens foram efetuadas duas vezes ao dia, semanalmente, após 6 horas de jejum de líquido e sólidos. Os modelos não-lineares de Sikka, Jenkins & Ferrell, Nelder e Wood não descreveram a curva de lactação apropriada devido ao excesso ou subestimação d o pico da produção de leite. O melhor ajustamento foi encontrado para o modelo de Jenkins & Ferrell com um parâmetro de ajustamento. O efeito do consumo voluntário da vaca e do bezerro, avaliado separadamente, não se correlacionou com a produção de leite. Entretanto, ao avaliar o consumo da vaca e do bezerro conjuntamente, foi encontrada uma correlação positiva e negativa com a produção de leite, respectivamente. A produção de leite está intimamente correlacionada com o consumo da vaca e do bezerro, e a capacidade de ingerir sólidos não lácteos reulta na redução da necessidade de leite da mãe.Item Consumo, digestibilidade e excreção de uréia e derivados de purinas em novilhas de diferentes pesos(Revista Brasileira de Zootecnia, 2006-03-15) Chizzotti, Mario Luiz; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Chizzotti, Fernanda Helena Martins; Campos, José Maurício de Souza; Marcondes, Marcos Inácio; Fonseca, Mozart AlvesObjetivou-se avaliar a influência do peso vivo de novilhas sobre o consumo e a digestibilidade da MS, MO, EE, PB, fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp) e carboidratos não-fibrosos corrigidos (CNFcp), os consumos de NDT e de proteína degradada no rúmen (PDR), a produção de proteína microbiana e a excreção de compostos nitrogenados na urina e comparar as metodologias de coleta spot e de coleta total de urina. Foram utilizadas 22 novilhas com cinco diferentes pesos (523, 453, 315, 235 e 118 kg), distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (P523, P453, P315, P235 e P118). A alimentação foi constituída de silagem de milho e concentrado, fornecido na proporção de 1,5 kg/dia (tratamentos P523, P453, P315 e P235) ou 2 kg/dia (tratamento P118). Os consumos dos nutrientes em kg/dia e em %PV aumentaram e diminuíram linearmente, respectivamente, com o aumento do peso dos animais. As digestibilidades da MS, MO e o teor de NDT não diferiram entre os tratamentos, enquanto as de PB e FDNcp foram distintas entre os tratamentos, sendo maior e menor, respectivamente, no tratamento P118. A excreção de uréia na urina (em mg/kgPV) foi maior no tratamento P118, variando com o peso vivo e com o consumo de PB e PDR. A produção microbiana, estimada pela excreção urinária de derivados de purinas, não diferiu entre as metodologias de coleta spot e coleta total de urina, sendo menor no tratamento P118. A coleta de urina spot pode ser utilizada para estimativa da excreção de compostos nitrogenados na urina, independentemente do peso vivo. A quantidade de nutrientes ingeridos diariamente aumenta com o peso vivo, entretanto, o consumo desses nutrientes, expresso em %PV, diminui à medida que o peso vivo aumenta.Item Consumo, digestibilidade e excreção de uréia e derivados de purinas em vacas de diferentes níveis de produção de leite(Revista Brasileira de Zootecnia, 2006-08-22) Chizzotti, Mário Luiz; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Rilene Ferreira Diniz Valadares; Chizzotti, Fernanda Helena Martins; Marcondes, Marcos Inácio; Fonseca, Mozart AlvesObjetivou-se avaliar o efeito do nível de produção de leite sobre o consumo e a digestibilidade dos nutrientes (MS, MO, EE, PB, FDNcp e CNF corrigidos), o consumo de NDT, a produção de proteína microbiana e a excreção de compostos nitrogenados na urina. Foram avaliadas as concentrações de N uréico no soro (NUS) e no leite (NUL) de animais de diferentes níveis de produção de leite. Foram comparadas as metodologias de coletas de urina spot e total para quantificação do fluxo de N microbiano. Quinze vacas holandesas foram alocadas em delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos, de acordo com a produção de leite: 5,88 (baixa); 18,54 (média) e 32,6 kg de leite/dia (alta). A dieta foi constituída de silagem de milho fornecida à vontade e 1 kg de concentrado para cada 3 kg de leite produzido. Os consumos de todos os nutrientes, exceto FDNcp, foram maiores nos animais mais produtivos. As digestibilidades de MS e MO e o teor de NDT não diferiram entre os tratamentos, mas as digestibilidades da PB e da FDNcp foram influenciadas pelo nível de produção, sendo maior e menor, respectivamente, nos animais de alta produção. Os teores de NUS e NUL e a excreção de compostos nitrogenados na urina foram altamente correlacionados e superiores nos animais mais produtivos, indicando que a concentração ótima varia com o nível de produção de leite. A produção microbiana não diferiu entre as metodologias de coleta spot e total de urina, sendo inferior nos animais menos produtivos. Assim, a coleta de urina spot pode ser utilizada para estimar a excreção de compostos nitrogenados na urina e a produção de proteína microbiana no rúmen.Item Degradação ruminal e digestibilidade intestinal da proteína bruta de alimentos para bovinos(Revista Brasileira de Zootecnia, 2008-11-17) Marcondes, Marcos Inácio; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Detmann, Edenio; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Silva, Luiz Fernando Costa e; Fonseca, Mozart AlvesEste trabalho foi conduzido com os objetivos de determinar as frações A e B e a taxa de degradação ruminal (Kd) da matéria seca (MS) e da proteína bruta (PB) de 27 alimentos e avaliar a digestibilidade intestinal da proteína nãodegradada no rúmen pelas técnicas do saco de náilon móvel e de três estágios. Os alimentos avaliados foram farelos de arroz, babaçu, gérmen de milho e trigo; milho desintegrado com palha e sabugo, milho desintegrado com sabugo, milho, polpa cítrica, sorgo, amireia, farelos de algodão com 28, 38 e 46% de PB, farelos de amendoim, girassol e soja; feijão-bandinha, glúten de milho, grão de soja, levedura, promil, refinazil, cascas de cacau, café e soja e silagens de capim-elefante e milho. Para obtenção da degradabilidade ruminal da MS e PB dos alimentos, utilizaram-se sacos de náilon de 10 × 20 cm e os tempos de incubação de 0, 2, 4, 6, 12, 16, 24, 48 e 72 horas. A digestibilidade intestinal foi determinada pelas técnicas do saco de náilon móvel e de três estágios. Os dados de degradação ruminal da matéria seca e da proteína bruta, em sua maioria, estão de acordo com a literatura. A técnica dos três estágios não estimou de forma satisfatória a digestibilidade interstinal de todos os alimentos estudados em conjunto, mas foi adequada para os alimentos proteicos. A maioria dos alimentos possui aproximadamente 90% de digestibilidade da PB, com exceção das cascas de soja, café e cacau e das silagens de milho e capimelefante. A técnica de três estágios estimou corretamente a digestibilidade intestinal dos alimentos proteicos, mas recomenda-se a utilização da equação DIPB (%) = -5,1906 + 1,1053 × X para corrigir a digestibilidade obtida pela técnica dos três estágios para alimentos não-proteicos.Item Deposição de tecidos e componentes químicos corporais em bovinos Nelore de diferentes classes sexuais(Revista Brasileira de Zootecnia, 2009-01-23) Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Detmann, Edenio; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Fonseca, Mozart Alves; Marcondes, Marcos InácioObjetivou-se avaliar os efeitos de classe sexual e nível de oferta de concentrado (0,6 e 1,2% do peso vivo) sobre a composição corporal e a deposição dos principais tecidos e constituintes químicos do corpo vazio de bovinos Nelore de diferentes classes sexuais (machos não-castrados, machos castrados e fêmeas). Foram utilizados 35 animais, alimentados individualmente durante 112 dias e abatidos. Um grupo-referência foi abatido ao início do experimento, com peso inicial médio de 338 kg (machos não-castrados); 308 kg (machos castrados) e 287,5 kg (fêmeas). Os pesos corporais iniciais e de abate ao final do experimento foram, respectivamente, de 345,3 e 435,0 kg para os machos não-castrados; 328,3 e 396,0 para os machos castrados; e 303,9 e 372,0 kg para as fêmeas. A participação da gordura visceral e subcutânea em relação ao peso de corpo vazio total nas fêmeas foi maior, apesar de as taxas de deposição de gordura não terem sido influenciadas pela classe sexual. O nível de oferta de concentrado não afetou a composição corporal de bovinos Nelore. Machos não-castrados apresentaram maior e menor conteúdo de proteína e gordura, respectivamente, no corpo vazio e no ganho de peso de corpo vazio, em relação aos machos castrados e às fêmeas. A taxa de deposição de proteína no corpo vazio foi maior nos machos não-castrados em relação às fêmeas e aos machos castrados, enquanto a taxa de deposição de gordura corporal não diferiu entre as classes sexuais. A classe sexual afeta a deposição dos constituintes do corpo vazio de bovinos Nelore.Item Desempenho produtivo de bovinos Nelore de diferentes classes sexuais alimentados com dietas contendo dois níveis de oferta de concentrado(Revista Brasileira de Zootecnia, 2007-11-20) Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Detmann, Edenio; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Fonseca, Mozart Alves; Véras, Robson Magno Liberal; Oliveira, Diogo MouraObjetivou-se avaliar os efeitos de classe sexual e nível de oferta de concentrado sobre o desempenho, o consumo e a digestibilidade dos nutrientes em bovinos Nelore. Trinta e cinco animais, 12 machos inteiros, 11 machos castrados e 12 fêmeas, provenientes de um mesmo grupo contemporâneo, foram distribuídos aleatoriamente a dois tratamentos, correspondentes aos níveis de oferta de concentrado, 0,6 e 1,2% do peso corporal, respectivamente. Os animais foram alimentados individualmente durante 112 dias, sendo abatidos ao final do experimento, com um grupo referência abatido ao início. Os machos inteiros foram mais eficientes, pois apresentaram maior peso final e de corpo vazio, como resultado da maior taxa de crescimento em relação às fêmeas, ficando os machos castrados em posição intermediária. Os consumos relativos de matéria seca e de todos os demais nutrientes foram superiores nas fêmeas em relação aos machos inteiros, de modo que os castrados apresentaram valores intermediários. As digestibilidades, à exceção do extrato etéreo, não foram afetadas pela classe sexual. As digestibilidades da matéria seca e matéria orgânica foram superiores para a dieta com nível de oferta de concentrado de 1,2% do PV. Classe sexual afetou o crescimento e a capacidade de consumo dos animais, porém não teve efeito sobre a digestibilidade dos nutrientes da dieta. Níveis de oferta de concentrado de 0,6 e 1,2% do PV não foram suficientes para promover diferenças no desempenho de bovinos Nelore, independentemente de classe sexual.Item Does partial replacement of corn with glycerin in beef cattle diets affect in vitro ruminal fermentation, gas production kinetic, and enteric greenhouse gas emissions?(PLOS ONE, 2018-06-21) Benedeti, Pedro Del Bianco; Fonseca, Mozart Alves; Shenkoru, Teshome; Marcondes, Marcos Inácio; Paula, Eduardo Marostegan de; Silva, Lorrayny Galoro da; Faciola, Antonio PinheiroFive in vitro experiments were conducted with the following objectives: 1) To evaluate the ruminal fermentation of three different single ingredients: corn, glycerin, and starch (Exp. 1 and 2); 2) To assess effects of partially replacing corn with glycerin in beef cattle diets on ruminal fermentation pattern (Exp. 3 and 4); and 3) To evaluate the effects of glycerin inclusion on the extension of ruminal DM digestibility of feeds with high (orchard hay) and low (corn) fiber content (Exp. 5). For Exp. 1 and 2, two in vitro systems (24-bottle AnkomRF and 20-serum bottles) were used in four consecutive fermentation batches to evaluate gas production (GP), fermentation profiles, enteric methane (CH4), and carbon dioxide (CO2) of corn, glycerin, and starch. The 24 h total GP, acetate concentration, and acetate: propionate ratio decreased only when glycerin was added to the diet (P < 0.01). The 48-h total GP and metabolizable energy were greatest for corn (P < 0.01), and similar between glycerin and starch. The starch treatment had the lowest total volatile fatty acids concentration (P = 0.01). Glycerin had greatest CH4 production, lag time, and maximum gas volume of the first pool (P < 0.05). However, the maximum gas volume of the second pool was greatest for corn (P < 0.05), and similar between glycerin and starch. The starch treatment had the greatest specific rates of digestion for first and second pools (P < 0.05). Production of CO2 (mL/g) was greater for corn (P < 0.01), but similar for glycerin and starch. For Exp. 3 and 4, the same systems were used to evaluate four different levels of glycerin [0, 100, 200, and 300 g/kg of dry matter (DM)] replacing corn in beef cattle finishing diets. Glycerin levels did not affect 24 and 48 h total GP, CH4, and CO2 (P > 0.05). The inclusion of glycerin linearly decreased acetate concentration (P = 0.03) and acetate: propionate ratio (P = 0.04). For Exp. 5, two DaisyII incubators were used to evaluate the in vitro dry matter digestibility (IVDMD) of the following treatments: orchard hay; corn; orchard hay + glycerin; and corn + glycerin. Glycerin inclusion decreased orchard hay IVDMD (P < 0.01) but did not affect corn IVDMD (P > 0.05). We concluded that, under these experimental conditions, glycerin has similar energy efficiency when used in replacement of corn and included at up to 300 g/kg in beef cattle diets.Item Evaluation and development of mathematical models to explain beef cattle growth, and its relationship with nutritional requirements of F1 Nellore x Angus bulls and steers(Universidade Federal de Viçosa, 2013-08-01) Fonseca, Mozart Alves; Tedeschi, Luis Orlindo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761859A6; Chizzotti, Mario Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702813P0; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; http://lattes.cnpq.br/7256447451006124; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; Oliveira, André Soares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735354H3O presente estudo foi realizado em cinco etapas interligadas da seguinte forma: primeiramente um experimento de abate comparativo foi realizado com 48 F1 Nelore x Angus machos inteiros (MNC) e castrados (MC), para avaliar as exigências líquidas de proteína e energia para o crescimento e manutenção desses animais. Os animais utilizados tinham 12.5 ± 0.51 meses de idade, e média massa corporal em jejum (MCJ) 233 ± 23.5 e 238 ± 24.6 kg de MNC e MC, respectivamente. Animals foram alimentados com proporção de 60:40 silagem de milho: concentrado. Oito animais foram abatidos no início do experimento e os restantes foram distribuídos aleatoriamente em delineamento inteiramente casualisado perfazendo um esquema fatorial 2 (classe sexual) x 3 (pesos de abate). Os animais restantes foram abatidos quando a média da massa corporal (MC) do grupo chegou a 380 (6MNC e 5MC), 440 (6MNC e 5MC), e 500 kg (5MNC e 5MC). O trato gastrointestinal foi esvaziado e limpo sendo órgãos, carcaças, cabeças de, couros, caudas, membros, sanguíneos, e tecidos posteriormente pesados para medir peso de corpo vazio (PCVZ). Estas peças foram moídas separadamente e sub-amostrados para análises químicas. Para cada animal dentro de um período, consumo de matéria seca foi medido diariamente e as amostras de fezes foram coletadas para determinar a digestibilidade da dieta. Não houve diferenças (P> 0,05) no requerimento de energia líquida exigidos para de manutenção (ELm) entre os as classes sexuais testadas. Os dados combinados indicaram uma ELm de 70 kcal/kg0.75 de PCVZ/d, com uma eficiência parcial de utilização da energia metabolizável para líquida de 0,72. Os requerimentos de energia metabolizável para mantença observados foram de 96,96 Mcal/kg0.75/d. A eficiência parcial de utilização do ME para NE para o crescimento foi de 0,41 para os touros e novilhos. As exigências de proteína metabolizável para mantença foram 2,14 g/BW0,75/d. As exigências líquidas de proteína (PLg) apresentaram coeficientes 'a' e 'b' para a equação alométrica, PLg (g/kgPCVZ/d) = a. PCVZb, variando de -0,722 a -0,6118 para 'a' e de 1,0047 a 0,9586 para 'b', para os MNC e MC, respectivamente. Em terceiro lugar, as equações desenvolvidas nos estudos de Hankins e Howe (1946), Marcondes et ai. (2010), Marcondes et al. (2012), e Valadares Filho et ai. (2006), foram avaliadas na tentativa de predizer a composição física e química do corpo de animais F1 Angus x Nelore e novilhos, assim como a de PCVZ e dos componentes não-carcaça, através do uso da secção de da 9 a 11a costelas (HH) e componentes não carcaça. Após o abate, o corte da HH foi dissecada nas frações músculo, gordura e osso. O restante da carcaça foi igualmente dissecado. As outras variáveis avaliadas como preditores parciais incluíram o peso do corpo vazio, o rendimento de carcaça, a percentagem de gordura visceral, o órgão e vísceras percentual e da composição dos componentes nãocarcaça. Os valores estimados com as equações de predição foram comparados com os valores observados e entre os modelos. No que diz respeito o composição da carcaça fisicamente separáveis apenas o modelo elaborado pela Marcondes et al. (2012) estimaram acurada e precisamente a quantidade de músculo e tecido adiposo presente na carcaça. Os modelos desenvolvidos por Valadares Filho et al. (2006) e Marcondes et al. (2010) estimaram com acurácia e precisão a quantidade de componentes químicos da carcaça, juntamente com o modelo elaborado por Hankins e Howe (1946), que só pôde explicar a quantidade ou teor de proteína bruta na carcaça. Os modelos de usados para predizer a composição química da carcaça falharam em estimar a quantidade correta dos componentes químicos no peso de corpo vazio, exceto para Valadares Filho et al. (2006), que podem ser usadas para a estimativa do teor de proteína bruta em relação ao peso do corpo vazio. O modelo recomendado por Marcondes et al. (2010) não foi capaz de explicar a maioria da variação observada na composição química dos componentes não carcaça, podendo ser recomendado apenas para estimativa dos conteúdos de cinza a água no sangue e couro, e conteúdo de proteína bruta e cinzas presentes no órgãos e vísceras. O quarto passo foi realizado na tentativa de avaliar os modelos desenvolvidos para estimar a composição física e química da carcaça e do corpo vazio de bovinos por meio de mensurações biométricas (BM) coletadas ao longo do corpo do animal e secção HH. Foram utilizados de 40 dos 48 animais F1 Nelore x Angus MNC e MC. Antes do abate, os animais foram conduzidos através do tronco de contenção onde as BM foram tomadas, incluindo a largura de íleo (HBW), a largura de ísquio (PBW), arqueamento de costela (AW), comprimento corporal (BL), altura da garupa (RH), altura na cernelha (HW), comprimento de garupa (PGL), profundidade de costela (RD), perímetro toráxico (GC), profundidade de garupa (RuD), comprimento da diagonal do corpo (BDL), e largura do tórax (TW). Além disso, foram incluídos post mortem medições de: Superfície de total do corpo (TBS), volume corpo (BV), gordura subcutânea (SF), gordura interna (InF), intermuscular (FMI), gordura física da carcaça (CF), gordura física no corpo vazio do animal (EBF), gordura química na carcaça (CFch), gordura química no corpo vazio (EBFch), espessura de gordura na altura da 12 ª costela (FT), e gordura na secção entre a 9 - 11 ª costelas (HHF). Os valores obtidos pelas estimativas dos modelos foram comparados com os valores observados e entre modelos. Dentre todas as equações avaliadas para predizer a composição corporal e seus caminhos para o fazer, apenas equações [7] e [8], usadas para estimar o volume corporal, e equações [27] e [32], para estimativas da gordura fisicamente separável no corpo vazio pode ser recomendado para ser usado para estimar os seus conteúdo usando F1 Nellore x Angus MNC e MC. A quinta etapa foi uma tentativa de responder às perguntas geradas na avaliação de modelos da quarta etapa, e para isso foi realizado um estudo na tentativa de avaliar os teores físicos e químicos de gordura presentes na carcaça e no corpo e vazio por meio BM e medidas pós-morte tomadas em 40 touros (B) e novilhos (S) F1 Nelore x Angus. Os mesmos 40 animais foram usadas para desenvolver as equações preditivas. As equações foram desenvolvidas através de um processo passo a passo para selecionar as variáveis que devem entrar no modelo. O r2 e a raiz do quadrado médio do erro (RMSE) foram usadas para acessar a precisão e acurácia dos modelos. Para TBS r2 variou de 0,852 a 0,946 com RMSE variando de 0,06 a 0,100 kg, para BV r2 variou 0,942 a 0,998 e RMSE de 0,004 a 0,022 kg, para SF r2 variou 0,767 a 0,997 e RMSE 2,70 a 3,24 kg, para InF r2 variou de 0,816 a 0,900 e RMSE de 3,04 a 4,12 kg; para CF r2 variou de 0,830 a 0,988 e RMSE de 3,44 a 8,39 kg; para EBF r2 variou de 0,861 a 0,998 e RMSE 2,98 a 10,98 Kg; para CFch r2 variou de 0,825 a 0,985 e RMSE de 5,96 a 8,46 kg, e para EBFch r2 variou de 0,862 a 0,992 e RMSE de 5,54 a 12,19 kg. Nossos resultados indicaram que BM poderiam ser usadas para aumentar o ajuste dos modelos ou ainda como alternativa para predizer os diferentes depósitos de gordura de animais confinados F1 Nellore x Angus inteiros e castrados.Item Exigências nutricionais de bezerros nelores lactentes(Revista Brasileira de Zootecnia, 2011-12-09) Fonseca, Mozart Alves; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Henriques, Lara Toledo; Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; Detmann, Edenio; Fonseca, Emílio Alves; Benedeti, Pedro Del Bianco; Silva, Leandro Diego daEste trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar as exigências de proteína, energia e macrominerais de bezerros nelores do nascimento aos 180 dias. Foram utilizados 20 bezerros (10 machos e 10 fêmeas) com peso corporal médio de 30±3 kg. Imediatamente após o nascimento, quatro bezerros, dois machos e duas fêmeas, foram abatidos para estimar a composição corporal inicial dos animais restantes no experimento. Aos 90 dias, foram abatidos oito bezerros (quatro machos e quatro fêmeas), o restante dos animais abatidos aos 180 dias. Além do leite, os bezerros foram alimentados com silagem de milho à vontade e concentrado comercial fixado em no máximo 0,5 kg/animal/dia. Foram conduzidos dois ensaios de digestibilidade, aos 30 e 90 dias para estimar os consumos de energia dos bezerros. Após o abate, todos os bezerros tiveram suas meias-carcaças direitas dissecadas. Os conteúdos corporais de proteína, energia e minerais foram estimados pela equação Y = a . PCVZb, sendo PCVZ o peso de corpo vazio. A relação PCVZ/PC dos bezerros foi de 0,9622 e a de ganho (G) de PCVZ/GPC foi de 0,958. As exigências líquidas de proteína e energia aumentaram com o aumento do peso corporal, enquanto as de cálcio diminuíram. As exigências de proteína metabolizável para ganho de 1 kg de PC foram de 216,96 e 261,98 g para bezerros de 100 e 200 kg, respectivamente. Recomenda-se utilizar as seguintes equações para estimar os conteúdos corporais de bezerros Nelore lactentes: proteína (g/dia) = 0,135 × PCVZ1,0351; energia (Mcal/dia) = 1,1798 × PCVZ1,1805; cálcio (g/dia) = 0,091 × PCVZ0,6019; fósforo (g/dia) = 0,00894 × PCVZ0,9629; sódio (g/dia) = 0,00126 × PCVZ0,9791; magnésio (g/dia) = 0,000405 × PCVZ0,9827; potássio (g/dia) = 0,00165 × PCVZ0,9364.Item Exigências nutricionais de proteína, energia e macrominerais de bovinos Nelore de três classes sexuais(Revista Brasileira de Zootecnia, 2008-11-20) Marcondes, Marcos Inácio; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Paulino, Mário Fonseca; Nascimento, Fernando Barros; Fonseca, Mozart AlvesObjetivou-se determinar as exigências de energia metabolizável para mantença, as exigências líquidas de proteína, energia e macrominerais para ganho de peso e a eficiência de transformação de exigências líquidas de proteína para ganho em exigências de proteína metabolizável em bovinos Nelore. Foram utilizados 27 animais (nove machos castrados, nove machos não-castrados e nove fêmeas). Três animais de cada classe foram abatidos ao início do experimento como grupo referência. Os 18 animais remanescentes receberam concentrado (1 ou 1,25% do peso vivo) durante 112 dias e foram abatidos ao final, para determinação de sua composição corporal. As exigências líquidas para ganho de peso foram obtidas derivando-se a equação de predição do conteúdo corporal de cada nutriente em função do logaritmo do peso de corpo vazio. As exigências de energia metabolizável para mantença foram estimadas a partir da regressão linear da energia retida em relação ao consumo de energia metabolizável, enquanto a eficiência de uso da proteína metabolizável para ganho de peso foi estimada pela equação da proteína bruta retida em relação ao consumo de proteína metabolizável. As exigências líquidas de minerais estão de acordo com os valores encontrados na literatura. As exigências líquidas de energia para ganho aumentam de acordo com o peso vivo e as exigências líquidas de proteína para ganho diminuem com o aumento do peso. A eficiência de conversão das exigências líquidas de proteína em exigências de proteína metabolizável é de aproximadamente 50%.Item Exigências nutricionais de vacas Nelore em lactação e de bezerros, do nascimento à desmama(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-29) Fonseca, Mozart Alves; Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760235Y6; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; http://lattes.cnpq.br/7256447451006124; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; Pina, Douglas dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778249J8O experimento foi conduzido com o objetivo de determinar as exigências nutricionais (energia, proteína e macrominerais) de vacas de corte em lactação e de suas respectivas crias do nascimento aos seis meses de idade. Foram utilizados 40 animais Nelore, sendo 20 vacas e 20 bezerros, com pesos médios iniciais de 362 ± 25 e 30 ± 3kg, respectivamente. Os bezerros foram alimentados individualmente por períodos de 90 a 180 dias após o parto das vacas. As vacas foram divididas em mantença (4) e desempenho (12) até os 90 dias e igualmente dos 90 aos 180 dias pós-parto. Os bezerros foram distribuídos em 90 e 180 dias, sem a restrição alimentar. Foram utilizados oito animais como referência (quatro vacas e quatro bezerros). A dieta foi composta por silagem de milho (SM) e concentrado, com relação volumoso:concentrado de 70:30 para as vacas, sendo a SM fornecida ad libitum juntamente com 0,5 kg/dia de concentrado para os bezerros. Os consumos de matéria seca e dos nutrientes foram calculados semanalmente a partir da análise laboratorial dos alimentos fornecidos e das sobras. A produção de leite foi determinada semanalmente pelo método de pesagem dos bezerros antes e após a mamada. Ensaios de digestibilidade foram feitos a cada período de 28 dias (vacas) e outros dois para os bezerros. A excreção fecal foi determinada utilizando a fibra em detergente neutro indigestível (FDNi) como indicador. Pesagens dos animais foram efetuadas a cada 28 dias. Foi realizada ordenha manual a cada período de 28 dias para mensuração dos teores de gordura, proteína e lactose do leite. A concentração de energia expressa em NDT foi calculada a partir das disgestibilidades dos nutrientes. A concentração de energia digestível foi obtida pela equação ED (Mcal/Kg) = 5,65 x PBD + 9,39 x EED + 4,15 x FDND + 4,15 CNFD. Os conteúdos corporais de proteína, energia e minerais foram estimados pelo equação Y = a . Xb, sendo X o peso de corpo vazio (PCVZ) e a e b os parâmetros da equação alométrica. Foram obtidas ix relações médias de 0,894 para PCVZ/PC e de 0,936 para GPCVZ/GPC das vacas e 0,9622 e 0,958 para PVCZ/PC e GPCVZ/GPC, para os bezerros, respectivamente. As exigências líquidas de energia para mantença das vacas (ELm) foram de 97,84 kcal/PCVZ0,75 e as de energia metabolizável para mantença (EMm) foram de 140,17 kcal/PCVZ0,75. As eficiências de utilização da energia para mantença e ganho de peso foram, respectivamente, 0,70 e 0,44. Os conteúdos corporais de proteína e minerais, exceto cálcio, diminuíram com o aumento do PC enquanto os de energia aumentaram. O leite das vacas Nelore apresentou teores médios de 3,71, 3,88 e 4,74%, respectivamente, para proteína bruta, gordura e lactose. Conclui-se que as exigências de ELm para lactação de vacas Nelore são de 97,84 kcal/PCVZ0,75 , enquanto que as de EMm são de 140,17 kcal/PCVZ0,75, que as exigências de proteína metabolizável são de 52,8 g/kg de leite e que para produzir 1 kg de leite com 4% de gordura,vacas Nelore necessitam de 0,300 kg de NDT. Para os bezerros, as exigências líquidas de proteína e energia aumentaram com o aumento do peso corporal, enquanto as de cálcio diminuíram. As exigências de proteína metabolizável para ganho de 1 kg de PC foram de 216,96 e 261,98g para bezerros de 100 e 200 kg, respectivamente. Recomenda-se utilizar as seguintes equações para estimar os conteúdos corporais de bezerros Nelore lactentes: Proteína (g/dia) = 0,135 x PCVZ1,0351; Energia (Mcal/dia) = 1,1798 x PCVZ1,1805 ; Ca (g/dia) = 0,091 x PCVZ0,6019; P (g/dia) = 0,00894 x PCVZ0,9629 ; Na (g/dia) = 0,00126 x PCVZ0,9791; Mg (g/dia) = 0,000405 x PCVZ0,9827; K (g/dia) = 0,00165 x PCVZ0,9364.Item Exigências nutricionais de vacas nelores primíparas lactantes(Revista Brasileira de Zootecnia, 2011-12-09) Fonseca, Mozart Alves; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Henriques, Lara Toledo; Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; Detmann, Edenio; Benedeti, Pedro Del Bianco; Silva, Leandro Diego da; Amaral, Paloma de MeloObjetivou-se avaliar as exigências nutricionais de proteína e energia de vacas nelores em lactação no período de 0 a 180 dias. Foram utilizadas 20 vacas primíparas com peso corporal médio ao parto de 362±25 kg. Quatro vacas foram abatidas logo após o parto e foram consideradas grupo referência. Do parto aos 90 dias, quatro vacas receberam alimentação restrita na proporção de 1,5% do peso corporal (PC), em porcentagem da matéria seca (MS), e 12 foram alimentadas à vontade. Aos 90 dias do pós-parto, foram abatidas oito vacas (quatro de cada oferta alimentar). Dos 90 aos 180 dias, quatro vacas foram realocadas para mantença (1,8% PC em MS) e quatro continuaram em consumo voluntário, sendo todas abatidas ao final do período. Os conteúdos corporais de proteína e energia foram estimados pelo equação Y = a . Xb, em que X é o peso de corpo vazio (PCVZ) e a e b os parâmetros da equação. Foram obtidas relações médias de 0,894 para PCVZ/PC e de 0,936 para ganho de PCVZ (GPCVZ)/ganho de PC (GPC). As exigências líquidas de energia para mantença (ELm) foram de 97,84 kcal/PCVZ0,75 e as de energia metabolizável para mantença (EMm), 140,17 kcal/PCVZ0,75. As eficiências de utilização da energia para mantença e ganho de peso foram 0,70 e 0,44, respectivamente. Os conteúdos corporais de proteína diminuíram com o aumento do PC, enquanto os de energia aumentaram. No leite das vacas, foram determinados teores médios de 3,71; 3,88; e 4,74%, respectivamente, de proteína bruta, gordura e lactose. A exigência de ELm para lactação de vacas nelores é de 97,84 kcal/PCVZ0,75, enquanto a de EMm é de 140,17 kcal/PCVZ0,75 e a de proteína metabolizável, de 52,8 g. Para produzir 1 kg de leite com 4% de gordura, vacas nelores necessitam de 0,300 kg de NDT.Item Net requirements of calcium, magnesium, sodium, phosphorus, and potassium for growth of Nellore × Red Angus bulls, steers, and heifers(Livestock Science, 2009-09) Valadares Filho, Sebastião de Campos; Chizzotti, Mario Luiz; Tedeschi, Luis Orlindo; Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; Paulino, Mário Fonseca; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Amaral, Paloma; Benedeti, Pedro Del Bianco; Rodrigues, Tainnah Ikegami; Fonseca, Mozart AlvesA comparative slaughter trial was conducted to assess the net requirements for gain of Ca, P, Na, K and Mg of bulls, steers and heifers of Nellore and Red Angus crossbreds. Twenty seven F1 Nellore and Red Angus crossbred calves (9 steers, 9 bulls, and 9 heifers), averaging 274 kg BW, were used. At the beginning of the trial, three animals from each gender were slaughtered to determine the initial body composition. The remaining 18 animals (3 animals of each gender) were randomly assigned to two treatments: fed 0.75 or 1.5% of BW of concentrate. The diets were based on corn silage and were isonitrogenous (2% N, DM). After three growing periods of 28 d, all animals were slaughtered. The cleaned gastrointestinal tract, organs, carcass, head, hide, tail, feet, and tissues were weighed to determine the empty BW (EBW). These parts were ground separately and subsampled for chemical analyses. The log of the contents of each mineral in the empty body was regressed on the log of the EBW to estimate the net requirement for each mineral per kg of empty body gain (EBG). There were no differences (P > 0.05) in the net requirements for growth of all macrominerals among genders. The equations of the pooled data of the net requirements for growth (g/kg EBG) were: 332.6 × EBW ^− 0.6367 for Ca, 112.1 × EBW ^− 0.5615 for P, 10.85 × EBW ^− 0.3992 for Na, 4.01 × EBW ^− 0.153 for K, and 3.589 × EBW ^− 0.462 for Mg. Our findings indicated that retained Ca and retained P were poorly related to the retained protein.Item Níveis de concentrados para vacas de leite em sistema confinado e sua implicação na composição e produção do leite(Revista Agrarian, 2013-07) Lana, Rogério de Paula; Pimentel, Joabe Jobson de Oliveira; Oliveira, André Soares de; Teixeira, Rafael Monteiro Araújo; Abreu, Daniel Carneiro de; Ghedini, Caren Paludo; Fonseca, Mozart Alves; Paula, Ricardo Marostegan deAvaliaram-se os efeitos da quantidade de concentrado sobre a produção e composição do leite de vacas mestiças Holandês-Zebu com peso médio de 515 ± 38 kg, entre a 3a e 5a lactações, recebendo cana-de- açúcar acrescida de 0,25% de mistura ureia/sulfato de amônia como volumoso. Oito vacas foram distribuídas em dois quadrados latinos 4x4 e os tratamentos consistiram de um controle onde apenas sal mineral foi fornecido e três níveis de concentrados: 1,25; 2,5; e 5,0 kg animal-1 dia-1 à base de milho, farelo de soja, mistura de ureia/sulfato de amônia 9:1 e sal mineral. O experimento foi analisado em quadrado latino (QL) incluindo efeitos de tratamento, QL, animal/QL e período/QL. Não houve efeito de tratamento para as variáveis analisadas, mas houve tendência de resposta curvilínea na produção de leite, seguindo o relacionamento de Michaelis-Menten, sendo explicada pela seguinte equação de Lineweaver-Burk: 1/leite = 0,0065*(1/supl) + 0,1093; r2 = 0,96. A produção máxima teórica de leite (1/a) foi de 9,1 kg animal-1 dia-1, e a quantidade de concentrado para causar metade da produção máxima de leite (b/a) foi verificada com 5,2% daquela para atingir 95% da resposta máxima. O aumento marginal na produção de leite reduz com a suplementação, sendo diferente do NRC 2001, que considera resposta linear ao suprimento de energia ou de proteína.Item Níveis de inclusão e tempo de exposição da cana-de-açúcar ao óxido de cálcio sobre parâmetros digestivos e o desempenho de novilhas Nelore(Revista Brasileira de Zootecnia, 2010-03-09) Pina, Douglas dos Santos; Tedeschi, Luis Orlindo; Barbosa, Analívia Martins; Azevêdo, José Augusto Gomes; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Souza, Natália Krish de Paiva; Fonseca, Mozart Alves; Valadares Filho, Sebastião de CamposAvaliou-se nesta pesquisa o efeito da inclusão de óxido de cálcio (cal) e dos tempos de exposição da cana-de-açúcar à cal sobre o desempenho de novilhas Nelore, a digestibilidade dos componentes da dieta e a síntese de proteína microbiana ruminal (PBMic) e comparou-se o dióxido de titânio ao óxido crômico para estimar o consumo individual de concentrado. Utilizaram-se 30 fêmeas Nelore com aproximadamente 24 meses de idade e pesos médios de 285 ± 31 kg, alojadas em seis baias coletivas. As dietas foram arranjadas em esquema fatorial 3 × 2, com três níveis de cal (0; 0,5 ou 1% na matéria natural) e dois tempos de exposição (zero e três dias). Os tempos de exposição da cana-de-açúcar à cal não tiveram efeitos sobre as quantidades de nitrogênio microbiano, os consumos de matéria seca (MS) e orgânica (MO), proteína bruta (PB), total de nutrientes digestíveis e o ganho médio diário, porém influenciaram os consumos de extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e PB (FDNcp) e carboidratos não-fibrosos (CNF). Os níveis de cal influenciaram de forma linear decrescente os consumos de MO, FDNcp, CNF e NDT, e o GMD. Todavia, não foram observados efeitos dos indicadores (dióxido de titânio e óxido crômico) nem interações do tempo de exposição e do nível de cal sobre os consumos de MS, MO, PB, EE, FDNcp, CNF e NDT. Interações significativas do tempo de exposição e do nível de inclusão de cal foram observadas para as digestibilidades aparentes totais da MS, MO, PB e FDN e para o teor de NDT. Os indicadores dióxido de titânio e óxido crômico são igualmente efetivos para estimar os consumos individuais de concentrado de bovinos alimentados em grupo. O fornecimento de cana-de-açúcar armazenada durante três dias sem cal não altera o desempenho de novilhas em crescimento.Item Níveis de proteína na dieta de bovinos Nelore de três condições sexuais: consumo, digestibilidades total e parcial, produção microbiana e parâmetros ruminais(Revista Brasileira de Zootecnia, 2007-03-26) Véras, Robson Magno Liberal; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Azevêdo, José Augusto Gomes; Detmann, Edenio; Paulino, Mário Fonseca; Fonseca, Mozart Alves; Sampaio, Cláudia BatistaCom o objetivo de avaliar os consumos, as digestibilidades total e parcial de MS, MO, PB, EE, FDN e CNF, a produção microbiana, as degradabilidades da silagem de milho, do fubá de milho e do farelo de algodão e os parâmetros ruminais, 12 bovinos Nelore fistulados no rúmen e duodeno foram distribuídos em três quadrados latinos 4 ´ 4 (quatro animais, quatro níveis de PB: 7, 10, 13 e 15% e quatro períodos). Cada quadrado latino foi composto por uma condição sexual (CS): fêmeas, machos castrados e machos não-castrados, com peso corporal médio de 254,8; 285,1; e 265,6 kg, respectivamente. As amostras foram incubadas em um animal de cada CS para estimativa da degradabilidade dos ingredientes e posterior determinação dos teores de MS, PB e FDN dos resíduos da incubação. O pH e a concentração de amônia foram determinados imediatamente antes e após a alimentação. Para isolar os microrganismos ruminais, coletas de digesta ruminal foram feitas 6 horas após o fornecimento da dieta. As concentrações de uréia foram analisadas na urina (UU) e no soro sangüíneo (US). Observaram-se menores taxas de degradação da MS e PB para a silagem de milho em comparação aos outros ingredientes. Não houve efeito significativo da interação condição sexual (quadrado latino) ´ nível de PB na dieta sobre o consumo de nenhum dos nutrientes. Os consumos diários de todos os nutrientes, exceto EE e CNF, foram influenciados pelos níveis de PB das dietas. As digestibilidades totais da MS, MO, PB, FDN e CNF foram influenciadas pelos níveis de PB nas dietas. As concentrações de US, NUS e UU aumentaram com o incremento dos níveis de PB nas dietas. Ao contrário do observado para o pH, houve efeito da interação níveis dietéticos de PB ´ tempos de coleta sobre o NH3 ruminal. A condição sexual não afetou os consumos e as digestibilidades da maioria dos nutrientes avaliados, que aumentaram com o incremento dos níveis de PB nas dietas.Item Síntese de proteína microbiana e concentrações de uréia em vacas alimentadas com diferentes fontes de proteína(Revista Brasileira de Zootecnia, 2006-01-30) Pina, Douglas dos Santos; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Detmann, Edenio; Campos, José Maurício de Souza; Fonseca, Mozart Alves; Teixeira, Rafael Monteiro Araújo; Oliveira, André Soares deForam utilizadas 12 vacas Holandesas puras e mestiças, distribuídas em três quadrados latinos 4 x 4, organizados de acordo com os dias em lactação, com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes fontes protéicas sobre a síntese, a eficiência de síntese de proteína microbiana, a concentração de nitrogênio uréico no soro (NUS) e no leite (NUL), a concentração de nitrogênio amoniacal e o pH ruminal. Utilizou-se silagem de milho como volumoso, na proporção de 60% da MS total. Os concentrados foram constituídos de diferentes fontes protéicas (FS - farelo de soja; FA38 - farelo de algodão 38%PB; FA28 - farelo de algodão 28%PB e FSU - farelo de soja + 5% de uréia/sulfato de amônia na MS do concentrado). As coletas spot de urina e de sangue foram realizadas no 18º dia do período experimental 4 horas após o fornecimento da alimentação aos animais, no período da manhã. Não foram observadas diferenças entre as dietas para o volume urinário (V), a excreção total de derivados de purinas (PT), a síntese e a eficiência de síntese de PB microbiana, expressa em g de PB/kg de NDT consumido. As concentrações de NUS e NUL também não diferiram entre as dietas. As concentrações de NUS e NUL e a síntese de PB microbiana não foram influenciadas pelas diferentes fontes de proteína dietéticas, inclusive com a adição de uréia (5% MS do concentrado).Item Ureia de liberação lenta em dietas à base de cana-de-açúcar para vacas mestiças Holandês-Zebu(Revista Agrarian, 2015) Abreu, Daniel Carneiro de; Lana, Rogério de Paula; Oliveira, André Soares de; Paula, Ricardo Marostegan de; Rodrigues, João Paulo Pacheco; Ghedini, Caren Paludo; Ghedini, Caren Paludo; Andrade, Felipe Leite de; Fonseca, Mozart AlvesObjetivou-se determinar a inclusão do melhor nível de ureia de liberação lenta (ULL; 0,04; 0,08; 0,16 e 0,32 kg vaca -1 dia -1 ) em dietas à base de cana-de-açúcar, avaliando o desempenho produtivo de vacas leiteiras mestiças. Utilizaram-se oito vacas multíparas, com peso corporal médio inicial de 448 ± 74 kg. Os animais foram distribuídos em dois quadrados latinos 4x4, com quatro períodos de 14 dias cada (sete dias de adaptação e sete dias de coleta de amostras). Não houve efeito do nível de ureia de liberação lenta (ULL) sobre o consumo de matéria seca, fibra em detergente neutro e extrato etéreo. Porém, o consumo de proteína bruta aumentou linearmente com o fornecimento de ULL. A produção de leite aumentou 0,396 kg de leite para cada 0,1 kg de ULL (3,96 g de leite 1,0 g -1 de ULL). A produção de leite corrigida para 3,5% de gordura e os teores de gordura, proteína, lactose e extrato seco total e desengordurado do leite não foram influenciados pelos níveis de ULL. Recomenda-se fornecer 320 g de ULL vaca -1 dia -1 em dietas à base de cana-de-açúcar e fubá de milho para vacas leiteiras.Item Uréia em dietas para bovinos: consumo, digestibilidade dos nutrientes, ganho de peso, características de carcaça e produção microbiana(Revista Brasileira de Zootecnia, 2006-08-30) Paixão, Mônica Lopes; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Leão, Maria Ignez; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Paulino, Mário Fonseca; Marcondes, Marcos Inácio; Fonseca, Mozart Alves; Silva, Polyana Albino; Pina, Douglas dos SantosObjetivou-se determinar o efeito da substituição total da proteína do farelo de soja pelo nitrogênio não-protéico da uréia, em dois níveis de oferta de concentrado, sobre o ganho de peso, as características de carcaça, os consumos e as digestibilidades totais dos nutrientes (MS, MO, PB, EE, FDN e CNF) e o consumo de NDT. Avaliou-se também o efeito da substituição sobre a eficiência de síntese microbiana em 16 novilhos (286 kg de PV inicial) em confinamento durante 63 dias. Os animais foram distribuídos em um esquema fatorial 2 x 2, com duas fontes protéicas (farelo de soja e uréia) e dois níveis de concentrado (0,75 e 1,25% do PV), em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. As rações, isoprotéicas (12% PB), foram compostas de silagens de capim-elefante e de sorgo como volumoso, na proporção de 80:20, respectivamente. A eficiência de síntese microbiana não foi afetada pelos tratamentos. Os consumos de MS, MO, EE, FDN, CNF e NDT, assim como as digestibilidades aparentes totais de MS, MO, EE e NDT, aumentaram com os níveis de oferta de concentrado. A fonte protéica não afetou os consumos e as digestibilidades dos nutrientes estudados, exceto o EE. Aumentos na oferta de concentrado resultam em maior consumo de energia e mais alto ganho de peso. A substituição do farelo de soja pela uréia não altera o ganho de peso de bovinos com potencial genético para ganho de 1,1-1,2 kg/dia.