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Navegando por Autor "Figueira, Maria Eduarda Borges"

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    Efeito da diluição pós-descongelamento sobre a viabilidade espermática de sêmen congelado de jumentos da raça Pêga
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-05-09) Figueira, Maria Eduarda Borges; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://lattes.cnpq.br/8013466106702413
    A criopreservação, apesar de apresentar vantagens, ainda possui limitações devido aos danos causados aos espermatozoides, sendo não só pela técnica de resfriamento como também pelo uso do glicerol. O glicerol é o crioprotetor mais utilizado em diluentes para congelamento e, apesar de proteger a célula contra a formação de cristais de gelo intracelulares, causa danos diretos e indiretos às células espermáticas. Também existe a hipótese de que o endométrio de jumentas seja sensível ao glicerol, sendo sua presença no sêmen descongelado um fator que diminui as chances da inseminação artificial ser bem-sucedida. A diluição pós-descongelamento é uma técnica que tem como objetivo diminuir os efeitos deletérios do glicerol sobre os espermatozoides e sobre o endométrio das jumentas, fazendo com que o crioprotetor seja diluído e/ou retirado dos espermatozoides. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da diluição pós- descongelamento de sêmen de asininos sobre a viabilidade espermática in vitro. Foram utilizados vinte e cinco ejaculados de cinco jumentos, os quais foram divididos em 4 tratamentos: controle: sem diluição pós-descongelamento; BS: diluição pós-descongelamento com diluente comercial à base de leite em pó BotuSêmen®; PS: diluição pós-descongelamento com plasma seminal; e BS+PS: diluição pós-descongelamento com diluente comercial à base de leite em pó BotuSêmen® + plasma seminal. A avaliação da cinética espermática foi realizada por meio do Computer Assisted Sperm Analyser (CASA) onde foram avaliados os seguintes parâmetros: MOT (motilidade total, %), PMOT (motilidade progressiva, %), VAP (velocidade de trajeto, μm/s), VSL (velocidade progressiva, μm/s), VCL (velocidade curvilinear, μm/s), ALH (amplitude de deslocamento lateral da cabeça, μm), BCF (frequência de batimentos flagelares, Hz), STR (retilinearidade, %), LIN (linearidade, %). O sêmen descongelado também foi submetido a avaliação pelo citômetro de fluxo por meio da utilização de sondas fluorescentes onde foram avaliados: integridade de membrana plasmática e acrossomal (FITC-PSA/IP), produção de peróxio de hidrogênio intracelular (DCFDA) e potencial de membrana mitocondrial (JC-1). Os resultados para cinética espermática mostraram que os parâmetros MOT, PMOT, LIN e STR não diferiram entre as amostras dos tratamentos (P>0,05). Os parâmetros de VCL, VSL, VAP foram maiores (P<0,05) em BS (53,0 ± 3,1, 41,8 ± 2,7, 45,8 ± 2,8, respectivamente) do que para as amostras do grupo controle (46,4 ± 2,3, 37,3 ± 1,8, 41,1 ± 2,0, respectivamente). As variáveis ALH e BCF foram maiores (P<0,05) nos grupos BS e BS+PS (2,2 ± 0,1 e 2,1 ± 0,1, respectivamente para ALH; 9,5 ± 0,2 e 9,3 ± 0,2 respectivamente para BCF) em relação aos grupos controle e PS (1,7 ± 0,1 e 1,8 ± 0,1 respectivamente para ALH; 8,1 ± 0,2 e 8,4 ± 0,1 respectivamente para BCF). Na análise de integridade de membrana plasmática e acrossomal, o grupo controle foi o que apresentou menor P<0,05) número de células com acrossoma e membrana plasmática lesionados (41,85 ± 3,46), seguido pelos grupos PS (51,83 ± 3,00), BS (56,76 ± 3,02) e BS+PS (61,38 ± 3,09). Na avaliação da produção intracelular de peróxido de hidrogênio, o grupo controle foi o que apresentou menor (P<0,05) porcentagem de células mortas com produção de H2O2 (75,28 ± 2,18), seguido pelos grupos BS e PS que não diferiram entre si (77,96 ± 1,40 e 78,99 ± 1,38 respectivamente) e pelo grupo BS+PS (79,07 ± 1,18). Na avaliação de potencial de membrana mitocondrial, o grupo controle apresentou a maior porcentagem de células com bom potencial mitocondrial (41,92 ± 5,79), seguido pelo grupo BS (38,23 ± 5,96) e pelos grupos BS+PS e PS que não diferiram entre si (P>0,05) (36,78 ± 5,39 e 36,32 ± 5,68 respectivamente). A diluição pós-descongelamento preservou as características de motilidade total e progressiva do sêmen descongelado, mas não foi capaz de preservar a integridade de membrana plasmática e acrossomal, o potencial de membrana mitocondrial, assim como não reduziu a produção de peróxido de hidrogênio e seus efeitos sobre os espermatozoides descongelados de jumentos da raça Pêga.
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