Navegando por Autor "Eifert, Eduardo da Costa"
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Item Ação da própolis sobre a desaminação de aminoácidos e a fermentação ruminal(Revista Brasileira de Zootecnia, 2003-09-25) Stradiotti Júnior, Deolindo; Queiroz, Augusto Cesar de; Lana, Rogério de Paula; Pacheco, Cristiana Gama; Eifert, Eduardo da Costa; Nunes, Poliana Mary MagalhãesForam objetivos deste trabalho determinar a ação in vitro da própolis sobre a atividade específica de produção de amônia (AEPA) ou atividade de desaminação de aminoácidos e sobre a fermentação ruminal em bovinos. A AEPA foi determinada utilizando-se líquido de rúmen e tampão de McDougall (1:4) contendo diferentes níveis de extrato de própolis e excesso de caseína hidrolisada. No estudo da ação da própolis in vivo sobre a fermentação ruminal e AEPA, foram utilizados quatro novilhos Holandeses, em dois períodos experimentais, sob dieta contendo 35% de concentrado, submetidos aos tratamentos controle e com extrato de própolis. O extrato de própolis obtido com etanol a 70% em água foi mais eficiente in vitro que a 99,5%, obtendo-se valores de até 78% de inibição da AEPA em relação ao controle. O extrato de própolis não afetou o consumo de matéria seca, o pH ruminal, as concentrações de amônia e de proteína microbiana e as proporções molares dos ácidos graxos voláteis (AGV), acético, propiônico e butírico no líquido de rúmen. Entretanto, o extrato de própolis aumentou a concentração de AGV totais e inibiu a AEPA pelos microrganismos ruminais, indicando que, apesar de não ter reduzido o nível ruminal de amônia, existe o potencial deste efeito ocorrer em outras situações, como em dietas contendo alta taxa de proteína degradável/carboidrato fermentescível, observado em pastagens novas de gramíneas ou pastagens de gramíneas consorciadas com leguminosas.Item Ação do extrato de própolis sobre a fermentação in vitro de diferentes alimentos pela técnica de produção de gases(Revista Brasileira de Zootecnia, 2003-09-25) Stradiotti Júnior, Deolindo; Queiroz, Augusto Cesar de; Lana, Rogério de Paula; Pacheco, Cristiana Gama; Camardelli, Maíra Machado Leal; Detmann, Edenio; Eifert, Eduardo da Costa; Nunes, Poliana Mary Magalhães; Oliveira, Marcus Vinícius Morais deDois experimentos foram realizados procurando-se avaliar in vitro a eficiência do extrato de própolis em inibir a produção de gases oriundos da fermentação ruminal de diferentes alimentos. No primeiro experimento, incubaram-se 100 mg de matéria seca de feno de brachiária moído, em ausência (0,2 mL de solução alcoólica a 70% em água) ou presença de 0,2 mL de extrato de própolis (extração de 3 g de própolis em pedra triturada para cada 10 mL de álcool a 70%, durante dez dias, posteriormente diluída para 50% da mesma). O extrato de própolis, quando comparado ao tratamento controle, reduziu a produção final total e a produção final de gases para carboidratos fibrosos. A taxa de digestão específica para carboidratos fibrosos e carboidratos não-fibrosos foi superior, quando se utilizou o extrato de própolis. A redução da produção total de gases pode ser atribuída ao efeito da própolis em aumentar a concentração molar de propionato, com conseqüente diminuição da relação acetato:propionato. No experimento 2, procurou-se avaliar diferentes diluições de extrato de própolis (0; 13,7; 33,3; e 66,7%), em analogia à monensina sódica, adicionada para atingir 5,0 µM como concentração final nos tubos de incubação. Observou-se efeito significativo de tratamento, alimento e interação alimento:tratamento sobre o volume de gás proveniente dos carboidratos fibrosos e não-fibrosos. Não houve efeito do menor nível de própolis (13,7%) sobre nenhuma das dietas avaliadas, tanto para volume final de gases oriundos dos carboidratos fibrosos quanto não-fibrosos. Entretanto, o maior nível (66,7%) mostrou-se eficiente em todas as dietas, para ambos os carboidratos, inclusive suplantando a monensina, na maioria das vezes, quanto à menor produção final de gases.Item Consumo, produção e composição do leite de vacas alimentadas com óleo de soja e diferentes fontes de carboidratos na dieta(Revista Brasileira de Zootecnia, 2006-01) Eifert, Eduardo da Costa; Lana, Rogério de Paula; Lanna, Dante Pazzanese Duarte; Leopoldino, Webel Machado; Oliveira, Marcus Vinícius Morais de; Arcuri, Pedro Braga; Campos, José Maurício de Souza; Leão, Maria Ignez; Valadares Filho, Sebastião de CamposForam utilizadas 12 vacas lactantes Holandês-Gir com o objetivo de avaliar os efeitos do fornecimento de dietas formuladas com diferentes fontes de carboidratos no concentrado, associadas ou não à suplementação com óleo de soja, sobre o consumo de matéria seca, a produção de leite e a composição do leite. Os tratamentos consistiram de concentrados à base de milho ou farelo de trigo (FT) ou polpa cítrica (PC), associados ou não a óleo de soja (0 e 2,25%). Não houve interação significativa entre a presença de óleo e a fonte de carboidratos em qualquer variável avaliada. O consumo de MS (18,4 kg/dia) e a produção de leite (23,5 kg/dia) não diferiram entre MI, FT ou PC, mas a dieta com FT proporcionou maior consumo de FDN e menor digestibilidade aparente total da MO e dos CHOT e reduziu o teor de lactose no leite. A síntese microbiana não foi influenciada pela fonte de carboidrato ou pelo óleo, sendo, em média, de 239,4 g N/dia. Os animais alimentados com as dietas contendo óleo apresentaram menor consumo de matéria seca (19,0 vs 17,8 kg/dia) e menores teores de lactose (4,49 vs 4,33%) e gordura (3,34 vs 3,13%) no leite, mas não diferiram quanto à produção de leite, ao teor de proteína, à digestibilidade dos nutrientes e à síntese microbiana. A presença de óleo promoveu maior eficiência alimentar (1,35 vs 1,23) e aumentou a relação proteína:gordura do leite (0,94 vs 1,00). Do ponto de vista econômico, PC e FT podem substituir totalmente o milho no concentrado em dietas para vacas com produção de até 24 kg/dia. O óleo na dieta diminui o consumo e mantém o nível de produção, aumentando a eficiência alimentar e alterando a composição do leite.Item Desempenho de novilhas Holandesas confinadas com dietas com diferentes níveis de monensina sódica(Revista Brasileira de Zootecnia, 2008-12-01) Oliveira, Marcus Vinicius Morais de; Lana, Rogério de Paula; Eifert, Eduardo da Costa; Luz, Dirce Ferreira; Vargas Junior, Fernando Miranda deObjetivou-se avaliar a influência do ionóforo monensina sódica no consumo, no ganho de peso, na conversão alimentar e nas alturas de cernelha e garupa de novilhas em confinamento e determinar os custos com alimentação. Utilizaram-se 28 novilhas da raça Holandesa confinadas individualmente por 84 dias e alimentadas com dietas contendo 32,84% de concentrado (grão de milho, farelo de soja, ureia e mistura mineral) e 67,16% de silagem de milho e cana-de-açúcar, na proporção de 1:1 na matéria seca (MS). Ao concentrado foram adicionados quatro níveis de ionóforo (0, 14, 28 e 42 mg de monensina/kg de MS da dieta oferecida), totalizando quatro dietas, em delineamento inteiramente casualizado, cada uma com sete repetições. A adição de monensina aumenta o custo das dietas e não influencia significativamente os consumos de matéria seca, proteína bruta e fibra em detergente neutro, o ganho de peso médio diário nem a conversão alimentar e as alturas de cernelha e de garupa.Item Efeito da combinação de óleo de soja e monensina na dieta sobre o consumo de matéria seca e a digestão em vacas lactantes(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-01) Eifert, Eduardo da Costa; Lana, Rogério de Paula; Leão, Maria Ignez; Arcuri, Pedro Braga; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Leopoldino, Webel Machado; Oliveira, Juliana da Silva; Sampaio, Cláudia BatistaQuatro vacas lactantes, fistuladas no rúmen, foram distribuídas em um quadrado latino (4x4), com 21 dias de período experimental, sendo os três últimos de avaliação, com a finalidade de avaliar os efeitos da combinação de óleo de soja e monensina sobre o consumo, a digestibilidade total e parcial dos nutrientes, os parâmetros ruminais e a síntese microbiana. Os animais foram dispostos em um arranjo fatorial (2x2) – presença ou ausência de óleo de soja (4% na MS) e presença ou ausência de monensina na dieta (33 ppm) e receberam dietas com 55% de silagem de milho e 45% de concentrado. Para avaliação da digestibilidade total e parcial, foram coletadas amostras de fezes e de digesta omasal, utilizando FDAi e Cr2O3 como indicadores. A presença de óleo reduziu o consumo alimentar, mas permitiu similar consumo de NDT. A digestibilidade total de nutrientes não foi afetada pelos tratamentos. A digestibilidade ruminal da FDN foi similar na presença de óleo e na presença de monensina, mas foi reduzida na combinação de ambos. O pH, a eficiência de síntese microbiana e o total de AGV do líquido ruminal foram similares entre os tratamentos. Observou-se interação entre óleo e monensina para a concentração de N-NH3, verificando-se menor valor para as dietas com óleo somente. A proporção de acetato foi reduzida tanto pelo óleo como pela monensina, mas em diferentes magnitudes, assim como na combinação. O propionato aumentou com monensina e com óleo, ao passo que o butirato diminuiu com óleo. A relação acetato:propionato foi reduzida na presença de óleo e de monensina. A síntese de proteína microbiana foi reduzida na presença de óleo e ainda mais quando o oléo foi associado à monensina. A combinação de óleo e monensina atua sobre a mesma população microbiana e a sensibilidade à ação da monensina é aumentada na presença de óleo. A limitação no consumo pelo enchimento ruminal, pela redução da digestibilidade da FDN ou pelo incremento energético, não justifica a redução no consumo de matéria seca nas dietas com óleo, indicando que fatores metabólicos podem estar envolvidos.Item Efeito da monensina e do óleo de soja sobre os protozoários ciliados do rúmen e correlação dos protozoários com parâmetros da fermentação ruminal e digestivos(Revista Brasileira de Zootecnia, 2008-11-30) Martinele, Isabel; Eifert, Eduardo da Costa; Lana, Rogério de Paula; Arcuri, Pedro Braga; D'Agosto, MartaQuatro vacas lactantes canuladas no rúmen, com 155 dias em lactação, foram dispostas em um quadrado latino 4 × 4 e alimentadas, duas vezes ao dia, com silagem de milho e concentrado (relação 55:45, base matéria seca), para se avaliarem os efeitos da monensina e do óleo de soja na dieta de vacas lactantes sobre a contagem de protozoários ciliados, além de estabelecer correlações entre os protozoários com alguns parâmetros da digestão e da fermentação ruminal. Os tratamentos consistiram da inclusão de 33 ppm de monensina sódica ou de 4% de óleo de soja na dieta, assim representados: dieta controle, sem óleo ou monensina - CT; dieta com monensina – MN; dieta com óleo – OL; combinação de 33 ppm de monensina e 4% de óleo de soja - OM. Verificou-se a ocorrência de 11 gêneros de ciliados, sendo Entodinium o predominante em todos os tratamentos. Não foi observada interação significativa óleo de soja × monensina sobre a contagem de protozoários e gêneros. Os gêneros Entodinium, Dasytricha, Eremoplastron e Isotricha foram reduzidos nas dietas com óleo, enquanto a monensina diminuiu a contagem de Dasytricha, Eremoplastron e Epidinium. O número total de protozoários e de ciliados celulolíticos foi reduzido pelos efeitos de óleo de soja e monensina, indicando efeito aditivo defaunatório quando combinados o óleo e a monensina. Os ciliados celulolíticos foram reduzidos pelo consumo de ácido linoléico e positivamente relacionados à digestibilidade ruminal da FDN e amônia ruminal. O número total de protozoários foi correlacionado à proporção de propionato no líquido ruminal, indicando que monensina e óleo de soja, pelo seu efeito defaunatório, podem reduzir a perda de metano no rúmen.Item Efeitos do fornecimento de monensina e óleo de soja na dieta sobre o desempenho de vacas leiteiras na fase inicial da lactação(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-11) Eifert, Eduardo da Costa; Lana, Rogério de Paula; Lanna, Dante Pazzanese Duarte; Arcuri, Pedro Braga; Leão, Maria Ignez; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Leopoldino, Webel Machado; Silva, José Henrique Souza daAvaliou-se o efeito do fornecimento de monensina e óleo de soja na dieta sobre o desempenho de vacas leiteiras na fase inicial de lactação. Foram utilizadas 16 vacas multíparas 7/8 Holandês Gir, com 30 dias em lactação, em um delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial. O período experimental teve duração de 84 dias, divididos em três fases: I - 5ª à 8ª; II - 9ª à 12ª; III - 13ª à 16ª semana de lactação. Os tratamentos foram denominados: CT: dieta controle - sem óleo e sem monensina; MN: dieta sem óleo, com monensina a 33 ppm; OL - dieta com óleo de soja (3,9%), sem monensina; OM - dieta com a combinação de óleo de soja e monensina. Os animais foram alimentados duas vezes ao dia, com dieta composta por 52% de silagem de milho e 48% de concentrado. O consumo foi reduzido nas vacas alimentadas com as dietas com óleo de soja, mas o consumo de energia não foi alterado pelos tratamentos. A produção de leite foi similar entre os animais, mas, enquanto as dietas sem óleo proporcionaram aumento no consumo e na produção com o avanço da lactação, nas dietas com óleo o consumo e produção de leite foram constantes. O óleo de soja reduziu a produção de leite corrigida e tanto monensina como óleo reduziram o teor de gordura, que diminuiu nas fases II e III nas vacas que receberam as dietas com óleo e aumentou naquelas alimentadas com as dietas sem óleo. A monensina elevou o teor de proteína, enquanto o óleo de soja reduziu a concentração e produção de proteína. As dietas com óleo de soja mostraram maior eficiência bruta e menor eficiência energética, indicando que a energia da produção de leite foi direcionada ao ganho de peso.Item Fontes de carboidratos, óleo de soja e monensina sódica na dieta de vacas lactantes: desempenho, digestibilidade, parâmetros ruminais e perfil de ácidos graxos do leite(Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-27) Eifert, Eduardo da Costa; Lana, Rogério de Paula; http://lattes.cnpq.br/1970715916178343Cinco experimentos foram conduzidos para avaliar as possíveis interações entre a adição de monensina sódica e óleo de soja e as possíveis interações entre diferentes fontes de carboidratos e óleo de soja na dieta de vacas lactantes sobre o consumo, parâmetros digestivos e ruminais, a produção de leite e sua composição, o perfil de ácidos graxos e o conteúdo de ácido linoléico conjugado (CLA) na gordura do leite. No primeiro trabalho, foram utilizadas quatro vacas lactantes, multíparas, fistuladas no rúmen, distribuídas em um delineamento em um quadrado latino (4x4) para avaliar os efeitos da combinação de óleo de soja e monensina sobre o consumo, a digestibilidade total e parcial dos nutrientes, os parâmetros ruminais e a síntese microbiana. Os tratamentos consistiram de um tratamento controle (CT); com a adição de monensina a 33 ppm (MN); dieta com 4% de óleo de soja (OL) e a combinação de óleo e monensina (OM). A digestibilidade total de nutrientes não foi afetada pelos tratamentos, mas a digestibilidade ruminal da FDN foi similar na presença de óleo e na presença de monensina, mas foi reduzida na combinação dos dois. O pH, a eficiência de síntese microbiana e o total de AGV do líquido ruminal foram similares entre os tratamentos. Observou-se interação para a concentração de N-NH 3 , sendo a concentração de N-NH 3 reduzida na presença de óleo. A proporção de acetato foi reduzida tanto na presença de óleo, como na presença de monensina, mas em diferentes magnitudes, assim como na combinação dos dois. O propionato aumentou com monensina e com óleo, e butirato diminuiu com óleo. A relação acetato:propionato foi reduzida tanto na presença de óleo, como na presença de monensina. A síntese de proteína microbiana foi reduzida na presença de óleo e ainda mais quando associado a monensina. Os mesmos tratamentos foram utilizados em um segundo experimento para verificar seus efeitos sobre a produção e composição do leite, sendo utilizadas 12 vacas lactantes, dispostas em três quadrados latinos (4x4). O consumo de matéria seca foi reduzido na presença de óleo (19,3 vs 17,1 kg/dia) e de monensina (18,8 vs 17,6 kg/dia), embora não tenha sido verificada interação significativa, a combinação de óleo e monensina reduziram o consumo em 20% em relação ao CT. O consumo de FDN e a síntese microbiana não foram influenciados por óleo ou por monensina, entretanto, o tratamento OM apresentou redução numérica da ordem de 23% em relação a CT para a produção de nitrogênio microbiano. As únicas interações observadas foram para o pH ruminal e produção de leite. Na ausência de óleo, monensina não alterou a produção de leite (25,8 kg/dia), diminuiu na presença de óleo (24,0 kg/dia), mas esta redução foi ainda maior na combinação óleo e monensina (23,2 kg/dia). Tanto óleo como monensina diminuíram os teores de gordura (3,41 vs 2,86% e 3,35 vs 2,92%), sua produção (0,876 vs 0,718 kg/dia e 0,834 vs 0,718 kg/dia), e a produção de proteína (0,764 vs 0,707 kg/dia e 0,746 vs 0,723 kg/dia). Em função da alteração da composição do leite, a concentração de energia no leite foi menor na presença de monensina ou na presença de óleo. A monensina aumentou em 6,5% a eficiência alimentar e a combinação de óleo e monensina, em 8,5%. No terceiro trabalho, o leite de um dos quadrados latinos acima citados foi analisado por cromatografia gasosa para avaliar o efeito dos tratamentos sobre o perfil de ácidos graxos e seu teor de CLA. Não foi verificada interação entre óleo de soja e monensina para a maioria dos ácidos graxos (AG) avaliados. A monensina não influenciou os AG de cadeia curta (AGCC), cadeia média (AGCM) ou cadeia longa (AGCL), mas a presença de óleo reduziu os AGCC (10,5 vs 6,81 g/100 g) e AGCM (52,6 vs 35,2 g/100 g) e aumentou os AGCL (34,03 vs 54,90 g/100 g). A monensina aumentou os AG insaturados, monoinsaturados e poliinsaturados em 8,1, 4,2 e 32,7%, respectivamente. O óleo apresentou maior impacto sobre estes AG, aumentando-os 41%, em média. Todos os isômeros trans-C 18:1 foram aumentados tanto pelo óleo como pela monensina (43,7 e 42,8%), exceto o trans-11 C 18:1 , que não foi influenciado pelos tratamentos. Observou-se interação para os AG trans-6-8 C18:1 e trans-10 C 18:1 , onde as concentrações destes AG foram aumentadas tanto pelo óleo como pela monensina, mas a combinação destes indicou efeito aditivo. O teor de gordura do leite correlacionou-se negativamente com a concentração de trans-10 C 18:1 (r=-0,7239; P=0,0015). Embora com diferenças numéricas (0,54 vs 0,80 g/100 g), o CLA cis-9 trans-11 C 18:2 não foi influenciado pelos tratamentos, e a atividade da ∆ 9 - desaturase foi reduzida pelo óleo. Um quarto trabalho foi realizado utilizando-se 12 vacas lactantes holandês cruzadas, em quatro quadrados latinos 3x3, avaliando-se os efeitos sobre o consumo, produção de leite e composição do leite de dietas formuladas com diferentes fontes de carboidratos no concentrado, associadas ou não à suplementação com óleo de soja. Os tratamentos consistiram de concentrados formulados com milho como fonte energética (MI), ou sua total substituição por farelo de trigo (FT) ou polpa cítrica (PC), estando associados ou não à inclusão de óleo de soja no concentrado (0 e 2,25%). O consumo de matéria seca (18,4 kg/dia) e a produção de leite (23,5 kg/dia) não diferiram entre MI, FT ou PC, mas as dietas com FT proporcionaram maior consumo de FDN e menor digestibilidade aparente total deste nutriente. As dietas com FT também apresentaram menor digestibilidade da MO, FDN e CHOT e menor teor de lactose. A síntese microbiana não foi influenciada pela fonte de carboidrato ou pelo óleo, sendo em média, de 239,4 g N/dia. Os animais das dietas contendo óleo apresentaram menor consumo de matéria seca (19,0 vs 17,8 kg/dia), menor teor de lactose (4,49 vs 4,33%) e gordura no leite (3,34 vs 3,13%), mas não diferiram na produção de leite, no teor de proteína, digestibilidade dos nutrientes e síntese microbiana. A presença de óleo proporcionou maior eficiência alimentar (1,23 vs 1,35) e aumentou a relação proteína:gordura do leite (0,94 vs 1,00). Os efeitos destes tratamentos sobre o perfil de ácidos graxos e seu teor de CLA foram avaliados em um quinto trabalho. Não foi verificada interação significativa (P>0,05) entre a presença de óleo e a fonte de carboidratos em qualquer variável avaliada, com exceção das concentrações de trans-10 C 18:1 e a proporção de trans-10 C 18:1 e trans-11 C 18:1 nos totais trans- C 18:1 do leite. A fonte de carboidrato utilizada não influenciou o perfil de ácidos graxos do leite ou o teor de CLA. A inclusão de óleo de soja aumentou a insaturação do leite em 35% e reduziu os AG saturados em 14%, principalmente sobre os AGCC (9,66 vs 7,59 g/100 g) e os AGCM (51,80 vs 40,86 g/100 g). O óleo aumentou os AGCL (32,17 vs 46,47 g/100 g), principalmente C 18:0 (13,63 vs 9,44 g/100 g), C 18:1 (20,28 vs 29,74 g/100 g) e C 18:2 (2,16 vs 2,92 g/100 g). A concentração de CLA cis-9 trans-11 C 18:2 foi aumentada em 230% (0,46 vs 1,06 g/100 g) na presença de óleo. A concentração dos AG cis e trans-C 18:1 . também foi aumentada, e trans-11 C 18:1 foi o principal isômero trans, embora trans-10 C 18:1 tenha se elevado de 0,28 para 1,11 g/100 na presença de óleo, sendo dependente da fonte de carboidrato. Os resultados indicam que a combinação de óleo e monensina atuam sobre a mesma população microbiana e a sensibilidade à ação da monensina é aumentada na presença de óleo. A redução no consumo pela menor digestibilidade ruminal da FDN não justifica, sozinha, a redução no consumo nas dietas com óleo, sugerindo que fatores metabólicos estejam associados. A combinação de óleo de soja e monensina agem de forma aditiva ao diminuir a produção de leite. O óleo de soja permite aumentar a insaturação do leite e reduzir os ácidos graxos saturados, assim como a monensina, porém em menor magnitude. Enquanto o óleo aumentou a concentração dos totais do CLA, o CLA cis-9 trans-11 C 18:2 não foi influenciado pelos tratamentos, sugerindo uma inibição da ∆ 9 -desaturase. Óleo e monensina alteram a população microbiana, fazendo com que a rota da bio- hidrogenação forme mais trans-10 C 18:1 e acumule trans-C 18:1 .no rúmen. MI, PC ou FT podem ser utilizados como principal fonte de carboidratos no concentrado de vacas lactantes, não influenciando a produção, a composição e o perfil de ácidos graxos do leite. Quando óleo está presente, aumenta-se a insaturação e o conteúdo de CLA. A utilização de PC combinada com óleo de soja permite um ambiente ruminal mais apropriado para a formação de trans-10 C 18:1 .Item Influência da monensina sódica no consumo e na digestibilidade de dietas com diferentes teores de proteína para ovinos(Revista Brasileira de Zootecnia, 2007-05) Oliveira, Marcus Vinícius Morais de; Lana, Rogério de Paula; Eifert, Eduardo da Costa; Luz, Dirce Ferreira; Pereira, José Carlos; Pérez, Juan Ramón Olalquiaga; Vargas Junior, Fernando Miranda deForam alojados 25 ovinos castrados em gaiolas para estudos de metabolismo por 20 dias com o objetivo de determinar a influência da monensina na digestibilidade de dietas formuladas com diferentes teores de proteína. As dietas foram compostas de 11,4 e 16,5% de PB na MS, sendo constituídas de 65% de feno de capim-braquiária (Brachiaria decumbens) e 35% de concentrado, com inclusão ou não de 28 mg de monensina/kg de MS consumida, totalizando quatro dietas experimentais e uma composta apenas de feno puro. O concentrado da dieta com menor teor protéico era à base de milho e uréia e o da dieta com maior teor protéico, à base de milho e farelo de soja. Utilizou-se um delineamento em blocos casualizados, em que as dietas foram avaliadas por contrastes ortogonais completos. A inclusão de monensina na dieta reduziu significativamente os consumos de MS, MO, PB, EE, carboidratos totais (CT), FDN e NDT, porém, não afetou a digestibilidade. A monensina também reduziu a perda de nitrogênio pelas fezes; no entanto, a maior retenção de nitrogênio ocorreu nos animais que não receberam monensina na dieta. O nível de proteína influenciou significativamente os consumos de PB, EE e CT, sendo observado maior consumo de proteína, lipídios e carboidratos nas dietas com alto e baixo teor protéico, respectivamente. O nível de proteína não influenciou a digestibilidade dos nutrientes, à exceção da PB e do EE, para os quais a digestibilidade foi maior nos animais que consumiram dietas com alto e baixo teor protéico, respectivamente. A dieta contendo apenas feno de capim-braquiária foi menos consumida e apresentou menor digestibilidade e balanço de nitrogênio negativo.Item Nível de proteína bruta para bezerros de corte desmamados aos 66 dias de idade(Revista Brasileira de Zootecnia, 2000-04-13) Pascoal, Leonir Luiz; Eifert, Eduardo da Costa; Restle, JoãoO objetivo deste trabalho foi avaliar o consumo médio diário de matéria seca (CMS), CMS por 100 kg de peso vivo (CMSP), CMS por unidade de peso metabólico (CMSM), a conversão alimentar (CA) e o ganho de peso médio diário (GMD) de bezerros de corte, alimentados com diferentes níveis de proteína bruta (PB) na dieta. Foram utilizados 47 bezerros inteiros, da raça Braford, desmamados aos 66 dias de idade com peso médio de 76,4 kg. Os animais foram alimentados à vontade com silagem de aveia e concentrado (50/50), com níveis de 13, 15, 17 e 19% de PB na dieta total. O período de adaptação ao alimento e manejo foi de 21 dias. Os animais foram pesados com jejum de sólidos de 14 horas, a intervalos regulares de 21 dias durante o período experimental de 84 dias. Verificou-se, por meio da análise de regressão linear e múltipla, que não ocorreram efeitos significativos relacionando o CMS, CMSP, CMSM, CA e GMD e o nível de PB na dieta. Observou-se que CMS, CMSP e CMSM aumentaram linearmente com o avanço do período experimental, demonstrando o aumento da capacidade de ingestão com o aumento do peso vivo. Os valores de GMD obtidos foram de 644; 701; 693 e 730 g/dia para os níveis de 13; 15; 17 e 19% de PB na dieta, respectivamente. Os ganhos de peso foram superiores àqueles normalmente atingidos ao pé da vaca em condições de campo nativo ou desmamados precocemente e mantidos em pastagem cultivada.Item Óleo de soja e própolis na alimentação de cabras leiteiras(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-01-28) Lana, Rogério de Paula; Camardelli, Maíra Machado Leal; Queiroz, Augusto César de; Rodrigues, Marcelo Teixeira; Eifert, Eduardo da Costa; Miranda, Eloísio Nunes; Almeida, Ivan Carlos CarreiroObjetivou-se, neste experimento, verificar os efeitos da adição de óleo de soja e/ou de extrato etanólico de própolis na alimentação de cabras leiteiras sobre o consumo, a digestibilidade de nutrientes, a produção e composição do leite e alguns parâmetros de fermentação ruminal. Foram utilizadas dezesseis cabras Alpinas (quatro fistuladas no rúmen). Os animais foram alocados em quatro quadrados latinos 4x4, em arranjo fatorial 2x2 dos tratamentos. Foram adicionados ao concentrado 0 ou 120 g de óleo de soja e 0 ou 10 mL de extrato etanólico de própolis/animal/dia (30% p/v de própolis bruta moída em solução alcoólica a 70% em água). As dietas foram isoprotéicas, com 11,5% de PB, e compostas de 67% de silagem de milho e 33% de concentrado à base de fubá de milho e farelo de soja. O óleo de soja reduziu os consumos de matéria seca (%PV e g/kg PV0,75), de fibra em detergente neutro (FDN) e de carboidratos não-fibrosos; diminuiu a digestibilidade da FDN; aumentou a digestibilidade da PB e do EE e o teor de nutrientes digestíveis totais (NDT); reduziu a produção e aumentou os percentuais de gordura, proteína e sólidos totais no leite; aumentou o pH; e reduziu a relação acetato:propionato no líquido ruminal. Houve interação entre óleo de soja e extrato etanólico de própolis, de modo que o óleo de soja reduziu os consumos de MS, MO e FDN (em kg/animal/dia) somente na presença de própolis e aumentou o consumo de PB na ausência de própolis. O óleo de soja mostrou-se mais efetivo em alterar as variáveis analisadas que o extrato etanólico de própolis.Item Óleo de soja e própolis na alimentação de cabras leiteiras: consumo de matéria seca e de nutrientes e parâmetros de fermentação ruminal(Revista Brasileira de Zootecnia, 2006-08-21) Lana, Rogério de Paula; Camardelli, Maíra Machado Leal; Rodrigues, Marcelo Teixeira; Eifert, Eduardo da Costa; Oliveira, Marcus Vinícius Morais de; Stradiotti Júnior, Deolindo; Oliveira, Juliana Silva deObjetivou-se avaliar a inclusão de níveis crescentes de óleo de soja (0; 1,5; 3,0; 4,5; 6,0; e 7,5% da MS), extrato etanólico de própolis (0; 1,0; 2,0; 4,0; 8,0 e 12,0 mL/animal/dia, 50% p/v de própolis moída em solução alcoólica a 70% em água) e própolis bruta moída (0; 0,5; 1,0; 2,0; 4,0 e 6,0 g/animal/dia) na alimentação de cabras leiteiras. Avaliaram-se o consumo de MS e de nutrientes e alguns parâmetros de fermentação ruminal, como pH, amônia (NH3), ácidos graxos voláteis (AGV) e atividade específica de produção de amônia (AEPA) pela microbiota ruminal. Foram utilizadas seis cabras Alpinas fistuladas no rúmen, em seis períodos experimentais. As dietas foram compostas de 67% de silagem de milho e 33% de concentrado à base de fubá de milho e farelo de soja. Os animais foram submetidos ao tratamento controle e, em seguida, a cinco níveis crescentes de óleo de soja, extrato etanólico de própolis e própolis bruta moída utilizando-se dois animais para cada produto testado, em seis períodos experimentais. Não houve efeito de níveis de óleo de soja, extrato etanólico de própolis e própolis bruta moída sobre o consumo de MS e de nutrientes e sobre os parâmetros ruminais estudados. Sugere-se, no entanto, a realização de mais pesquisas com a adição de própolis na alimentação de ruminantes, pois existem efeitos antimicrobianos comprovados in vitro e evidências de que seu fornecimento a esses animais reduz a relação acetato:propionato e a concentração de butirato no rúmen.Item Parâmetros ruminal, sangüíneo e urinário e digestibilidade de nutrientes em novilhas leiteiras recebendo diferentes níveis de monensina(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-11) Oliveira, Marcus Vinicius Morais de; Lana, Rogério de Paula; Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Eifert, Eduardo da Costa; Pereira, José Carlos; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Pérez, Juan Ramon OlaquiagaObjetivou-se verificar a influência da inclusão de diferentes níveis do ionóforo monensina sódica na dieta sobre os parâmetros ruminal, sangüíneo e urinário e a digestibilidade aparente em novilhas leiteiras. Foram coletadas amostras de líquido ruminal (imediatamente antes e duas horas após a alimentação), sangue, urina e fezes de 28 novilhas da raça Holandesa mantidas em regime de confinamento por 84 dias. As dietas possuíam 32,84% de concentrado (grão de milho, farelo de soja, uréia e mistura mineral), 33,58% de silagem de milho e 33,58% de cana-de-açúcar na matéria seca. Os níveis de ionóforo avaliados foram 0, 14, 28 e 42 mg de monensina/kg de matéria seca da dieta. O experimento foi instalado conforme delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e sete repetições, realizando-se estudos de regressão e contrastes ortogonais. Antes da alimentação, a monensina não influenciou o pH ruminal e a concentração de amônia e dos ácidos acético, propiônico e butírico, mas promoveu redução da relação acetato:propionato. Duas horas após a alimentação, verificou-se redução do pH e da relação acetato:propionato; e aumento da concentração de ácido propiônico. O estudo de contrastes revelou que ocorreu diminuição da concentração de amônia antes da alimentação. Não foram verificadas mudanças significativas nas concentrações de glicose e uréia sangüínea. A monensina também não influenciou os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHOT) e fibra em detergente neutro. As digestibilidades da MS, EE e CHOT e a perda de nitrogênio urinário apresentaram respostas quadráticas.Item Perfil de ácidos graxos do leite de vacas alimentadas com óleo de soja e monensina no início da lactação(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-10-03) Eifert, Eduardo da Costa; Lana, Rogério de Paula; Lanna, Dante Pazzanese Duarte; Leopoldino, Webel Machado; Arcuri, Pedro Braga; Leão, Maria Ignez; Cota, Maria Rita; Valadares Filho, Sebastião de CamposAvaliaram-se os efeitos da adição de monensina sódica combinada com óleo de soja na dieta de vacas lactantes sobre o perfil de ácidos graxos (AG) do leite na 5ª e 15ª semanas da lactação. Foram utilizadas 16 vacas multíparas cruzadas, dispostas em delineamento em blocos casualizados, em um arranjo fatorial 2 x 2 (presença ou não de monensina e presença ou não de óleo de soja). Os tratamentos consistiram das dietas: CT (controle) = sem monensina ou óleo; MN = 33 ppm de monensina; OL = 3,9% de óleo de soja; e OM = óleo e monensina. Os animais foram confinados e alimentados com 52% de silagem de milho e 48% de concentrado. Não foi verificada interação entre óleo de soja e monensina para os ácidos graxos avaliados. A monensina aumentou os AG insaturados, monoinsaturados e poliinsaturados em 9,0; 8,8; e 10,7%, respectivamente. O óleo apresentou maior impacto sobre os AG poliinsaturados, aumentando-os em 39,2; 39,3; e 24,2%, respectivamente. Também reduziu os AG de cadeias curta (43,7%) e média (49,1%) e aumentou os AG de cadeia longa (55,3%). Os isômeros trans-C18:1 foram aumentados tanto pelo óleo como pela monensina, indicando efeito aditivo para trans-10 C18:1, que foi negativamente correlacionado ao teor de gordura do leite. O isômero cis-9 trans-11 do ácido linoléico conjugado (CLA) não foi influenciado pelos tratamentos, observando-se que o óleo reduziu a atividade da D9-desaturase. Houve interação entre tratamentos e semana da lactação sobre os AG de cadeias curta e média, C14:0, C16:0, cis-9 C18:1 e trans-10 C18:1. Os maiores efeitos sobre o perfil de AG do leite foram registrados quando monensina e óleo foram fornecidos em conjunto na dieta de vacas lactantes.Item Perfil de ácidos graxos e conteúdo de ácido linoléico conjugado no leite de vacas alimentadas com a combinação de óleo de soja e fontes de carboidratos na dieta(Revista Brasileira de Zootecnia, 2006-07) Eifert, Eduardo da Costa; Lana, Rogério de Paula; Lanna, Dante Pazzanese Duarte; Teixeira, Rafael Monteiro Araújo; Arcuri, Pedro Braga; Leão, Maria Ignez; Oliveira, Marcus Vinícius Morais de; Valadares Filho, Sebastião de CamposA gordura do leite de 12 vacas lactantes 7/8 Holandês-Gir foi utilizada para avaliar o efeito de diferentes dietas sobre o perfil dos ácidos graxos (AG) e o conteúdo de ácido linoléico conjugado (CLA) no leite. Os tratamentos consistiram de concentrados formulados com milho (MI) ou sua total substituição por farelo de trigo (FT) ou por polpa cítrica (PC), associados ou não a óleo de soja (0 e 2,25%). A análise cromatográfica indicou que mais de 95% dos ácidos graxos (AG) foram recuperados. Não foi verificada interação significativa da presença de óleo e fonte de carboidratos em qualquer variável avaliada, à exceção das concentrações de trans-10 C18:1 e da proporção de trans-10 C18:1 e trans-11 C18:1 nos totais trans- C18:1 do leite. A fonte de carboidrato utilizada não influenciou o perfil de ácidos graxos do leite ou o teor de CLA. A inclusão de óleo de soja aumentou em 35% os AG insaturados do leite e reduziu em 14% os AG saturados, principalmente os de cadeia curta (9,66 vs 7,59 g/100 g) e os de cadeia média (51,80 vs 40,86 g/100 g). As dietas com óleo promoveram aumento dos AG de cadeia longa (32,17 vs 46,47 g/100 g), principalmente C18:0 (9,44 vs 13,63 g/100 g), C18:1 (20,28 vs 29,74 g/100 g) e C18:2 (2,16 vs 2,92 g/100 g). A concentração de CLA cis-9 trans-11 C18:2 foi aumentada em 230% (0,46 vs 1,06 g/100 g) na presença de óleo. A concentração dos AG cis e trans-C18:1 também foi aumentada; trans-11 C18:1 foi o principal isômero trans, embora a concentração de trans-10 C18:1 tenha se elevado de 0,28 para 1,11 g/100 g na presença de óleo, sendo influenciada pela fonte de carboidrato. Os tratamentos MI, FT e PC resultaram em conteúdos deste isômero semelhantes na gordura do leite, mas, na presença de óleo, as fontes MI e FT proporcionaram valores muito superiores aos obtidos com PC, indicando diferentes rotas de biohidrogenação.