Navegando por Autor "Cazal, Mariana de Melo"
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Item Conselho Municipal de Saúde: (re)pensando a lacuna entre o formato institucional e o espaço de participação social(Ciência & Saúde Coletiva, 2008-08-06) Cotta, Rosângela Minardi Mitre; Cazal, Mariana de Melo; Martins, Poliana CardosoO presente trabalho inscreve-se no contexto da construção da participação da sociedade civil organizada em saúde como exercício da cidadania e do espaço dos Conselhos Municipais de Saúde (CMS) neste processo de participação. O estudo tem por objetivo analisar o formato institucional do CMS de Viçosa (MG), abordando sua estrutura e dinâmica de funcionamento, regras de composição e competências. Trata-se de um estudo observacional de cunho transversal, no qual se utilizou como instrumentos de análises entrevistas individuais dirigidas aos conselheiros de saúde, observação direta não participativa das reuniões do CMS e análise documental. Dos 34 membros entrevistados (77,2% dos membros do CMS), 44,2% afirmaram que as decisões tomadas no CMS não são informadas à população e 35,3% não repassam as informações sobre as propostas e discussões tomadas no CMS para discussão e deliberação por seus pares. Pela análise documental, constatou-se que a composição do CMS de Viçosa, na gestão estudada, não está de acordo com a distribuição prevista pela legislação federal. Os resultados sugerem a existência de problemas relacionados à representação, limitando a participação social no conselho.Item Efeito da ingestão de chá-mate (Ilex paraguariensis) antes do exercício aeróbico sobre indicadores metabólicos, de dano muscular e estresse oxidativo(Universidade Federal de Viçosa, 2019-01-16) Cazal, Mariana de Melo; Stringheta, Paulo Cesar; http://lattes.cnpq.br/6735516049830719O chá-mate é uma bebida obtida pela infusão das folhas e ramos da erva-mate (Ilex paraguariensis) após o processo de torrefação. É derivada da América do Sul e muito consumida no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Devido ao seu alto teor de compostos bioativos, tais como compostos fenólicos e metilxantinas, o chá-mate pode ser uma opção interessante a ser consumida pré-exercício. Nesse contexto, esse estudo comparou as características físico-químicas, a capacidade antioxidante, o conteúdo de compostos fenólicos, metilxantinas e minerais do chá-mate preparado de três formas, bem como avaliou os efeitos da ingestão aguda de chá-mate pré-exercício sobre indicadores metabólicos, de dano muscular e estresse oxidativo em homens expostos ao exercício contínuo em cicloergômetro. Inicialmente, foi realizada a caracterização de três tipos de chá-mate (solúvel, em sachê e a granel) quanto aos parâmetros físico- químicos, a capacidade antioxidante, a composição mineral, ao conteúdo de compostos fenólicos e metilxantinas. Observou-se menor pH, maior acidez e sólidos solúveis totais no chá solúvel comparado ao sachê e ao a granel. A concentração de minerais, fenólicos totais, ácidos clorogênicos, ácido cafeico, flavonoides totais, metilxantinas e capacidade antioxidante foram maiores no chá solúvel em relação aos outros chás. Em seguida, foi realizado um ensaio clínico, no qual treze homens saudáveis e ativos participaram, de maneira randomizada de duas etapas experimentais: ingestão de café da manhã e chá-mate (CMC), e café da manhã (CM). Os participantes consumiam a refeição matinal e permaneciam em repouso por 60 min antes de iniciarem um exercício em cicloergômetro a 65% do volume máximo de oxigênio (VO 2max ) com duração de 60 min. Foram coletados os seguintes parâmetros durante os tratamentos: bioquímicos, frequência cardíaca (FC), sintomas gastrointestinais e sistêmicos, índice de percepção do esforço (IPE), amostras de gases para cálculo da oxidação do substrato e obtenção do quociente respiratório (QR). Observou-se que a área formada abaixo da curva (AAC) insulinêmica, o QR e a oxidação de carboidratos foram maiores no tratamento CM quando comparado ao CMC. De modo contrário, a oxidação de lipídeos foi maior no tratamento CMC comparado ao CM. Não foi verificada diferença, entre as etapas experimentais, sobre os sintomas gastrointestinais e sistêmicos, FC e concentração plasmática de lactato, glicemia, insulina e ácidos graxos livres. As concentrações de lactato desidrogenase e aspartato animotransferase imediatamente após o exercício foram maiores que os valores observados no jejum durante o tratamento CM. Observou-se que a capacidade antioxidante total do plasma obtida logo após o exercício foi maior àquela obtida no jejum no tratamento CMC. O IPE avaliado aos 5 e 45 min do exercício no tratamento CM foi maior quando comparado aos mesmos tempos no tratamento CMC. Não foram observadas diferenças significantes entre as duas etapas experimentais ou entre os momentos em cada etapa para os parâmetros de creatina quinase, alanina aminotransferase, malondialdeído e ácido úrico. Em suma, demonstrou-se que o chá-mate em pó solúvel apresentou maior conteúdo de compostos fenólicos e capacidade antioxidante em relação às outras formas de preparo. Ademais, o consumo desse tipo de chá uma hora antes do exercício aeróbico de moderada intensidade está associado ao aumento da oxidação de lipídeos e diminuição da oxidação de carboidratos durante a atividade, bem como ao aumento da proteção contra o dano muscular e a capacidade antioxidante plasmática.Item Práticas alimentares, efeito do índice glicêmico e da hidratação no desempenho de ciclistas(Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-10) Cazal, Mariana de Melo; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/6735516049830719; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6Esta dissertação é composta por três estudos. Primeiro estudo: teve como objetivo revisar os efeitos da ingestão pré-exercício de refeições de alto, moderado e baixo índice glicêmico (IG) no desempenho. Foi realizada uma busca na base de dados Medline, Scielo, Science Direct e Pubmed. Alguns estudos evidenciaram associação positiva entre a ingestão de refeição de BIG ou moderado índice glicêmico (MOD-IG) antes do exercício e a melhoria no desempenho físico, outros não observaram diferenças significantes na distância, no trabalho ou no tempo do teste de desempenho realizado após o consumo de refeições diferindo em IG. Torna-se necessária à realização de mais pesquisas bem controladas para avaliar o efeito do IG no desempenho. Segundo estudo: o objetivo foi investigar os hábitos alimentares do café da manhã pré-exercício e as estratégias nutricionais usadas antes e durante o treinamento e competição de ciclistas de mountain bike. Foram entrevistados 146 ciclistas participantes de uma competição nacional de ciclismo. O questionário incluía 13 questões sobre as características dos participantes, hábitos alimentares pré-exercício e os sintomas sistêmicos ou gastrintestinais apresentados durante o treinamento e competição. Todos participantes consumiam café da manhã pré-competição. Os alimentos como banana, pão branco e pão integral foram os mais consumidos no café da manhã pré-treino e pré-competição. Em relação ao uso de suplementos, 42 % e 58 % dos participantes faziam uso no café da manhã antes do treinamento e competição, respectivamente. A maioria dos participantes indicou o consumo de algum suplemento durante o treino (88,35 %) e competição (97,26 %). Do total de participantes, 86,3 % relataram algum sintoma adverso durante o exercício. Apesar da maioria dos participantes ter o hábito de ingerir café da manhã pré-exercício, grande parte dos alimentos selecionados foi inadequada. Eles também apresentaram alto consumo de suplementos antes e durante o exercício. Terceiro estudo: o objetivo foi comparar o efeito do IG da refeição consumida 30 minutos antes do exercício nos parâmetros metabólicos e desempenho de ciclistas com diferentes formas de hidratação (água ou isotônico) durante o exercício em cicloergômetro. Doze ciclistas consumiam uma refeição de alto índice glicêmico (AIG) ou de baixo índice glicêmico (BIG), 30 minutos antes de iniciarem um exercício em cicloergômetro durante 90 minutos, seguido por ciclo de desempenho (6 km). Durante cada etapa, foi oferecida água ou isotônico. A resposta glicêmica pós-prandial e as áreas abaixo das curvas (AAC) glicêmicas após 30 minutos do consumo das refeições de AIG foram maiores do que após a ingestão das refeições de BIG. Durante o exercício, constatou-se que a resposta glicêmica no teste de BIG e hidratação com água (BIGHA) foi mais estável em comparação ao teste de AIG e hidratação com água (AIGHA). No entanto, quando o isotônico foi consumido durante o exercício, verificou-se redução das diferenças nas respostas glicêmicas observadas após a ingestão das refeições de BIG e AIG antes do exercício. Não foi verificada diferença significante no desempenho entre os testes. O IG das refeições não afetou o desempenho de ciclistas com diferentes formas de hidratação durante a atividade física.