Navegando por Autor "Carré-Missio, Vivian"
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Item Análise microscópica da resistência do arroz à queima das bainhas mediada pelo silício(Bragantia, 2015-01) Schurt, Daniel Augusto; Reis, Ricardo Dutra; Araujo, Leonardo; Rodrigues, Fabrício de Ávila; Carré-Missio, VivianA queima das bainhas, causada pelo fungo Rhizoctonia solani Kühn, é uma das mais importantes e destrutivas doenças que afetam a produção de arroz no mundo. Embora o silício (Si) seja capaz de reduzir a intensidade da queima das bainhas, os mecanismos de resistência mediados por esse elemento permanecem desconhecidos. Assim, este trabalho teve como objetivo investigar a nível microscópico o efeito do Si na resistência do arroz à infecção por R. solani. Plantas de arroz das cultivares BR-Irga-409 e Labelle foram cultivadas em solução nutritiva contendo 0 ou 2 mM de Si e inoculadas no estádio de máximo perfilhamento utilizando-se pedaços de palito de dente colonizados por R. solani. Ambos cultivares supridas com Si apresentaram intensa e homogênea deposição de Si nos tecidos das bainhas colonizados por R. solani. A maior concentração de Si nas bainhas de plantas de arroz de ambas cultivares contribuiu para reduzir os sintomas da queima das bainhas. Com o auxílio da microscopia de luz e da microscopia eletrônica de varredura, observou-se menor crescimento micelial do fungo sobre as bainhas foliares das plantas de ambas cultivares que foram supridas com Si. Secções das bainhas de plantas de ambos cultivares supridas com Si exibiram intensa autofluorescência nos tecidos próximos a regiões necrosadas devido a colonização por R. solani. Em conclusão, o suprimento de Si às plantas de arroz desempenhou um papel importante na redução dos sintomas da queima das bainhas.Item Aplicação foliar de silício na resistência da soja à ferrugem e na atividade de enzimas de defesa(Tropical Plant Pathology, 2009-05) Rodrigues, Fabrício A.; Carré-Missio, Vivian; Zambolim, Laércio; Pereira, Sandra C.; Oliveira, Maria Goreti A.A ferrugem da soja, causada por Phakopsora pachyrhizi, tem sido controlada pela aplicação de fungicidas devido a indisponibilidade de cultivares resistentes. O silício (Si) tem aumentado a resistência de várias espécies de plantas a patógenos. Assim, este trabalho avaliou o efeito da aplicação foliar desse elemento na severidade da ferrugem e na potencialização da atividade de quitinases, β-1,3-glucanases, peroxidases, polifenoloxidases, lipoxigenases e fenilalanina amônia-liases. Plantas de soja (cultivar MG/BR-46 Conquista) foram pulverizadas com água (controle), silicato de potássio (KSi) (pH 10,5), KSi (pH 5,5) e acibenzolar-S-metílico (ASM) 24 horas antes da inoculação. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para os teores foliares de Si e potássio. A severidade foi significativamente menor em plantas pulverizadas com KSi, independente do pH, e ASM em relação ao controle. O ASM reduziu significativamente a severidade em 65,5% em relação ao controle sem diferença significativa do ASM para a aplicação de KSi pH 5,5. Aplicação de KSi, independente do pH, também reduziu a severidade. Não houve potencialização da atividade das enzimas estudadas pela aplicação de KSi, independente do pH, e do ASM, embora houve redução da severidade em relação ao controle, o que poderia ser explicado pelo possível efeito desses produtos sobre o fungo.Item Efeito da aplicação foliar de silício na resistência à ferrugem e na potencialização da atividade de enzimas de defesa em cafeeiro(Tropical Plant Pathology, 2009-07) Rodrigues, Fabrício A.; Carré-Missio, Vivian; Oliveira, Maria Goreti A.; Pereira, Sandra C.; Zambolim, LaércioA principal medida de controle da ferrugem do cafeeiro, causada por Hemileia vastatrix, é o uso de fungicidas. O fornecimento de silício (Si) às plantas é uma estratégia de controle interessante considerando o potencial desse elemento em aumentar a resistência de várias espécies de plantas à patógenos. Este trabalho avaliou o efeito da aplicação foliar do Si na redução da severidade da ferrugem e na possível potencialização da atividade de seis enzimas relacionadas com a resistência de plantas à patógenos. Mudas de café (cultivar Catuaí Vermelho 44) foram pulverizadas com água destilada, solução de silicato de potássio (KSi) (35 g/L, pH 10,5), KSi (35 g/L, pH 5,5) e solução de acibenzolar-S-metil (ASM) (200 µg/L) 24 horas antes da inoculação. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para os teores foliares de Si e potássio. A severidade foi significativamente maior em mudas pulverizadas com água em relação aos demais tratamentos. O ASM reduziu significativamente a severidade em 70% em relação à aplicação de água. A aplicação de soluções de KSi, independente do pH, também reduziu a severidade. O ASM foi eficiente em aumentar a atividade de quitinases e β-1,3-glucanases, porém a aplicação de KSi, independente do pH da solução, foi ineficiente em potencializar a atividade das seis enzimas estudadas, embora tenha reduzido a severidade.Item Efeito do silício nas concentrações de lignina e de açúcares em bainhas de folhas de arroz infectadas por Rhizoctonia solani(Bragantia, 2013-09-11) Schurt, Daniel Augusto; Rodrigues, Fabrício Ávila; Colodette, Jorge Luiz; Carré-Missio, VivianA queima das bainhas, causada pelo fungo Rhizoctonia solani Kühn, é uma das mais importantes doenças que afetam a produção de arroz no mundo. Este trabalho teve como objetivo verificar o efeito do silício (Si) nas concentrações de lignina solúvel e insolúvel e de açúcares totais em bainhas de folhas de arroz infectadas por R. solani. Plantas de arroz dos cultivares BR-Irga-409 e Labelle foram cultivadas em solução nutritiva sem (0 mM) ou com (2 mM) Si. A concentração de Si nas bainhas das folhas das plantas dos cultivares BR-Irga-409 e Labelle supridas com Si aumentou em 77% e 84%, respectivamente, em relação às plantas não supridas com Si. O comprimento relativo da lesão de queima das bainhas foi significativamente menor nas bainhas das plantas supridas com Si em relação às bainhas das plantas não supridas com esse elemento. Não houve efeito do Si e nem da inoculação com R. solani nas concentrações de mananas, galactanas, arabinanas, xilanas, glucanas e de açúcares totais nas bainhas das plantas dos dois cultivares. Para as plantas dos dois cultivares supridas com Si, a concentração de açúcares totais foi menor quando comparada com a dos dois cultivares na ausência de Si. Não houve variação na concentração de lignina insolúvel, solúvel e total entre os cultivares. As concentrações de lignina insolúvel e total foram maiores nas plantas supridas com Si, independentemente da inoculação com R. solani. Em conclusão, plantas de arroz supridas com Si foram mais resistentes à queima das bainhas devido a uma maior lignificação dos tecidos das bainhas e menor concentração de açúcares totais.Item Silício alterando compostos derivados da pirólise de bainhas foliares de plantas de arroz infectadas por Rhizoctonia solani(Bragantia, 2013-03-27) Schurt, Daniel Augusto; Rodrigues, Fabrício Ávila; Carré-Missio, Vivian; Soares, Nilda Fátima FerreiraEste trabalho teve como objetivo elucidar, por meio da pirólise analítica acoplada à cromatografia gasosa e espectrometria de massa, alterações na composição química da lignina nas bainhas de plantas de arroz das cultivares BR-Irga 409 e Labelle supridas ou não com silício (Si) e infectadas por Rhizoctonia solani. A concentração de Si nas bainhas das plantas supridas com esse elemento foi significativamente maior (2,7 dag kg-1) em comparação com as plantas não supridas (0,45 dag kg-1). Na presença de Si, a área abaixo da curva do progresso da queima das bainhas foi significativamente reduzida em 19 e 25%, respectivamente, para as plantas das cultivares BR-Irga-409 e Labelle em relação à ausência desse elemento na solução nutritiva. Com base nos espectros de massas obtidos, foram identificados 33 compostos, dos quais 10 foram produtos da degradação de carboidratos e 23 derivados da lignina. Dentre os derivados da lignina, oito compostos eram do tipo p-hidroxifenila, 11 compostos do tipo guaiacila e quatro compostos do tipo siringila. Nas bainhas das plantas das duas cultivares de arroz, supridas ou não com Si, a concentração de lignina (p-hidroxifenila, siringila (S) e guaiacila (G)) foi de, aproximadamente, 15%. Houve aumento na relação S/G apenas nas bainhas das plantas da cultivar BR-Irga 409 supridas com Si e infectadas por R. solani. A maior concentração de Si nas bainhas das plantas de arroz das duas cultivares, que por sua vez resultou em aumento na relação S/G, contribuiu para reduzir os sintomas da queima das bainhas.