Navegando por Autor "Cardoso, Antônio Américo"
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Item Absorção de nutrientes pelo tomateiro cultivado sob condições de campo e de ambiente protegido(Horticultura Brasileira, 2001-11-30) Fayad, Jamil Abdalla; Fontes, Paulo Cezar Rezende; Cardoso, Antônio Américo; Finger, Fernando Luiz; Ferreira, Francisco AffonsoForam realizados dois experimentos, na Universidade Federal de Viçosa, objetivando caracterizar a absorção de nutrientes pelo tomateiro cultivado sob condições de campo e de ambiente protegido. O primeiro, com a cultivar Santa Clara, cultivada a campo, no sistema de cerca cruzada e sete cachos. O segundo, em estufa plástica, com o híbrido EF-50, conduzidas verticalmente, mantendo-se oito cachos em cada uma. Ambos experimentos foram delineados em blocos ao acaso, com quatro repetições. O primeiro constituído por oito e o segundo por nove tratamentos. Em ambos experimentos, o padrão de absorção de nutrientes seguiu o acúmulo de matéria seca pelas plantas. No experimento de campo, a ordem decrescente de acúmulo de nutrientes na parte aérea foi: K, N, Ca, S, P, Mg, Cu, Mn, Fe e Zn, alcançando os valores máximos de 360; 206; 202; 49; 32; 29 kg.ha-1; 3.415; 2.173; 1.967 e 500 g.ha-1, respectivamente. Em ambiente protegido, o acúmulo de nutrientes na parte aérea do tomateiro decresceu na seguinte ordem: K, N, Ca, S, Mg, P, Mn, Fe; Cu e Zn, alcançando os valores de 264; 211; 195; 49; 40; 30 kg.ha-1; 3.200; 2.100; 1.600 e 700 g.ha-1, respectivamente. As taxas de absorção diária dos nutrientes são apresentadas bem como as porcentagens de absorção do N e de K em determinados períodos do crescimento do tomateiro, visando auxiliar na programação das épocas de aplicação destes nutrientes em cobertura.Item Análise de trilha do rendimento do feijoeiro e seus componentes primários em monocultivo e em consórcio com a cultura do milho(Ciência Rural, 2002-04) Furtado, Marcos Ribeiro; Cruz, Cosme Damião; Cardoso, Antônio Américo; Coelho, Antônio Daniel Fernandes; Peternelli, Luiz AlexandreRealizou-se análise de trilha do rendimento de grãos (variável básica) vs. seus componentes primários (variáveis explicativas), em monocultivo e em consórcio com a cultura do milho. De modo geral, os resultados foram semelhantes nos dois sistemas de cultivo. Das três variáveis explicativas envolvidas no estudo, o número de vagens por parcela foi a única que apresentou boa combinação de coeficiente de trilha e correlação, ambos altos, tanto no monocultivo como no consórcio. Concluiu-se que o caráter número de vagens por parcela tem influência marcante na produção de grãos, podendo ser de grande valor nos progressos genéticos deste caráter, via seleção indireta.Item Avaliação de genótipos de tomateiro cultivados em ambiente protegido e em campo nas condições edafoclimáticas de Viçosa(Horticultura Brasileira, 2005-01-25) Caliman, Fabiano Ricardo B.; Silva, Derly José H. da; Fontes, Paulo Cezar R.; Stringheta, Paulo César; Moreira, Gisele R.; Cardoso, Antônio AméricoAvaliou-se a influência da temperatura, umidade relativa do ar, luminosidade e seus efeitos na produtividade do tomateiro cultivado em ambiente protegido e no campo. Foram conduzidos dois experimentos em diferentes ambientes de janeiro a maio de 2002. A cultivar Santa Clara, o híbrido Carmen e o acesso BGH-320 do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV, foram utilizados em ambos os experimentos. O experimento em ambiente protegido foi conduzido em estufa tipo capela e o do campo sob condições naturais. No ambiente protegido foram registradas maiores umidade relativa do ar e temperatura e menor luminosidade em relação ao cultivo no campo. Observou-se, de uma maneira geral, maior produtividade das cultivares quando as mesmas foram conduzidas sob cultivo protegido, com exceção do acesso BGH-320 cujas médias da produção comercial nos dois ambientes foram bastante similares. Com relação aos genótipos, o híbrido Carmen superou os demais no ambiente protegido. O acesso BGH-320 que no ambiente protegido foi inferior aos outros dois genótipos, no campo apresentou produção total superior à da cultivar Santa Clara e semelhante a do genótipo Carmen. No cultivo no campo, a produção comercial não diferiu entre os três genótipos.Item Avaliação de híbridos F1 de café (coffee arabica l.) e respectivos progenitores com marcadores RAPD(Revista Ceres, 2002-04-26) Fontes, José Roberto M.; Sakiyama, Ney Sussumu; Cardoso, Antônio Américo; Zambolim, Laércio; Pereira, Antônio AlvesFoi utilizado neste estudo uma população do programa de melhoramento do cafeeiro do Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Viçosa descendente de cruzamentos entre linhagens de Catual (Vermelho e Amarelo) e seleções do Hibiido de Timor. Um estudo com marcadores RAPD foi realizado para avaliação de híbridos F1 de café e respectivos progenitores. Analisaram-se 51 genélipos (10 progenitores Catual, 12 progenitores Híbrido de Timor e 29 hibridos F1). Para a certificação da natureza hibrida die 12 híbridos F1 estudados, a análise RAPD também foi utilizada. No estudo da diversidade genética., realizaram-se 15? reações, com 86 primers, tendo 53,5% deles apresentado polimorfismo, totalizando l08 bandas polimórficas, com média de 2,35 bandas polimórficaslprimer. Dentre os primers que apresentaram maior número de bandas polimórficas estão: OPA-8, OPC4O, OPA5 e OPA-10. Com um limite die dissimilaridade genética de 54%, o Híbrido de Timor UFV 427-I S permaneceu no grupo dos cultivares Catual. Dos 12 genõ tipos mais produtivos na geração F/, I I tiveram sua natureza híbrida confirmada. Marcadores RAPD foram eficientes na avaliação de diversidade genética em C. arabica e na certificação da natureza híbrida de materiais gentticos obtidas porcruzamentos artificiais.Item Capina e adubação nitrogenada em cobertura realizada em diferentes estádios de desenvolvimento do feijoeiro. Cultivo de “inverno”(Ciência Rural, 1999-05) Paes, José Mauro Valente; Cardoso, Antônio Américo; Silva, Antônio Alberto da; Brito, Césio Humberto deO objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adubação nitrogenada em cobertura após a capina, realizada em diferentes épocas na cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.), de três tipos de hábito de crescimento, no cultivo de “inverno”. O estudo foi feito durante dois anos, utilizando-se três cultivares, no primeiro ano: Novo Jalo (tipo I), Ouro (tipo II) e Ouro Negro (tipo III) e dois, no segundo ano: Ouro e Ouro Negro. Cada cultivar constituiu um experimento. Os tratamentos foram constituídos por seis épocas de capina, duas doses de nitrogênio em cobertura, tendo como fonte o sulfato de amônio, e dois tratamentos adicionais, dispostos em blocos casualizados, em esquema fatorial (6 x 2) + 2, com quatro repetições. Na testemunha com capina e na testemunha sem capina, o nitrogênio foi distribuído no estádio V3. A competição com plantas daninhas durante todo o ciclo da cultura causou redução em todos os componentes primários de produção do ‘Ouro Negro’, apenas no número de grãos por vagem do ‘Novo Jalo’ e na massa de 100 grãos do ‘Ouro’. Nos três cultivares, o nitrogênio em cobertura promoveu aumentos no rendimento de grãos e do número de vagens por hectare e somente não aumentou a massa de 100 graõs no ‘Novo Jalo’. O nitrogênio aplicado em cobertura imediatamente após a capina, realizada com atraso de dez dias, em relação ao período total de prevenção de interferência, proporcionou recuperação total da capacidade produtiva dos feijoeiros.Item Características agronômicas e nutricionais do milho adubado com nitrogênio, molibdênio e zinco(Scientia Agricola, 2001-01) Ferreira, Alexandre Cunha de Barcellos; Araújo, Geraldo Antônio de Andrade; Pereira, Paulo Roberto Gomes; Cardoso, Antônio AméricoA adubação é um dos fatores que mais contribui para o aumento da produtividade do milho, podendo influenciar a qualidade dos grãos. Este trabalho foi conduzido num Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico, visando avaliar os efeitos da adubação com N, Mo e Zn sobre a produção e qualidade de grãos de milho, sob o aspecto protéico e teor de nutrientes minerais; avaliar a época mais adequada para amostragem e análise foliar de N nas formas de N orgânico, N-NO3- e N total (NO3- + N orgânico) e relacionar a composição mineral das folhas e dos grãos de milho. Utilizou-se um delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições, em esquema fatorial com quatro doses de N (0, 70, 140 e 210 kg ha-1), duas doses de Mo (0 e 90 g ha-1) e duas de Zn (0 e 3 kg ha-1). As amostras de folhas foram retiradas aos 25, 45 e aos 63 dae (dias após emergência). No material vegetal obtido (folhas e grãos) foram determinados os teores de N orgânico, N-NO3-, N total, proteína, P, K, Ca, Mg, S, Cu, Fe, Mn, e Zn. O número de espigas por planta, peso das espigas com palha, peso das espigas sem palha, peso de mil grãos e a produção de grãos aumentaram com o incremento nas doses de N, obtendo-se a máxima produção de grãos (8,58 t ha-1) na dose de 201,2 kg ha-1 de N. Os teores de proteína e nutrientes nos grãos aumentaram com as doses de N. A adubação com Mo elevou o teor de proteína e a com Zn aumentou o teor desse nutriente nos grãos. Os níveis críticos de N total foram 2,73 e 2,00 dag kg-1, aos 45 e 63 dae. A melhor característica para ser utilizada como índice de diagnose nutricional e de produção de grãos foi o teor de N orgânico aos 45 dae (antes do pendoamento), utilizando-se na análise química a última folha completamente aberta. A composição mineral dos grãos, em geral, apresentou alta correlação positiva com a composição mineral das folhas, aos 63 dae.Item Causas genéticas das correlações entre caracteres do feijoeiro avaliados no inverno(Revista Ceres, 2001-09) Vieira, Clibas; Ferrão, Maria Amélia Gava; Cruz, Cosme Damião; Cardoso, Antônio AméricoO trabalho teve como objetivo analisar a associação entre os principais caracteres do feijoeiro avaliados em condições de baixas temperaturas, por meio das correlações genotípicas, fenotípicas e ambientais. Foram utilizados sete progenitores e 12 combinações híbridas nas gerações. F1, F2 e F3 provenientes de um dialelo parcial, envolvendo quatro progenitores tolerantes ao frio e três comerciais. Os materiais genéticos foram avaliados em quatro experimentos, nos invernos de 1995 e 1996, em Coimbra, MG. Foram constatadas associações entre as características atribuídas à ligação fatorial, que é considerada causa temporária, de tal forma que a magnitude da correlação é diminuída com o avanço de gerações, em razão da ocorrência de recombinações gênicas (por ex., dias para florescimento e rendimento de grãos). Também, constataram-se associações determinadas predominantemente por genes de efeitos pleiotrópicos, em que magnitude e sinal da correlação permaneceram praticamente inalterados com o avanço de gerações ou com a mudança das condições ambientais (por ex., peso das sementes e rendimento de grãos). Por fim, verificou-se que o ambiente, determinado neste estudo por. fatores atribuídos à temperatura, a feta a expressão gênica e, consequentemente, altera as associações entre caracteres (por ex., número de vagens por planta e rendimento de grãos).Item Comportamento de cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.) em dez ambientes compreendendo cinco sistema de produção(Revista Ceres, 1997-11) Vieira, Clibas; Cruz, Cosme Damião; Cardoso, Antônio Américo; Costa, Alexandre Sylvio Vieira daAvaliou-se o comportamento dos seguintes cultivares de feijão: Manteigão Fosco 11, Rico 23, Ricopardo 896, Negrito 897, Diacol Calima, Milionário 1732, Rico 1735, Ouro, Ouro Negro, Vermelho 2157, Linhagem 2177, WAF 7, Ouro Branco, 2247, Meia Noite 2248, AN 910.955, ESAL 664, Carioca, ESAL 652 e Novo Jalo. Para tanto, foram conduzidos 10 ensaios em dois anos agrícolas, em Coimbra, Zona da Mata de Minas Gerais, sendo utilizados cinco sistemas de produção. Cada ensaio foi considerado um ambiente distinto. Os ensaios foram instalados em monocultivo e consórcio com a cultura do milho, tanto no período das águas como no da seca. No inverno foi também conduzido o monocultivo. No monocultivo e consórcio das águas e da seca, não foi realizado o controle de pragas e doenças nem irrigação. No monocultivo de inverno foram realizadas irrigações frequentes e controle de pragas e doenças. Sobressaíram, nos 10 ambientes, os cultivares de sementes graúdas Diacol Calima, Novo Jalo e Ouro Branco e os de sementes pequenas Ouro Negro e Vermelho 2157. Alguns cultivares saíram-se nitidamente mal em determinados ambientes: Manteigão Fosco 11, no monocultivo das águas; Milionário 1732 e Rico 1735, no monocultivo de inverno; e Ouro, no consórcio das águas. Em geral, as produções obtidas num ambiente não se correlacionaram com as de outros ambientes, mas, quando ocorria tal correlação, envolvia, em geral, os mesmos sistemas de cultivo. A análise dos coeficentes de trilha envolvendo o rendimento e seus componentes primários - número de vagens por área, número médio de sementes por vagem e peso médio das sementes - revelou que, em sete ambientes, o componente mais importante para o rendimento foi o peso médio das sementes; em três ambientes, o número de vagens por área.Item Comportamento de cultivares de feijão e de suas gerações híbridas, no inverno(Revista Ceres, 2006-03) Ferrão, Maria Amélia Gava; Vieira, Clibas; Cruz, Cosme Damião; Cardoso, Antônio AméricoFoi obtido um conjunto de informações referentes ao desempenho de sete cultivares de feijão e de suas combinações híbridas em diferentes gerações, avaliados em quatro experimentos, no inverno, em 1995 e 1996. Para tal, realizou-se a estimação de alguns parâmetros genéticos entre as características avaliadas. Foram utilizados dois grupos de cultivares nos cruzamentos, sendo o grupo 1 formado pelos cultivares que se adaptam bem ao inverno - Vermelho 2157, Ouro Negro, Antióquia 8 e Ricopardo 896 - e o grupo 2 pelos cultivares comerciais - EMCAPA 404 - Serrano, Carioca e EMCAPA 405 - Goytacazes. Em temperaturas mais baixas, houve aumento acentuado no ciclo da cultura e redução na produtividade, no peso de 100 sementes e no número de vagens/parcela, caracterizando a grande sensibilidade do feijoeiro ao frio. Os cultivares Antióquia 8 e Vermelho 2157 apresentaram-se como o mais tardio e o mais precoce, respectivamente. Em condições climáticas similares, observou-se pior desempenho dos híbridos nas gerações mais avançadas.Item Comportamento de cultivares trepadores e semitrepadores de feijão em diferentes sistemas de cultivo(Revista Ceres, 2003-09) Vieira, Clibas; Vieira, Rogério Faria; Cardoso, Antônio AméricoEm Coimbra, MG, instalaram-se experimentos que incluíram os cultivares trepadores de feijão Preto 137, P.I. 282.063, P.I. 310.740, Compuesto Negro Chimaltenango e México 235; os semítrepadores Pérola e Ouro Negro; e o ereto Trujillo 2. Foram cultivados nos seguintes sistemas: monocultivo na primavera-verão, verão-outono e outono-inverno; consórcio com milho na primavera-verão e verão-outono; e tutoramento artiticial na primavera-verão e verão-outono. Somente o monocultivo de outono-inverno foi irrigado. Os experimentos foram levados a efeito em 2000-2001 e 2001-2002. Verificou-se que o tutoramento dos feijões trepadores e semitrepadores não lhes trouxe, garantidamente, aumento de produtividade. Considerando todos os sistemas de cultivo, o cv. Ouro Negro foi o de melhor comportamento, apesar de sua maior suscetibilidade à mancha-angular. Algumas doenças apareceram, mas a mancha-angular foi a mais comum, não sendo praticamente afetada pelos sistemas e épocas de cultivo.Item Consórcio sorgo-feijão: efeitos de arranjos de fileiras no rendimento de grãos(Revista Ceres, 1997-09) Silva, Roberto Ferreira da; Domingos, Mpanzo; Santos, Fredolino Giacomini dos; Cardoso, Antônio Américo; Fontes, Luiz Antônio NogueiraCom o objetivo de estudar os efeitos de arranjos de fileiras no consórcio sorgo-feijão, instalou-se um experimento (março de 1992) no CNPMS/EMBRAPA, Sete Lagoas, MG, Brasil. Usaram-se duas linhagens de sorgo granífero (BR 007B e CMSXS ZIOB) em monocultura e em três arranjos de fileiras (plantio na mesma fileira, plantio em fileiras alternadas e duas fileiras de feijão nas entrelinhas do sorgo), mais um tratamento adicional (feijão em monocultura), no esquema fatorial (2 X 4) + 1 e delineamento de blocos inteiramente casualizados, com quatro repetições. Foi utilizado cultivar de feijão Ouro, de hábito de crescimento indeterminado (tipo II). Os rendimentos individuais das culturas foram maiores no arranjo em fileiras alternadas, mas suas médias não diferiram. das obtidas nos seus respectivos monocultivos. Independentemente da linhagem, os maiores rendimentos totais foram obtidos nos arranjos de fileiras alternadas e de duas fileiras de feijão nas entrelinhas do sorgo. Quando o consórcio foi feito usando a CMSXS 210B no arranjo de duas fileiras de feijão nas entrelinhas do sorgo, houve redução dorendimento de feijão e dos índices de equivalência de área (IEAs), devido a redução do número de vagens por planta. Concluiu-se que os arranjos em fileiras alternadas e de duas fileiras de feijão nas entrelinhas do sorgo podem ser usados no consórcio sorgo-feijão, todavia este último arranjo seria adequado apenas com cultivares de sorgo menos competitivos.Item Crescimento e produção do tomateiro cultivado sob condições de campo e de ambiente protegido(Horticultura Brasileira, 2001-07-30) Fayad, Jamil Abdalla; Fontes, Paulo Cezar Rezende; Cardoso, Antônio Américo; Finger, Fernando Luiz; Ferreira, Francisco AffonsoForam realizados dois experimentos, na Universidade Federal de Viçosa, objetivando caracterizar o crescimento e a produção de frutos pelo tomateiro cultivado sob condições de campo e de ambiente protegido. O primeiro, com a cultivar Santa Clara, cultivada a campo no sistema de cerca cruzada e sete cachos. O segundo, em estufa plástica, com o híbrido EF-50, conduzidas verticalmente e mantendo-se oito cachos. Ambos os experimentos foram delineados em blocos ao acaso, com quatro repetições. O primeiro constituído por oito e o segundo, por nove tratamentos. Em ambos os experimentos, os frutos acumularam mais matéria seca que os demais órgãos da planta. No primeiro experimento, os valores máximos de matéria seca total e de frutos, altura de planta, taxa de crescimento absoluto (G), taxa crescimento relativo (R), taxa assimilatória líquida (E) e índice de área foliar (L) foram 406,0 g planta-1; 207,0 g planta-1; 146,0 cm; 8.552,0 mg planta-1 dia-1; 87,0 mg g-1 dia-1; 38,0 mg dm-2 dia-1 e 4,1, respectivamente. Em ambiente protegido, os valores máximos daquelas características enumeradas anteriormente foram 398,0 g planta-1; 269,0 g planta-1; 85,0 cm; 5.710,0 mg planta-1 dia-1; 54,0 mg g-1 dia-1; 464,0 mg dm-2 dia-1 e 4,5, respectivamente. A produção total de frutos, no primeiro experimento, foi 94,8 t ha-1; destes, 93% foram classificados como comerciais, equivalente a 738,0 kg ha-1 dia-1. No segundo experimento, a produção total de frutos foi 115,4 t ha-1; destes, 94% foram classificados como comerciais, equivalente a 807,0 kg ha-1 dia-1.Item Crescimento vegetativo do abacaxizeiro, associado a fungos micorrízicos, com diferentes doses de fósforo(Revista Ceres, 1996-07) Siqueira, Dalmo Lopes de; Zambolim, Laércio; Cardoso, Antônio AméricoAvaliou-se a influência do fungo micorrízico vesículo-arbuscular Glomus etunicatum e do fósforo sobre características de crescimento do abacaxizeiro 'Smooth Cayenne', em condições de casa de vegetação. A colonização do sistema radicular do abacaxizeiro pelo fungo micorrízico aumentou com o aumento do fósforo aplicado no solo até 60 mg/dm^3, decrescendo a partir desse valor. Embora tenha sido observado alta percentagem de colonização do sistema radicular, o fungo micorrízico não resultou em benefícios para o crescimento do abacaxizeiro. O fósforo aplicado ao solo, antes do plantio das mudas, proporcionou aumentos no peso da matéria seca das raízes, número de folhas por planta, peso da matéria seca da folha D, na área foliar, peso da matéria seca das folhas e peso da matéria seca do caule.Item Cultura associada de feijão e milho XIII - retardamento de plantio de uma ou outra das culturas(Revista Ceres, 2001-09) Vieira, Clibas; Silva, Leandro Oliveira e; Cardoso, Antônio Américo; Araújo, Geraldo A. de AndradeO estudo foi conduzido em Coimbra, Minas Gerais, durante dois ”anos agrícolas". Os seguintes tratamentos foram utilizados durante a estação chuvosa (semeadura em outubro ou novembro): monocultivo de milho; plantio simultâneo de milho e feijão; milho semeado S, 10, 15 e 20 dias depois do feijão; e feijão semeado 5, 10, 15 e 20 dias depois do milho. Perto do experimento, foi estabelecido o feijão em monocultivo. No começo de março (estação seca), o feijão foi novamente semeado no meio do mesmo milharal, num único dia. Os resultados mostraram que o retardamento do plantio do milho beneficia o, feijão da estação chuvosa, mas reduz o rendimento daquela cultura em 7 a 27%. Quando o feijão foi plantado depois do milho, esta cultura foi beneficiada pelo adubo aplicado na leguminosa, a qual apresentou rendimentos muito baixos. O feijão da estação seca não foi afetado pelos tratamentos da estação chuvosa. Considerando os rendimentos do milho e dos dois plantios do feijão e, também, o índice de equivalência de ara, o melhor tratamento foi o de retardar em cinco dias a semeação do milho.Item Cultura associada de feijão e milho XIV - populações de plantas nos consórcios de plantio simultâneo e de substituição(Revista Ceres, 2002-11) Vieira, Clibas; Lima, Sebastião Ferreira de; Vieira, Rogério Faria; Cardoso, Antônio Américo; Araújo, Geraldo A. de AndradeEm Coimbra, MG, em dois anos agrícolas consecutivos, estudaram-se as combinações de 30, 40, 50 e 60 mil plantas de milho com 0, 75, 150 e 225 mil feijoeiros por hectare, ambas as culturas semeadas simultaneamente em novembro. Colhido o feijão, este foi novamente semeado (250 mil/ha) no meio do mesmo milharal, agora em processo de maturação (cultivo de substituição). Os dados obtidos incluíram altura do milho, plantas de milho acamadas e quebradas e produtividade do milho e das duas culturas de feijão. Estimaram-se também os índices de equivalência de área de cada combinação de consórcio, incluindo as duas produções de feijão. As maiores populações de milho tornaram-no mais alto, mais produtivo e com maior predisposição ao acamamento e quebra. As menores populações de milho permitiram maiores rendimentos do feijão semeado simultaneamente com ele; mesmo a população mais alta de feijoeiros não afetou a produtividade da gramínea O feijão do cultivo de substituição foi afetado igualmente pelas populações do milho. Todas as combinações de populações das duas culturas (milho feijão + feijão) aumentaram a produção de grãos por unidade de área.Item Divergência genética em feijoeiro em condições de inverno tropical(Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2002-08) Ferrão, Maria Amélia Gava; Vieira, Clibas; Cruz, Cosme Damião; Cardoso, Antônio AméricoO objetivo deste trabalho foi avaliar a divergência genética de genitores de feijão tolerantes e não-tolerantes às condições de inverno e de suas combinações híbridas. A distância generalizada de Mahalanobis, o método de agrupamento de otimização de Tocher e a técnica de variáveis canônicas foram os procedimentos multivariados utilizados. Nos cruzamentos, utilizaram-se cultivares de feijão que se adaptam bem às condições de inverno, ou seja: Vermelho 2157, Ouro Negro, Antióquia 8 e Ricopardo 896, e as cultivares comerciais não-tolerantes, EMCAPA 404 – Serrano, Carioca e EMCAPA 405 – Goytacazes. Os genitores e as combinações híbridas nas gerações F1, F2 e F3 foram avaliados em Coimbra, Minas Gerais, em quatro ensaios, nos anos de 1995 e 1996. A divergência genética dos germoplasmas foi influenciada pela temperatura e pelo estádio de melhoramento. As cultivares mais dissimilares foram Antióquia 8 e EMCAPA 404 – Serrano, e as mais similares fo- ram, Ouro Negro e Ricopardo 896. O rendimento de grãos e o número de vagens por parcela apresen- taram-se como as características de menor importância relativa no estudo da divergência genética. No entanto, como apresentaram baixa correlação genotípica com as demais características e eram as de maior importância no processo produtivo, não devem ser descartadas.Item Efeito da embalagem e do armazenamento a temperatura ambiente, no amadurecimento do caqui (Diospyrus kaki L.), Cultivar Taubate(Revista Ceres, 1997-03) Moura, Marcelo Amaral de; Lopes, Luiz Carlos; Miranda, Luiz Carlos Guedes de; Cardoso, Antônio AméricoO presente trabalho foi realizado na Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa, Minas Gerais, com o objetivo de se avaliarem as alterações na qualidade dos frutos de caquizeiro (Diospyros kaki L.),cultivar Taubaté, armazenados à temperatura ambiente, embalados ou não com filme plástico de PVC, Os caquis foram colhidos durante a safra de 1992, na Estação Experimental de Araponga, Minas Gerais, e transportados para o laboratório de pós-colheita da UFV, onde se realizou rigorosa seleção, com o intuito de padronizar visualmente os frutos quanto ao tamanho e à coloração. Os frutos foram acondicionados em 80 bandejas de poliestireno, com quatro frutos cada uma, sendo metade embalada individualmente com filme plástico de PVC. As bandejas foram deixadas sobre as bancadas do laboratório, à temperatura ambiente, isto é, variando de 19 a 25ºC, e umidade relativa entre 82 e 91%.Foram realizadas diariamente, durante 10 dias, análises físicas (% de perda de peso e firmeza da polpa) e químicas (clorofila total na casca, taninos solúveis, grau de adstringência, açúcares redutores e acidez titulável) nos frutos para se acompanharem as alterações durante o amadurecimento.0 delineamento experimental foi inteiramente casualizado, utilizando 20 tratamentos, provenientes de um fatorial 2 X 10, sendo presença e ausência de embalagem e 10 tempos de amostragem. Todos os tratamentos tinham quatro repetições, com quatro frutos por parcela. Chegou-se às seguintes conclusões: a utilização da embalagem acelerou alguns dos processos ligados ao amadurecimento, apresentando os frutos, durante os 10 dias de armazenamento, menor firmeza da polpa, maior acidez titulável e menor grau de adstringência, além de considerável redução na perda de peso. Durante os 10 dias de armazenamento ocorreu diminuição no teor de clorofila total, taninos solúveis, adstringência e firmeza da polpa. Por outro lado, houve aumento do teor de acidez titulável e de açúcares redutores.Item Efeito de doses de nitrogênio e de espaçamentos na produção e no perfilhamento da cana-planta(Revista Ceres, 1997-05) Paes, José Mauro Valente; Brito, Césio Humberto de; Amano, Manuel Inácio Vicente; Pozza, Edson Ampélio; Cardoso, Antônio AméricoConduziu-se este trabalho em condições de campo, na área experimental do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, com o objetivo de avaliar os efeitos de doses de nitrogênio em diversos espaçamentos entre sulcos na produção de colmos e no perfilhamento de três variedades de cana-de-açúcar. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, em parcelas subdivididas. Nas parcelas foram colocados os espaçamentos e, nas subparcelas, três variedades combinadas com três doses de nitrogênio, num esquema fatorial 3x3, com três repetições. A partir de 154 dias após o plantio (DAP) ocorreu morte dos perfilhos, exceção feita para o espaçamento de 1,90 m e a variedade NA56-79. Exceto na época da colheita, todas as demais épocas apresentaram redução do número de colmos por metro quadrado (NCM) em razão do aumento do espaçamento, e somente a partir de 126 DAP ocorreu aumento linear do NCM, em consequência da aplicação de doses crescentes de nitrogênio. A variedade NAS 6-79 apresentou maior capacidade de crescimento das gemas do que as variedades CB45-3 e RB739359, que mostraram grande capacidade de perfilhamento. A variedade RB739359, por ocasião da colheita, foi a única que mostrou aumento linear do NCM, por causa da aplicação de doses crescentes de nitrogênio. A aplicação de fertilizante nitrogenado promoveu aumento linear de toneladas de colmos por hectare (TCH) das variedades RB739359 e NA56-79, sendo maior a resposta da variedade RB739359. Nos espaçamentos mais reduzidos, a TCH apresentou maiores valores, embora as diferenças não tenham sido significativas.Item Efeitos de dessecantes, da época de colheita, do enleiramento e da chuva simulada no rendimento e na qualidade fisiológica das sementes de feijão(Revista Ceres, 2001-05-07) Domingos, Mpanzo; Silva, Antônio Alberto da; Silva, Roberto Ferreira da; Silva, José Francisco da; Cardoso, Antônio AméricoO presente trabalho foi conduzido em Coimbra, MG, na “estação chuvosa” do ano agrícola do 1995/96, para avaliar os efeitos da antecipação da colheita, pela dessecação química, e do enleramento, na presença e ausência de chuva simulada sobre o rendimento e a qualidade das sementes de feijão cv. Carioca. Aos 31 dias após a floração, quando as sementes se apresentavam com 35% de umidade, as plantas foram dessecadas com paraquat (400g i.a/ha) e com mistura paraquat + diquat (25og i.a.lha + 15og i.a./ha). As colheitas foram realizadas 37, 41 e 45 dias apés a floração. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelo teste de germinação (TG), pela primeira contagem do TG e pela condutividade elétrica, estes dois como índices de vigor. Os tratamentos avaliados não afetaram o rendimento das sementes. A dessecação química do feijoeiro proporcionou maiores porcentuais de sementes viáveis, independentemente do regime de chuva simulada e do tipo de debulha realizada. O atraso na época de colheita reduziu o vigor das sementes do feijão Carioca. 0 enleiramcnto de plantas prejudicou o vigor das sementes e seus efeitos foram agravados pela chuva simulada.Item Efeitos do paraquat e da mistura paraquat+diquat, como dessecantes, aplicados em diferentes épocas, no rendimento e na qualidade fisiológica das sementes de feijão(Revista Ceres, 1999-05) Silva, Antônio Alberto da; Domingos, Mpanzo; Cardoso, Antônio AméricoA pesquisa foi conduzida em condições de campo durante o período da “seca” (de 21.03 a 25.06.95), em Coimbra, MG, objetivando avaliar os efeitos da dessecação química do feijoeiro, em quatro épocas, no rendimento e na germinação das sementes. Utilizou-se e cultivar Carioca, na densidade de 200 mil plantas/ha e no espaçamento entre fileiras de 0,5 m. Além da colheita tradicional, foram usados os seguintes tratamentos: paraquat (400 g i.a./ha), paraquat + diquat (250 g i.a./ha + 150 g ia./ha) e testemunha, associados a quatro épocas de aplicação, ou seja, aos 30, 33, 36 e 40 dias após a floração plena (DAF), correspondendo na semente à umidade de 42, 40, 35 e 32%. Os produtos foram aplicados na dose de 2,0 um do pc. e volume de calda de 300 L/ha. Com base na umidade da semente, e dessecação química aos 33 e 36 DAF permitiu antecipação da colheita de pelo menos seis dias. Os dessecantes não interferiram no rendimento e na germinação da semente. Todavia, na primeira contagem do teste-padrão de germinação, as aplicações tardias (36 e 40 DAF) e a colheita tradicional (colheita antes da completa seca das plantas, permanecendo estas enleiradas por cinco dias até da debulha) prejudicaram o vigor da semente.