Navegando por Autor "Braccini, Maria do Carmo Lana"
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Item Avaliação de linhagens de cafeeiros quanto à tolerância ao alumínio pelo método do papel-solução(Bragantia, 2000) Martinez, Herminia Emilia Prieto; Braccini, Maria do Carmo Lana; Braccini, Alessandro de Lucca eDois experimentos foram desenvolvidos em germinador com o objetivo de se estabelecer um procedimento rápido para seleção de linhagens de cafeeiros tolerantes ao Al, determinar a concentração desse elemento na solução e avaliar a tolerância de 26 linhagens de café ao Al, utilizando o método do papel-solução. No primeiro experimento, sementes de duas linhagens de café foram postas a germinar em presença de diferentes concentrações de Al (0, 25, 35 e 65 mg.L -1 ) utilizando-se a técnica do papel-solução, e medindo-se o comprimento da raiz principal, após quarenta dias. A linhagem UFV 2237 mostrou-se mais sensível ao Al, comparada à UFV 3880, e a concentração de 35 mg.L -1 permitiu discriminar as linhagens quanto à tolerância. No segundo experimento, sementes de 26 linhagens de café foram colocadas para germinar na ausência e na presença de Al, na concentração de 45 mg.L -1 utilizando-se a técnica do papel-solução. O comprimento da raiz principal foi medido após quarenta e dois dias. As linhagens foram agrupadas em quatro classes de tolerância, pela análise de agrupamento, em função do percentual de redução no comprimento da raiz principal. A elevada diversidade genética apresentada pelas linhagens, quanto à tolerância ao Al, pode ser útil em programas de melhoramento do cafeeiro.Item Avaliação do ph da rizosfera de genótipos de café em resposta à toxidez de alumínio no solo(Bragantia, 2000) Martinez, Herminia Emilia Prieto; Braccini, Maria do Carmo Lana; Braccini, Alessandro de Lucca e; Mendonça, Sebastião Marcos deFoi realizado um experimento em casa de vegetação com o objetivo de avaliar a relação entre pH da rizosfera e tolerância ao Al de cinco genótipos de café, na presença e na ausência de calagem. As plantas de café foram desenvolvidas em caixas plásticas, com as raízes próximas da tampa. Após 90 dias as tampas foram removidas e uma fina camada de agar contendo indicador foi derramada sobre a superfície. Também foram avaliados a produção de biomassa seca da parte aérea e das raízes, o comprimento e a superfície de raízes. Quando o solo foi corrigido observou-se o desenvolvimento da coloração amarela próximo às raízes, indicando o abaixamento do pH em H2O. O resultado foi confirmado pela avaliação do pH do solo e da rizosfera com variações de 0,2 e 0,3 unidades de pH. Por outro lado, na presença de Al não houve diferença entre o pH do solo e o da rizosfera, indicando que a alteração no pH desta não parece ser o mecanismo de tolerância ao Al em cafeeiros, uma vez que os genótipos sensíveis e tolerantes apresentaram o mesmo comportamento.Item Técnicas de avaliação da toxidez do alumínio em plântulas de feijão (Phaseolus vulgaris L.) cultivadas em solução nutritiva(Revista Ceres, 1996-01) Braccini, Maria do Carmo Lana; Braccini, Alessandro de Lucca e; Martinez, Herminia Emilia Prieto; Pereira, Paulo Roberto GomesO acúmulo de A1 na região meristemática da raiz, avaliado pela coloração desenvolvida pelo uso da hematoxilina; o peso de matéria seca; a elongação radicular de plântulas submetidas & estresse de A1; e a capacidade de recuperação da taxa de crescimento após a exposição ao Al podem ser usados para avaliar a sensibilidade de diferentes variedades ao alumínio. Com base nessas considerações, foi conduzido um experimento em casa de vegetação, com o objetivo de correlacionar & sensibilidade de duas variedades de feijão, “Vermelho 2157' (sensível) e 'Carioca' (tolerante), com essas características. Plântulas das duas variedades foram submetidas a dois níveis de Al (0 e 3 ug/mL), durante periodos de 0, l, 4, 7, 13 e "25 horas, após os quais foram avaliadas a intensidade de coloração com hematoxilina e a elongação radicular. A capacidade de recuperação foi avaliada colocando-se as plântulas por 12 e 24 horas em solução nutritiva completa, após o período de estresse de A1 de 25 horas. Após o último período de recuperação, foi avaliado o peso de matéria seca das raízes., A coloração mais intensa na região meristemática, especialmente para a variedade “Vermelho 2157', indicou maior acúmulo de Al. Foi observada diferença entre as variedades com relação à elongação radicular, em curtos períodos de exposição ao A1. A capacidade de recuperação e o peso de matéria seca de raízes não se mostraram. diferentes entre as variedades tolerante e sensível. Dentre os procedimentos empregados, a redução relativa da elongação radicular (REDREL), após uma hora de exposição ao A1, e o número de raízes laterais, após o período de 24 horas de recuperação do estresse, mostraram-se os mais promissores como técnicas de seleção, seguidos pela coloração com hematoxilina, após sete horas de exposição ao Al. Os resultados sugerem que mecanismos de exclusão estejam envolvidos na tolerância ao Al por esta espécie.Item Tolerância de genótipos de café ao alumínio em solução nutritiva e em solo(Universidade Federal de Viçosa, 1999-12-01) Braccini, Maria do Carmo Lana; Martinez, Herminia Emilia PrietoForam conduzidos quatro experimentos em laboratório e em casa de vegetação para estudar a tolerância de genótipos de café ao alumínio. No primeiro experimento, vinte e seis genótipos de café foram avaliados pelo método do papel- solução. As sementes foram colocadas para germinar na ausência e na presença de Al, na concentração de 45 mg L -1 , e após quarenta e dois dias foi avaliado o comprimento da raiz principal. Os genótipos foram agrupados em quatro classes de tolerância em função do percentual de redução no comprimento da raiz principal. No segundo experimento, vinte e cinco genótipos de café foram estudados quanto à tolerância medida pela inibição no crescimento da parte aérea e das raízes e utilizando-se a técnica da hematoxilina. As plantas foram cultivadas em solução nutritiva na ausência e na presença de Al, na concentração de 8 mg L -1 durante 80 dias. Os resultados expressos em percentagem de inibição no comprimento da raiz principal causada pelo Al e no crescimento da parte aérea e das raízes, foram analisados pela técnica multivariada. Os genótipos foram separados nas classes tolerante, intermediária e sensível. Apenas três genótipos foram considerados tolerantes ao Al e seis sensíveis, enquanto que a maioria deles pertence à classe intermediária. O teste de coloração com hematoxilina não foi adequado para selecionar genótipos tolerantes ao Al. Foi conduzido um terceiro experimento com o objetivo de avaliar a relação entre alteração do pH da rizosfera e tolerância ao Al, de cinco genótipos, na presença e na ausência de calagem. Utilizou-se a técnica do agar-indicador no qual uma fina camada de agar contendo indicador é derramada sobre a superfície do solo. Quando o solo foi corrigido, observou-se o desenvolvimento da coloração amarela próximo às raízes, indicando abaixamento do pH. Observou-se variação de 0,2 e 0,3 unidades de pH entre solo e rizosfera. Entretanto, na presença de Al não houve diferença entre pH do solo e da rizosfera, indicando que alteração no pH da rizosfera não parece ser o mecanismo de possível tolerância ao Al em cafeeiros. O quarto experimento teve como objetivo avaliar o crescimento da parte aérea e das raízes e a composição mineral de três cultivares de café, cultivados em coluna de solo, formada por três anéis, com diferentes saturações por Al na camada superficial e elevada acidez subsuperficial. A acidez foi neutralizada com doses de carbonatos de cálcio e de magnésio para reduzir a saturação por Al de 70 para 45, 29, 0 e 0%. Após oito meses de cultivo, foram avaliados produção de biomassa seca da parte aérea e das raízes, comprimento e superfície das raízes em cada anel. Nos tecidos foram determinadas as concentrações de Al, P, K Ca, Mg, Fe, Mn, Cu e Zn. Tanto o cultivar sensível (Catuaí Vermelho – UFV 2147) quanto os tolerantes (Catuaí Amarelo – UFV 2149 e Icatu – IAC 4045) emitiram raízes em camadas de solo com alta saturação por Al. Entretanto, a elevada saturação por Al reduziu o comprimento e a superfície das raízes do cultivar Catuaí Vermelho. A calagem reduziu a concentração de Cu e de Zn na planta; desta forma, a produção de biomassa seca da parte aérea e das raízes das cultivares Catuaí Vermelho e Icatu foi maior sem a correção da acidez do solo.