Navegando por Autor "Araújo, Raunira da Costa"
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Item Crescimento e produção do maracujazeiro-amarelo em resposta à nutrição potássica(Revista Brasileira de Fruticultura, 2005-10-09) Araújo, Raunira da Costa; Bruckner, Claudio Horst; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; Venegas, Victor Hugo Alvarez; Dias, José Maria Moreira; Pereira, Walter Esfraim; Souza, Juliano Almeida deAvaliaram-se os efeitos da nutrição potássica sobre o crescimento e a produção do maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) cultivado em solução nutritiva. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, de janeiro a outubro de 1999, utilizando-se do delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por cinco doses de K (1; 2; 4; 6 e 8 mmol/L), na solução nutritiva de Hoagland e Arnon, modificada. A unidade experimental foi constituída por um vaso plástico de 20 L, contendo uma planta/vaso, tendo como substrato areia lavada. O sistema hidropônico utilizado foi do tipo circulante, e as readições dos nutrientes foram baseadas na condutividade elétrica da solução e no teor de K. O aumento da concentração de K na solução nutritiva resultou em aumentos lineares no comprimento dos ramos, vingamento e diâmetro equatorial de frutos. A produção de frutos por planta e o peso médio de frutos aumentaram com o aumento da concentração de K na solução, com pontos de máximo correspondente a 6,43 e 6,24 mmol/L de K, respectivamente. O tempo transcorrido entre a fecundação da flor e a maturação do fruto foi reduzido com o aumento da concentração de K na solução nutritiva. O aumento da concentração de K na solução nutritiva não exerceu efeito sobre o comprimento médio dos frutos de maracujazeiro-amarelo.Item Produção, qualidade de frutos e teores foliares de nutrientes no maracujazeiro amarelo em resposta à nutrição potássica(Universidade Federal de Viçosa, 2001-11-26) Araújo, Raunira da Costa; Bruckner, Claudio Horst; http://lattes.cnpq.br/1275926609227930A produção de frutas no Brasil é uma das atividades mais importantes do negócio agrícola. Dentre as fruteiras que apresentam potencial de cultivo, o maracujazeiro é uma das mais importantes e seu cultivo tem crescido nos últimos anos. Diante do potencial que tem a cultura e pelo importante papel que o K exerce na nutrição de fruteiras, o objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da nutrição potássica sobre características de crescimento, produção e qualidade dos frutos, teores foliares de nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Fe, Mn e Zn) e relações N/K, K/Ca, K/Mg, K/(Ca + Mg), N/P e Fe/Mn associados às melhores respostas de características importantes para a indústria e para o consumo in natura. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil, de janeiro a outubro de 1999, tendo sido instalado em arranjo fatorial 4 x 5, em sub-blocos com 20 tratamentos e uma repetição. Os tratamentos foram constituídos da combinação de quatro híbridos com cinco doses de K (1, 2, 4, 6 e 8 mmol/L), na solução nutritiva de HOAGLAND e ARNON. Como do ponto de vista prático as diferenças entre os híbridos usados no experimento apresentavam pouca relevância e estes foram usados apenas para garantir a polinização entre as plantas, optou-se então por analisar os dados no delineamento de blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições, onde cada híbrido constituiu-se em um bloco. A unidade experimental foi constituída por um vaso plástico de 20 L, contendo uma planta/vaso, em espaçamento de 0,5 x 1,0 m. O sistema hidropônico utilizado foi do tipo circulante, em que de cada caixa saía uma tubulação que irrigava por gravidade, a uma vazão de 10 L/h, um vaso em cada bloco. O substrato utilizado foi areia lavada e o volume drenado dos vasos de cada tratamento era coletado em caixas, equipadas com chave automática de mercúrio, a qual, atingindo o volume de 40 L, acionava o bombeamento da solução para a caixa do tratamento de origem. As readições dos nutrientes foram baseadas na condutividade elétrica da solução, adotando-se depleção máxima de 60% nos primeiros 5 meses e de 20% após esse período. Na colheita, foram avaliadas características de produção e qualidade dos frutos, sendo a composição mineral avaliada em amostras foliares coletadas aos dois, quatro, seis e oito meses após o transplantio. O aumento da concentração de K na solução nutritiva resultou em aumentos lineares no comprimento dos ramos, vingamento dos frutos, número de frutos por planta, diâmetro dos frutos, número de sementes por fruto, espessura e teor relativo de água no pericarpo e teor de vitamina C do maracujazeiro amarelo. A produção de frutos por planta aumentou com o aumento da concentração de K na solução nutritiva, com ponto de máximo correspondente a 6,43 mmol/L de K. O peso médio de frutos e a acidez total titulável no suco dos frutos de maracujá-amarelo aumentaram de forma quadrática com o aumento da concentração de K na solução nutritiva, com pontos de máximo correspondentes a 6,24 e 5,27 mmol/L de K, respectivamente. O aumento da concentração de K na solução nutritiva reduziu o tempo transcorrido da fecundação da flor à maturação do fruto e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável do suco dos frutos. O comprimento dos frutos, o rendimento de extração de polpa, o potencial osmótico e o pH do suco não foram influenciados pelas doses de K utilizadas. Houve efeito das concentrações de K na solução nutritiva sobre as concentrações foliares de N, K, Ca, Mg, S, B, Mn e Zn. Os teores foliares associados à produção de frutos de máxima eficiência econômica na média da terceira e quarta épocas de amostragem foram: 2,12; 0,29; 2,24; 0,76; 0,23 e 0,27 dag/kg de N, P, K, Ca, Mg e S; e 74, 83, 112 e 23 mg/kg de B, Fe, Mn e Zn. As relações N/K, K/Ca, K/Mg, K/(Ca + Mg), N/P e Fe/Mn no tratamento que proporcionou a produção de máxima eficiência econômica na média da terceira e quarta épocas de amostragem foram de 0,95; 2,90; 9,72; 2,27; 7,34 e 0,74, respectivamente.