Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://locus.ufv.br//handle/123456789/17068
Tipo: Artigo
Título: Late-onset sepsis in preterm children in a neonatal intensive care unit: a three-year analysis
Autor(es): Freitas, Brunnella Alcantara Chagas de
Peloso, Mirene
Manella, Lilyane Damasceno
Franceschini, Sylvia do Carmo Castro
Longo, Giana Zarbato
Gomes, Andréia Patrícia
Siqueira-Batista, Rodrigo
Abstract: To evaluate the prevalence factors and etiologies associated with late neonatal sepsis in preterm neonates in a neonatal intensive care unit. Methods: This was a cross-sectional study of secondary data pertaining to preterm neonates admitted to the neonatal intensive care unit between 2008 and 2010 and was gathered from medical charts. The outcome variable, late neonatal sepsis, was characterized using the Brazilian national health surveillance agency criteria. Pearson’s Chi-squared test, Fisher’s exact test and the linear trend Chi-squared test were used to assess the qualitative variables for linear trends. The statistical significance level was set at p < 0.05. Bivariate and multivariate analyses of the independent and dependent variables were conducted to obtain a measure of the effect and prevalenceratios, considering a p-value of less than 0.20 to indicate statistical significance. Results: This study included 267 preterm neonates. Of the participants, 28.5% were characterized as having late-onset sepsis. Positive blood cultures were recorded for 17.1% of the neonates. Death occurred in 8.2% of the total cases, and of these deaths, 68.2% occurred within the sepsis group. Three deaths were associated with positive blood cultures, all of which grew Gram-negative bacteria. The bivariate analysis demonstrated that as the gestational age and birth weight decreased, the prevalence of late-onset sepsis trended upward. Ten or more days on mechanical ventilation was associated with late-onset neonatal sepsis in 80.8% of cases. Peripherally inserted central catheters left in place for 11 or more days were associated with late-onset neonatal sepsis in 76.2% of cases. The multivariate analysis demonstrated that a peripherally inserted catheter left in place for less than 11 days was associated with late-onset neonatal sepsis. Gram-negative bacteria, including Klebsiella pneumoniae and Escherichia coli, were the most frequent causative agents. Conclusions: Late sepsis remains a concern because of its prevalence in intensive care units and because it increases the number of invasive procedures that preterm children usually undergo in these units. The authors emphasize the expanding role of Gram-negative bacteria in late-onset neonatal sepsis and the need for more efficient methods to identify confirmed sepsis.
Avaliar a prevalência, os fatores e os agentes etiológicos associados à sepse neonatal tardia em pré-termos de uma unidade de terapia intensiva neonatal. Métodos: Estudo transversal, de dados secundários de prontuários de pré-termos admitidos em uma unidade de terapia intensiva neonatal, no triênio 2008-2010. Caracterizou-se a variável desfecho sepse neonatal tardia pelos critérios da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Empregaram-se os testes do Qui-quadrado de Pearson, exato de Fisher ou Qui-quadrado de tendência linear para as variáveis qualitativas. Considerou-se significante p<0,05. Realizaram-se análises bivariadas e multivariadas entre as variáveis independentes e a dependente, obtendo-se como medida de efeito as razões de prevalências, considerando-se p<0,20. Resultados: Participaram do estudo 267 prematuros. Destes, 28,5% evoluíram com sepse tardia, com positividade de hemocultura em 17,1%. Evoluíram a óbito 8,2% dos pré-termos e, destes, 68,2% eram do grupo sepse. Associaram-se à hemocultura positiva três óbitos, todos com a participação de Gram-negativos. Na análise bivariada para o desfecho sepse tardia observou-se que, à medida que decresceram a idade gestacional e o peso ao nascer, houve aumento de sua prevalência. A duração de ventilação mecânica e de cateter central de inserção periférica por períodos iguais ou superiores respectivamente a 10 e 11 dias se associaram ao desfecho sepse neonatal tardia em 80,8% e 76,2% dos pré-termos. Na análise multivariada, permaneceu como fator associado à sepse tardia o tempo de cateter central de inserção periférica igual ou superior a 11 dias. Houve maior participação dos Gram-negativos como agentes etiológicos, sendo mais frequentes a Klebsiella pneumoniae e a Escherichia coli. Conclusões: A sepse tardia mantém-se uma preocupação por sua prevalência nas unidades de terapia intensiva e pela associação a procedimentos invasivos a que são submetidos os pré-termos. Ressaltam-se a tendência à emergência dos Gram-negativos na participação da sepse neonatal tardia e a necessidade de melhores e mais eficientes métodos para identificar os quadros de sepse comprovada.
Palavras-chave: Sepsis
Intensive care units
Neonatal
Infant
Premature
Microbiology
Editor: Revista Brasileira de Terapia Intensiva
Tipo de Acesso: Open Access
URI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-507X2012000100012
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17068
Data do documento: 1-Mar-2012
Aparece nas coleções:Artigos

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
artigo.pdftexto completo269,56 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.