Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://locus.ufv.br//handle/123456789/20668
Tipo: Artigo
Título: Efeitos de desfolhas sobre o início do florescimento da soja cultivada no inverno
Autor(es): Campêlo, José Elivalto Guimarães
Sediyama, Tuneo
Rocha, Valterley Soares
Sediyama, Carlos Sigueyuki
Abstract: Foram instalados dois experimentos durante o inverno, na Universidade Federal de Viçosa, um no campo e outro em casa de vegetação, para avaliar o efeito da remoção gradativa de folhas trifolioladas sobre o início do florescimento da soja, utilizando-se os cultivares UFV-1, Paranaíba e IAC-8. A remoção foliar foi iniciada no estádio VE, indo até o estádio R1 (8), não sendo permitido o surgimento posterior de folhas e ramos nos nós desfolhados. Em ambos os experimentos utilizou-se delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, num esquema de parcelas subdivididas, com os cultivares casualizados nas parcelas, e os tratammtos de desfolhas nas subparcelas. Ajustaram-se regressões lineares com as características números de dias para o inicio do florescimento, número de nós e altura de plantas no florescimento, em função do número de folhas trifolioladas removidas da haste principal. Em nenhum dos experimentos foi constatada influência da desfolha no número de dias para o inicio do florescimento no cultivar UFV-1, que se mostrou mais precoce para florescer. Por sua vez, no cultivar Paranaíba ocorreu atraso no experimento de campo, no qual se verificou temperatura inferior à da casa de vegetação, enquanto no IAC-8 o atraso ocorreu apenas na casa de vegetação, e ambos apresentaram maior período juvenil. Nos dois experimentos, em todos os cultivares, a desfolha acelerou a formação de novos nós, com redução gradativa do intervalo de tempo para sua formação. Porém, a altura de planta foi drasticamente reduzida, com isso evidenciou-se bem a falta de fotoassimilados suficientes à formação normal dos internódios. Em síntese, foi possível concluir que: a) a desfolha interferiu menos na indução floral do cultivar UFV-1; contudo, constatou-se o florescimento, nos três cultivares, mesmo em plantas com remoção total de folhas. b) O florescimento em determinado nó ocorreu mesmo que não houvesse folhas, imediatamente, acima ou abaixo deste. A posição da desfolha não interferiu na indução floral. c) Cultivares de ciclos mais tardios mostraram-se mais sensíveis à desfolha. d) A desfolha alterou, de forma diferenciada entre os cultivares estudados, o período da emergência à floração, o número de nós formados e a altura da planta.
Two experiments were conducted during the winter at the Universidade Federal de Vioosa, one under field and other greenhouse conditions, to study the effect of the gradual removal of leaves on floral initiation of soybean (Glycine max (L.) Merrill), using the cultivars UFV-1, Paranaiba and IAC-8. Foliage removal started at the VE, stage continuing up to the R1 stage. Further appearance of leaves and branches in the defoliated nodes was not allowed. Both experiments were arranged in a randomized block design with four replications in a split plot scheme, with the cultivars in plots and the treatment in the split plots. Linear regressions were fitted according to the traits number of days before flowering, number of nodes and plants height at flowering, as a function of the number of leaves removed from the main stem. No significant defoliation influence was found in either experiment on number of days before flowering for cultivar UFV-1, which presented earlier flowering. However, the Paranaiba field experiment was delayed due to lower temperature, as compared to the greenhouse experiment. In the IAC-8 experiment, there was a delay only under greenhouse conditions, with the cultivars presenting greater juvenile period. In both experiments, defoliation induced the formation of new; nodes for all cultivars, with gradual reduction in its time interval. However, plant height was drastically reduced, showing the lack of synthetized nutrients, which would be needed for the normal formation of intemodes. Overall, it was possible to conclude that: a) defoliation had less influence on floral induction of the UFV-1 cultivar. However, inflorescence was established in the three cultivars, even in plants presenting total removal of leaves. b) Inflorescence in a particular node occurred even in the absence of leaves, immediately above or below it. Defoliation position did not influence flowering. c) Late cycles cultivars were more sensitive to defoliation. d) Defoliation altered the period from emergence to inflorescence, the number of nodes and the plant height, in a differentiated way among the cultivars.
Palavras-chave: Desfolhas
Florescimento da soja
Soja cultivada no inverno
Editor: Revista Ceres
Tipo de Acesso: Open Access
URI: http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/2557
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20668
Data do documento: 12-Set-1999
Aparece nas coleções:Fitotecnia - Artigos

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
artigo.pdftexto completo782,22 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.