Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://locus.ufv.br//handle/123456789/13428
Tipo: Artigo
Título: Flora fanerogâmica do campus da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais
Autor(es): Eisenlohr, Pedro Vasconcellos
Carvalho-Okano, Rita Maria de
Vieira, Milene Faria
Leone, Fernanda Regis
Stringheta, Ângela Cristina Oliveira
Abstract: O campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa, Minas Gerais (20 o 35’ a 28 o 50’S e 42 o 45’ a 43 o 00’W) sempre primou, desde 1926, pelo cuidado com seus jardins, mas não existem levantamentos de sua composição florística. Os objetivos do presente trabalho foram identificar as fanerógamas ornamentais no campus-sede da UFV; calcular a freqüência de plantio de espécies arbóreas; verificar quais táxons são nativos do Brasil e quais são exóticos; e comparar os resultados de alguns levantamentos florísticos realizados em universidades brasileiras. Foram realizadas caminhadas para coleta dos espécimes vegetais (herbáceas, subarbustivas, arbustivas, arbóreas, trepadeiras e as palmeiras) e contagem de indivíduos arbóreos. No total, foram identificadas 110 espécies, pertencentes a 92 gêneros e 51 famílias (duas das quais, gimnospermas). As arbóreas, se incluídas as palmeiras, corresponderam à 42,73% do total amostrado. As famílias mais ricas em espécies foram Leguminosae (11 espécies), Arecaceae (nove) e Agavaceae (oito). Licania tomentosa (oiti), nativa do Brasil, e Michelia champaca (magnólia), asiática, foram as espécies arbóreas com maior freqüência de plantio. Espécies exóticas (68%) predominaram em relação às nativas. Disseminação de espécies invasoras e a existência de plantas tóxicas são características desfavoráveis do paisagismo da UFV. Por outro lado, espécies nativas ameaçadas cultivadas na localidade, como Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil), contribuem para a educação ambiental e para a conservação biológica “ex situ”. Por fim, diferentes campi universitários mostram particularidades em sua ornamentação florística, provavelmente relacionadas ao histórico e ao tipo de construção que possuem.
The campus of Federal University of Viçosa (UFV), Viçosa, Minas Gerais state (20 o 35’ to 28 o 50’S and 42 o 45’ to 43 00’W), has been maintaining its gardens since 1926, but there is a lack of floristic surveys. We aimed to produce a checklist for phanerogamic species at UFV campus; calculate the frequency of cultivated tree species; verify which taxa are Brazilian and which are not; and compare our results with surveys of other campi in Brazil. Plant specimen collection (herbs, shrubs, trees, lianas and palms) and counting of trees were accomplished. Taxa survey totalized 110 species, belonging to 92 genera and 51 botanical families (two gymnosperms families). Trees, if including palms, corresponded to 42.73% of total survey. The richest families were Leguminosae (11 species), Arecaceae (nine) and Agavaceae (eight). The tree species with greater number of cultivated individuals were Licania tomentosa (“oiti”), a Brazilian species, and Michelia champaca (“magnolia”), Asian. Exotic species (68%) were in larger number than native species. Dissemination of invasive and toxic species are inappropriate characteristics of UFV campus landscaping. On the other hand, threatened native species, such as Caesalpinia echinata Lam. (‘pau-brasil’) contribute to environmental education and “ex situ” biological conservation. Brazilian campi have presented particularly choices on floristic composition, probably related with historical and construction aspects.
Palavras-chave: Plantas ornamentais
Paisagismo
Campus UFV
Editor: Revista Ceres
Tipo de Acesso: Open Access
URI: http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/3332
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13428
Data do documento: Jun-2008
Aparece nas coleções:Artigos

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
3332-4991-1-PB.pdfTexto completo99,8 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.